Candidatos ao governo do Piauí gastaram mais de R$ 11 milhões na campanha
Wellington Dias e Zé Filho gastaram 97% do que foi declarado pelos candidatos.
O Tribunal Superior Eleitoral divulgou a prestação final de contas dos cerca de 403 candidatos que concorreram a uma vaga na eleição geral deste ano no Piauí. De acordo com os dados da Justiça Eleitoral, os setes candidatos que concorreram ao cargo de governador do Estado declararam terem gasto juntos o valor de R$ 11.865.283,50.
O campeão de gastos nesta campanha é o governador Zé Filho (PMDB), que concorreu à reeleição. De acordo com a declaração entregue, o peemedebista teve uma despesa avaliada em R$ 6.772.059,16. Os maiores gastos do candidato foram com a produção de programas de rádio, televisão e vídeo, despesas com transporte, combustível, hospedagem e locomoção e publicidade de material impresso.
O governador eleito Wellington Dias (PT) aparece em segundo lugar com a campanha mais cara desta eleição geral. O petista declarou ter gasto R$ 4.828.823,39 com a disputa. Entre os maiores gastos do petista estão despesas como publicidade com placas e carro de som e transporte, deslocamento e combustível.
A análise dos dados mostra que os dois candidatos gastaram mais de 71% das despesas declaradas na campanha com programas eleitorais e publicidade.
O candidato Mão Santa (PSC) declarou ter gasto o total de R$ 222.890,19 com a campanha. O professor Maklandel Aquino (PSOL) declarou a Justiça Eleitoral despesas no valor de R$ 32.214,43. Os candidatos Neto Sambaíba (PPL) e a professora Lourdes Melo (PCO) não declararam os gastos, segundo informações do site do TSE.
Na divulgação da prestação de contas chama atenção a diferença entre o valor gasto pelos candidatos Zé Filho (PMDB) e Wellington Dias (PT). Juntos os dois atingiram despesas avaliadas em R$ 11.600.882,55, quando os demais cinco candidatos somaram declararam juntos terem gasto R$ 264.400,92. Apesar dos dois terem participado do segundo turno da disputa, os valores gastos ainda assim são muito altos.
