Agenciador vendia kit com "drogas e garotas" e usava site para programas
A Polícia Civil divulgou na tarde desta segunda-feira a relação dos presos da operação Stone deflagrada na manhã de hoje contra o tráfico de drogas e prostituição em Teresina. O delegado do Grego, Thales Gomes, revelou que o agenciador – Francisco Portela Sampaio Neto, 22 anos, conhecido como Neto Portela, é acusado de oferecer garotas aos clientes que pagavam por programa associado ao consumo de drogas. A rede de prostituição atuaria no bairro Dirceu Arcoverde e oferecia um “pacote” com “drogas e garotas de programas”.
Para a prisão do suposto agenciador, a polícia armou um flagrante. Um policial civil se passou por cliente e marcou um encontro com Neto Portela. Durante a negociação no conjunto Tancredo Neves, local onde ele mora, o policial e o delegado deram voz de prisão.
Thales Gomes informou que Neto Portela estava usando um site na internet – Viva Anúncios – para marcar encontros. Lá, ele se identifica como “Daniel Olliver com mais satisfação”.
Além de Neto Portela, foram presos, segundo o delegado Thales Gomes, Camila Campelo da Silva, 27 anos, Damásio Braga Campelo da Silva, 21 anos, que são irmãos, Robert Williame Batista Araújo, 31 anos, Cristinao Raimundo dos Santos Filho, o Neném e Francisco de Assis Amaral, conhecido como Chico.
“O Neto Portela fazia programas e arrumava garotas para os clientes. Ele trabalhava como uma espécie de agenciador”, informou o delegado.
Na operação foi apreendido também um adolescente de iniciais D. B.F.S, de 16 anos.
Na operação foi apreendido também um adolescente de iniciais D. B.F.S, de 16 anos.
“A investigação aponta que o adolescente namora Camila e os dois foram presos com maconha e nove celulares. Vão responder por receptação e posse de drogas”, disse.
Segundo a investigação, a rede de prostituição que incluía num pacote garotas e drogas cobravam cerca de R$ 400,00 por programa.
Na operação, foram apreendido R$ 19 mil em dinheiro, arma e um dólar. A investigação iniciou desde de setembro e teve também quebra do sigilo telefônico.
Na operação, foram apreendido R$ 19 mil em dinheiro, arma e um dólar. A investigação iniciou desde de setembro e teve também quebra do sigilo telefônico.
fonte cidadeverde.com