Vítima suspeita que homem filmado em gestos obscenos já atua há 14 anos
Vizinho relata comportamento de acusado; polícia continua as buscas pelo suspeito.
Uma mulher identificou o homem que foi filmado se masturbando em uma rua do Centro de Teresina, próximo a uma escola. A vítima afirma que relembrou a cena vivida em 2002 quando assistiu ao vídeo divulgado nas redes sociais nesta terça-feira (06). A polícia ainda não localizou o suspeito.
A mulher, que não quis ser identificada, disse que, na ocasião, ela estava em uma parada de ônibus na avenida Joaquim Ribeiro, quando percebeu um homem em gestos obscenos próximo a ela. A vítima acredita que seja a mesma pessoa que aparece no vídeo. Perto do local, há três escolas.
“Quando eu vi o vídeo o reconheci porque ele estava fazendo do mesmo jeito. Era a mesma cena. Eu estava numa parada de ônibus, sozinha. Era domingo e não tinha ninguém na rua. Eu percebi quando ele parou o carro na minha frente, mas como eu estava dispersa, não percebi que ele tinha saído do carro. Uns 15 minutos depois percebi que ele estava se masturbando e aí eu sai correndo”, relatou a mulher.
Ela disse ainda que tem medo de formalizar a denúncia junto à polícia porque não sabe se é o mesmo homem. Mas garante que a cena era parecida com a que presenciou há 14 anos e lamenta que este tipo de comportamento ainda seja frequente perto de escolas.
Um rapaz que afirma morar na mesma rua do acusado, no bairro Vermelha, informou ao Portal que também identificou o homem quando recebeu o vídeo. De acordo com o vizinho do suspeito, ele sempre teve um comportamento estranho e que é muito reservado. “Meu padrasto mesmo sempre desconfiou do comportamento dele. Não fala com ninguém e a casa onde ele mora com uma senhora sempre está fechada, as portas e janelas sempre trancadas”, disse.
Policiais do 1º DP estiveram no início da manhã na casa apontada como sendo a do acusado. De acordo com delegado Jucier Alves, responsável pelo caso, o homem não será preso. O crime de ato obsceno é considerado uma infração de menor potencialidade e, por isto, a justiça é quem vai analisar o caso.
“Ele não foi localizado no endereço que nos foi informado. Era a casa de familiares e eles não souberam dizer onde o suspeito estava. As buscas continuam. Será aberto o procedimento e encaminhado à justiça. Se ele for considerado culpado, pode receber até um ano de prisão”, explicou o delegado sem dar maiores informações para não prejudicar as investigações.
