quarta-feira, 10 de maio de 2017

Sem receber por procedimentos, rede hospitalar suspende o atendimento a segurados do Plamta

Sem receber por procedimentos, rede hospitalar suspende o atendimento a segurados do Plamta

O Plamta não paga pelos serviços desde janeiro

Os hospitais e clínicas de Teresina devem suspender, possivelmente ainda nesta quarta-feira(10), por tempo indeterminado, o atendimento a segurados do Plamta – plano de saúde dos servidores público do Piauí. A decisão deve se aplicar somente a consultas, exames e cirurgias eletivos.
A suspensão dá-se em razão das dificuldades financeiras e do crescente déficit criado pelo não pagamento dos procedimentos médicos (exames, consultas, internações). Desde janeiro, o Plamta não paga pelos serviços.
Os pagamentos relativos a serviços realizados em janeiro, que deveriam ser feitos no mês subseqüente (fevereiro) ainda não foram liquidados. Isso significa que contabilmente, o Plamta ainda não pagou pelos serviços realizados em janeiro, o que deixa a rede clínico-hospitalar e laboratorial da cidade com quatro meses de procedimentos realizados e não pagos. 
Com isso, tem-se um agravamento da situação deficitária em que os hospitais e clínicas se encontram, porque no ano passado durante quase todo o segundo semestre também não houve desembolsos do Plamta. 
Os dirigentes de hospitais preferem não falar sobre decisão de paralisar os atendimentos, mas a explicação mais difundida para a medida é que seu objetivo é o de resguardar a já debilitada saúde financeira de rede clinica e hospitalar de Teresina. 
Segundo ainda a mais recorrente explicação, se hospitais, clínicas e laboratórios mantiverem os serviços sem receber por eles, amplia-se o déficit, entra-se em condição de insolvência e há risco de ser paralisar não apenas o atendimento do Plamta, mas de outros convênios, incluindo o SUS. Neste caso, não haveria muito o que fazer: se não é feito o pagamento do Plamta pelos procedimentos, a continuidade do serviço só faz aumentar o déficit e dificultar o funcionamento da rede hospitalar.

fonte www.portalaz.com.br