quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Infectologista explica diminuição da mortalidade de pessoas com Aids

Infectologista explica diminuição da mortalidade de pessoas com Aids

Relações sexuais são responsáveis pela maioria dos casos no Piauí

Cerca de 85% dos casos de aids registrados no Piauí são transmitidos por relações sexuais. A mortalidade dessas pessoas, ao longo do tempo, foi diminuindo por conta da disseminação das informações sobre a importância do diagnóstico precoce e do acesso aos medicamentos usados no tratamento.

Raoni Barbosa/Revista Cidade Verde
Segundo a infectologista Elna Amaral, não existem mais grupos de risco, como eram classificados até a década de 1990. A médica explica que há comportamentos e estilos de vida que deixam as pessoas mais propensas a contraírem a doença.

Ela explica que a mulher e o homossexual são mais suscetíveis porque tem contato com o esperma. Quando o homem é infectado, o esperma é rico em vírus. "Temos determinados comportamentos mais comuns entre profissionais do sexo, que possuem vários parceiros, e usuários de droga, que compartilham seringas. Também o sexo entre dois homens por causa do sexo anal, que tem aumento do risco de lesões e o contato do esperma com o sangue aumenta a chance de transmissão. A mucosa vaginal está mais predisposta a relação do que o ânus. O esperma é rico em vírus e a mulher é quem recebe esse esperma", comentou.

O aumento no número de casos entre idosos se deve ao fato de que esse grupo está vivendo mais e mantendo o comportamento sexual ativo. Além disso, os idosos ainda têm resistência em relação ao preservativo. "É um grupo que está experimentando a prática sexual e eles não se previnem da forma adequada porque são da geração anterior ao preservativo. Há uma despreocupação em relação a isso", disse.

Os principais sintomas de manifestação da aids são falta de apetite, feridas na pele e na boca difíceis de sarar, gripes repetidas, resfriados, dores de gargante e diarreias prolongadas.

fonte cidadeverde.com