sexta-feira, 20 de maio de 2022

Irmãos são condenados a mais de 35 anos de prisão pela morte de coordenador de presídio

 Foto: Arquivo Pessoal

O Tribunal do Júri da 1ª Vara Criminal de Parnaíba condenou, na última quinta-feira (19), os irmãos Rauellison de Souza Cândido Souza Araújo a mais de 35 anos de prisão pela morte do policial penal José Silvino da Silva, 56 anos, em novembro de 2017. 

Conforme a decisão, Rauellison de Souza foi sentenciado a uma pena de 35 anos, 03 meses e 10 de reclusão pelos crimes de homicídio qualificado, disparo de arma de fogo em via pública e associação criminosa.

Já Cândido Souza Araújo cumprirá 39 anos, 04 meses de reclusão e 03 meses e 15 dias de detenção pela prática de cinco crimes: homicídio qualificado, disparo de arma de fogo em via pública, associação criminosa, falsidade ideológica e comunicação falsa de crime.

“Nego aos acusados o direito de recorrerem em liberdade, para resguardar a ordem pública. Existem indícios de periculosidade de ambos os condenados, consistentes nas várias condenações por delitos graves, como homicídios e roubos, e pelas múltiplas circunstâncias negativas, os antecedentes negativos, e por terem ceifado a vida de um agente do sistema prisional, demonstrando, assim, possuir um intenso impulso homicida e repulsa para com o Poder Público”, diz o texto da sentença.

Confira a sentença na íntegra

O crime 

José Silvino da Silva era coordenador da penitenciária Mista de Parnaíba e foi assassinado a tiros no dia 23 de novembro de 2017. Segundo a Polícia Militar disse à época, a vítima, que também era empresário, estava fechando seu estabelecimento comercial quando os irmãos chegaram em uma motocicleta e atiraram contra José Silvino. 

O então comandante do 2º Batalhão da PM de Parnaíba, major Antônio Pacífico, informou que a dupla não roubou nada do agente penitenciário e que, por conta disso, o caso era considerado pela polícia como execução. 

“A vítima foi assassinada em seu estabelecimento comercial por motivo futil e torpe, com emprego de meio cruel e recurso que tornou impossível ou dificultou a sua defesa, e ainda por ser Agente Penitenciário”, alegou o MP na denúncia contra os irmãos. 

fonte cidadeverde.com