quinta-feira, 20 de abril de 2017

Adolescente vai parar no hospital em Campo Maior suspeito de ser vítima do jogo da “baleia azul”

Adolescente vai parar no hospital em Campo Maior suspeito de ser vítima do jogo da “baleia azul”
Jovem tem 17 anos de idade de tentou cortar o pulso dentro de uma escola estadual em Campo Maior e foi contido pelos colegas



Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU- de Campo Maior (a 82 km ao norte de Teresina) atendeu na tarde desta quinta-feira (20/04) uma ocorrência que pode ter ligação com o desafio do jogo virtual ‘Baleia Azul’. Um adolescente de 17 anos, de iniciais L. C., passou mal na Escola estadual Leopoldo Pacheco e foi levado ao Hospital Regional de Campo Maior.

O Em Foco falou com um membro da equipe do SAMU que atendeu a ocorrência. “Quando a equipe chegou ao local, o jovem apresentava sinais como se tivesse dopado e não respondia comandos da equipe... Era como se tivesse consumido alguma substancia química. O braço não estava cortado, mas tinha raladuras, como se fosse ele que tivesse tentado cortar. Colegas disseram que ele pediu estilete e teria sido com este estilete” relatou um membro da equipe.


A reportagem também conversou com a diretora adjunta da Escola, professora Cândida Mendes, que confirmou o fato. Segundo ela, os colegas disseram que L. não cortou o pulso, porque os mesmos tomaram o estilete. “Quando isso aconteceu, chamei o L. e conversei com ele. Ele confirmou que entrou no jogo e que tinha usado o estilete no braço. Não eram cortes, mas arranhões. Eu disse que não era certo o que ele estava fazendo e ele respondeu que sairia do jogo e voltou para a sala de aula” disse a diretora.

Já na sala de aula, o rapaz começou a passar mal e desmaiou, sendo levado para a secretaria da escola. “Chamei o SAMU e chamei sua mãe. Deitamos ele sobre duas mesas até a chegada do atendimento. O SAMU foi acionado não pelos arranhões no braço, mas pelo desmaio” completou a diretora.

Não ficou claro se o desmaio teve ligação com alguma etapa do jogo em que o participante, supostamente, tem que consumir alguma substância. “Da escola ele não consumiu nada. Os colegas também disseram que não viram, e ele me disse, antes de desmaiar, que não havia consumido nada. A não ser que tenha sido em casa” falou Cândida.

L. é novato na escola, tendo chegado já este ano, mas a diretora disse que ele é divertido e não apresentava qualquer problema. “Ele é alegre, divertido e hoje estava estranho, sem tirar brincadeira, com o comportamento diferente e eu cheguei a perguntar a ele o que estava acontecendo? Ele me disse que estava no jogo. Perguntei o motivo dele fazer isso e ele respondeu que entrou por um vacilo” concluiu a diretora.

GERÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO JÁ SABE DO CASO

A diretora da 5ª Gerência Regional de Educação em Campo Maior, professora Lucimeire Barros disse que se encontrava em visita a outra escola quando soube do ocorrido e que a todos estão cientes da necessidade  de um trabalho específico sobre o assunto, principalmente  com as famílias, no sentido de discutir uma questão  tão  séria  e delicada  como essa que surgiu agora.

DISSE PARA A MÃE
A professora Cândida conversou com a mãe do aluno e ela disse que ontem o filho teria perguntado se mesma sabia sobre o jogo. “A mãe começou a passar mal e não tivemos tempo de investigar, mas vamos fazer um acompanhamento do caso” falou Cândida.

fonte http://www.campomaioremfoco.com.br