Sindicato denuncia trabalho escravo em empresa da limpeza pública de Teresina
Da Redação do Portal AZ
Uma denúncia protocolada na Superintendência do Regional do Trabalho (SRTE) dá conta de que a empresa Revita, que faz limpeza urbana de Teresina, está estendendo a jornada de trabalho sem pagar hora extra, não pagar o ticket alimentação e o vale-transporte, além de promover assédio moral e trabalho em condições ‘subumanas’.
Uma denúncia protocolada na Superintendência do Regional do Trabalho (SRTE) dá conta de que a empresa Revita, que faz limpeza urbana de Teresina, está estendendo a jornada de trabalho sem pagar hora extra, não pagar o ticket alimentação e o vale-transporte, além de promover assédio moral e trabalho em condições ‘subumanas’.
O Sindicato usou o termo “sistema de escravidão” para se referir às condições em que os trabalhadores da limpeza pública de Teresina estão trabalhando.
O atraso no pagamento dos vales-transporte e alimentação já estaria completando um mês. Além disso, a empresa estaria pagando a uns trabalhadores e a outros não, o que, segundo o sindicato, cria um ambiente de transtorno entre os empregados.
Os trabalhadores da empresa denunciada somam 1.016 pessoas, incluindo mulheres admitidas na varrição de ruas.
Segundo a denúncia encaminhada à SRTE, os trabalhadores cumprem jornada de trabalho diária muito acima da máxima permitida pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. Segundo a denúncia, os trabalhadores deveriam deixar os pontos de transporte às 7 da manhã e retornar às 15h20, mas somente voltam às 16h30 – ou nove horas e meia depois do início da jornada.
Os trabalhadores, diz o sindicato, assinam o livro de ponto “já com todos os pontos preenchidos de maneira uniforme às 15h20, desvirtuando a realização de horas suplementares”.
O sindicato denuncia também que nos ônibus onde são levados aos locais de trabalho, os trabalhadores viajam junto com equipamentos e ferramentas, como máquinas roçadeiras, facões, enxadas e até líquidos inflamáveis, como gasolina.
Outro problema seria do fornecimento de equipamentos de proteção individual inadequados e em quantidade insuficiente para as tarefas de limpeza, como luvas de tecido em vez de luvas impermeáveis que evitam risco de contaminação biológica dos garis.
O vestuário também seria inadequado. O Sindicato reclama do fornecimento de roupas em tactel, que é um tecido sintético, que por isso mesmo aumentaria a sensação de calor.
O não pagamento de benefícios como o vale-transporte e o vale-alimentação, de acordo com a denúncia do sindicato, reforçaria o assédio moral e o desrespeito à dignidade da pessoa humana, diz o Sindicato, que pediu providências e fiscalização à superintendente regional do Trabalho e Emprego no Piauí, Paula Mazullo.
Veja abaixo o documento encaminhado para o Ministério do Trabalho
O atraso no pagamento dos vales-transporte e alimentação já estaria completando um mês. Além disso, a empresa estaria pagando a uns trabalhadores e a outros não, o que, segundo o sindicato, cria um ambiente de transtorno entre os empregados.
Os trabalhadores da empresa denunciada somam 1.016 pessoas, incluindo mulheres admitidas na varrição de ruas.
Segundo a denúncia encaminhada à SRTE, os trabalhadores cumprem jornada de trabalho diária muito acima da máxima permitida pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. Segundo a denúncia, os trabalhadores deveriam deixar os pontos de transporte às 7 da manhã e retornar às 15h20, mas somente voltam às 16h30 – ou nove horas e meia depois do início da jornada.
Os trabalhadores, diz o sindicato, assinam o livro de ponto “já com todos os pontos preenchidos de maneira uniforme às 15h20, desvirtuando a realização de horas suplementares”.
O sindicato denuncia também que nos ônibus onde são levados aos locais de trabalho, os trabalhadores viajam junto com equipamentos e ferramentas, como máquinas roçadeiras, facões, enxadas e até líquidos inflamáveis, como gasolina.
Outro problema seria do fornecimento de equipamentos de proteção individual inadequados e em quantidade insuficiente para as tarefas de limpeza, como luvas de tecido em vez de luvas impermeáveis que evitam risco de contaminação biológica dos garis.
O vestuário também seria inadequado. O Sindicato reclama do fornecimento de roupas em tactel, que é um tecido sintético, que por isso mesmo aumentaria a sensação de calor.
O não pagamento de benefícios como o vale-transporte e o vale-alimentação, de acordo com a denúncia do sindicato, reforçaria o assédio moral e o desrespeito à dignidade da pessoa humana, diz o Sindicato, que pediu providências e fiscalização à superintendente regional do Trabalho e Emprego no Piauí, Paula Mazullo.
Veja abaixo o documento encaminhado para o Ministério do Trabalho