Justiça reconhece gravidade do crime e determina medida cautelar como forma de proteger a criança.
No último domingo, (21/07), o juiz Henrique Sousa Gomes decretou a prisão preventiva de Nelson Nede Lopes de Sousa, 40 anos, acusado de estuprar seu próprio filho de apenas 9 anos, no município de Miguel Leão.
Crime e reação da comunidade
Os acontecimentos que levaram à prisão do pai se desenrolaram na última sexta-feira (19/07). De acordo com a Polícia Militar de Miguel Leão, moradores da vizinhança relataram que, há dias, estavam ouvindo gritos desesperadores vindos da residência do agressor. Preocupados com o bem-estar da criança, um grupo de vizinhos decidiu e foi até a casa de Nelson, onde se depararam com a cena chocante do abuso.
Imediatamente, os vizinhos acionaram as autoridades locais, que se deslocaram até o local.
A gravidade da situação ficou evidenciada não apenas pelos gritos da criança, mas também pelas condições em que ela se encontrava.
Após a abordagem policial, o menino foi encaminhado para a proteção dos avós, dado que sua mãe, supostamente, enfrenta problemas sérios relacionados ao consumo de álcool e não poderia proporcionar o cuidado necessário.
Medidas judiciais e acompanhamento da vítima
Na decisão do juiz Henrique Sousa Gomes, foi ressaltado que a liberdade do acusado representava uma séria ameaça tanto para a segurança pública quanto para a segurança individual da vítima. O juiz argumentou que, mantendo Nelson em liberdade, o risco de novos crimes contra a criança se tornaria elevado, especialmente considerando que o pai reside sob o mesmo teto que o garoto.
Atualmente, a criança de 9 anos está sendo acompanhada por uma equipe multidisciplinar. A proteção e o bem-estar do menor se tornaram prioridade para as autoridades locais, que visam garantir que a criança tenha um ambiente seguro e acolhedor neste momento delicado.