Prefeito
Firmino Filho critica greve dos servidores municipais
"Eu acho estranho esse comportamento (...). A prefeitura é que está tendo coragem de dar esse reajuste no meio dessa crise e a gente pede a compreensão", declarou o prefeito.
O Prefeito de Teresina, Firmino Filho (PSDB), se manifestou sobre a decisão dos servidores municipais de entrarem em greve por tempo indeterminado após a prefeitura optar pelo pagamento de forma parcelada do reajuste da categoria. Movimento iniciou nesta segunda-feira (04).
A Câmara Municipal aprovou na quinta-feira (31) o projeto de lei nº 39/2016, que garante o reajuste de 10,71%, mas a prefeitura decidiu pelo parcelamento, o que não agradou a categoria. Isso significa que a primeira parcela 3,57%, será paga em maio, a segunda em agosto, sendo 3,57%, e a terceira, 3,21%, em novembro.
Firmino Filho disse achar estranho o comportamento da categoria já que, segundo ele, está fazendo um reajuste que o Governo Estadual e Federal não fizeram. “Eu acho estranho esse comportamento visto que não teve reajuste no Estado, nem no Governo Federal. A prefeitura é que está tendo coragem de dar esse reajuste no meio dessa crise e a gente pede a compreensão”, declarou.
Para o prefeito, os vereadores da oposição e o sindicato deveriam ter prestado atenção aos prazos estabelecidos pela Justiça. “Nós temos que ter uma discussão da oposição com a legislação eleitoral. A legislação dá prazos máximos para discutir o reajuste, que é até o dia 6 de abril, então temos que respeitar esses prazos máximos. Se a oposição não se antecipou, não percebeu isso, se o sindicato não percebeu isso, isso mostra a incompetência desses dois institutos. Existe uma legislação que diz que o reajuste dado pela prefeitura deve ser aprovado até o dia 6 de abril”, criticou o prefeito.
Outro lado
Em entrevista ao portal, a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (Sindserm), Letícia Campos, rebateu as declarações do prefeito. Para a presidente, os servidores não podem aceitar esse reajuste.
“Estamos começando efetivamente hoje a greve. Vamos passar nos órgãos, avisando. Tudo foi feito Às escondidas. O prefeito encaminhou o projeto próximo ao prazo estabelecido pela Justiça Eleitoral para que fosse aprovado rapidamente. Em uma hora, teve duas sessões e o projeto foi aprovado sem a gente poder discutir. Nem os vereadores avisaram o sindicato e pior, muitos alegaram que nem tinham lido o projeto, mas foram lá e aprovaram. Estão todos juntos nisso”, declarou.
A presidente disse que dia 11 de abril terá outra assembleia da categoria. “Agora vamos mobilizar a categoria para que seja informada sobre o que aconteceu. Sabemos que essa é uma manobra do prefeito. A gente foi atrás, pedimos informações, e nada nos foi informado. Na verdade, ele nem explicou porque desse parcelamento, qual a base legal para ser só isso, pois nunca apresentou nem uma planilha de arrecadação para justificar que não pode pagar o valor que queremos”, criticou a presidente.
A Câmara Municipal aprovou na quinta-feira (31) o projeto de lei nº 39/2016, que garante o reajuste de 10,71%, mas a prefeitura decidiu pelo parcelamento, o que não agradou a categoria. Isso significa que a primeira parcela 3,57%, será paga em maio, a segunda em agosto, sendo 3,57%, e a terceira, 3,21%, em novembro.
Firmino Filho disse achar estranho o comportamento da categoria já que, segundo ele, está fazendo um reajuste que o Governo Estadual e Federal não fizeram. “Eu acho estranho esse comportamento visto que não teve reajuste no Estado, nem no Governo Federal. A prefeitura é que está tendo coragem de dar esse reajuste no meio dessa crise e a gente pede a compreensão”, declarou.
Imagem: Lucas Dias/GP1Prefeito de Teresina Firmino Filho
O prefeito ainda rebateu as críticas que surgiram depois que ele encaminhou o documento de reajuste para a Câmara Municipal próximo do prazo máximo que a Justiça Eleitoral permite que o poder executivo conceda o reajuste aos servidores. Membros da oposição e os servidores alegaram que a estratégia do prefeito era para que a votação acontecesse de forma rápida e que não houvesse muita discussão.Para o prefeito, os vereadores da oposição e o sindicato deveriam ter prestado atenção aos prazos estabelecidos pela Justiça. “Nós temos que ter uma discussão da oposição com a legislação eleitoral. A legislação dá prazos máximos para discutir o reajuste, que é até o dia 6 de abril, então temos que respeitar esses prazos máximos. Se a oposição não se antecipou, não percebeu isso, se o sindicato não percebeu isso, isso mostra a incompetência desses dois institutos. Existe uma legislação que diz que o reajuste dado pela prefeitura deve ser aprovado até o dia 6 de abril”, criticou o prefeito.
Outro lado
Em entrevista ao portal, a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (Sindserm), Letícia Campos, rebateu as declarações do prefeito. Para a presidente, os servidores não podem aceitar esse reajuste.
“Estamos começando efetivamente hoje a greve. Vamos passar nos órgãos, avisando. Tudo foi feito Às escondidas. O prefeito encaminhou o projeto próximo ao prazo estabelecido pela Justiça Eleitoral para que fosse aprovado rapidamente. Em uma hora, teve duas sessões e o projeto foi aprovado sem a gente poder discutir. Nem os vereadores avisaram o sindicato e pior, muitos alegaram que nem tinham lido o projeto, mas foram lá e aprovaram. Estão todos juntos nisso”, declarou.
Imagem: Lucas Dias/GP1Letícia Campos
Letícia disse ainda que o prefeito está tentando enganar a categoria e a população com esse projeto. “Ele está querendo usar a desinformação da população para dar de bom moço. A inflação é de 10,5%, então ele apresentou um projeto para dizer que está acima da inflação, com reajuste de 10,7%. Só que esse reajuste será parcelado em três vezes e não será retroativo. Resumindo, na verdade o reajuste será só de 3,5% e isso nós não aceitamos”, afirmou Letícia Campos.A presidente disse que dia 11 de abril terá outra assembleia da categoria. “Agora vamos mobilizar a categoria para que seja informada sobre o que aconteceu. Sabemos que essa é uma manobra do prefeito. A gente foi atrás, pedimos informações, e nada nos foi informado. Na verdade, ele nem explicou porque desse parcelamento, qual a base legal para ser só isso, pois nunca apresentou nem uma planilha de arrecadação para justificar que não pode pagar o valor que queremos”, criticou a presidente.