segunda-feira, 9 de setembro de 2024

Desperte para o Acordo: mais de R$ 1 milhão de reais são acordados em mutirão bancário em Pedro II

 Parceria entre a Corregedoria Geral da Justiça do Piauí (CGJ-PI) com o Núcleo Permanente de Soluções de Conflitos e Cidadania (Nupemec), o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc), e o Banco do Brasil e Bradesco, a Comarca de Pedro II divulgou os resultados das duas etapas do projeto Desperte para o Acordo, realizadas, respectivamente, em maio e agosto de 2024.

Segundo o relatório, foram realizadas 467 audiências, que resultaram em mais de 190 acordos, configurando no montante de R$ 1.142.346 (um milhão, cento e quarenta e dois mil, trezentos e quarenta e seis reais) em valores acordados.

Para o corregedor-geral da Justiça do Piauí, desembargador Olímpio Galvão, a pauta concentrada objetivou diminuir a judicialização de conflitos na Comarca.

Estamos celebrando os resultados das duas etapas do Desperte para o Acordo na Comarca de Pedro II, em que buscamos não apenas incentivar a busca por uma Justiça mais pacífica e consensual, mas também, reduzirmos os acervos da Comarca para uma prestação mais célere ao jurisdicionado pedrossegundense”, afirma o corregedor-geral da Justiça, desembargador Olímpio Galvão.


De acordo com o supervisor do Nupemec, desembargador Costa Neto, a pauta concentrada trará grandes benefícios à Comarca: “Esta ação em colaboração com a Corregedoria é de suma importância para a sociedade local, pois permite não apenas que a população possa negociar diretamente com os bancos o seu eventual litígio, mas também, garante uma maior redução no acervo dos processos bancários presentes na Comarca”, declara o desembargador Costa Neto.



Segundo o juiz e coordenador do Nupemec, Virgílio Madeira Filho, os mutirões foram resultados do engajamento de todos os parceiros na busca por uma Justiça mais consensual, pautada no diálogo: “Acredito que estes esforços concentrados contribuíram para redução da excessiva judicialização em Pedro II, promovendo uma prestação jurisdicional mais célere, eficaz e satisfatória para as partes na Comarca, trazendo soluções adequadas aos seus conflitos”, concluiu o magistrado.

Fonte TJ Piauí