sábado, 11 de março de 2017

Jovem morre após grave acidente de motocicleta em THE

Jovem morre após grave acidente de motocicleta em THE

Morreu no local: vítima teria perdido controle na Avenida dos Ipês, colidindo com poste

Um jovem identificado como Gregory Marley, de 27 anos, morreu após um grave acidente de motocicleta na Avenida do Ipês, na Zona Leste de Teresina, na tarde deste sábado (11/03).
Gregory pilotava a motocileta e segundo informações de testemunhas ele perdeu o controle do veículo, subiu o canteiro central e colidiu com um poste.
A moto foi parar metros depois do poste e o jovem morreu no local. O resgate do Corpo de Bombeiros foi chamado ao local, mas constatou a morte de Gregory.
Parte das duas vias da avenida foram interditadas e o tráfego de veículos ficou lento até a conclusão dos procedimentos policiais e de perícia.
Nas redes sociais os amigos do jovem lamentaram a morte através de postagens. A polícia apura se o jovem perdeu o controle após ser 'fechado' por outro veículo.
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fonte 180graus.com

Rua cede e caminhão fica preso em buraco na zona Sul

Rua cede e caminhão fica preso em buraco na zona Sul


O caminhão de uma empresa de refrigerantes ficou preso em um buraco na Rua Juvêncio Carvalho, bairro Monte Castelo, zona Sul de Teresina. De acordo com moradores, a via cedeu porque, recentemente,a Agespisa abriu um buraco para fazer um reparo na encanação, mas não teria usado material suficiente na finalização da obra. 

"O buraco ficou mais de um mês aberto e na hora de fechar não tiveram cuidado. Passaram apenas uma camada fina de cimento que começou a ceder. Primeiro, abriu um buraco pequeno e agora aconteceu isso. Nem os estulhos da obra a Agespisa tirou. A gente já imaginava que um acidente poderia ocorrer", disse a moradora Taliny Ribeiro.
Ela conta que o caminhão ficou por mais de 2 horas no buraco.
"Um outro caminhão da empresa veio para puxar o que estava no buraco, mas não adiantou. Falaram que teriam que chamar um reboque", conta a moradora. 
Com o incidente, parte da rua ficou intrafegável. O Cidadeverde.com tentou contato com a assessoria da Agespisa, mas não obteve retorno. 

fonte cidadeverde.com


PREFEITURA DE N.S.DE NAZARÉ E LBV REALIZAM AÇÃO SOCIAL EM COMUNIDADE DA ZONA RURAL

PREFEITURA DE N.S.DE NAZARÉ E LBV REALIZAM AÇÃO SOCIAL EM COMUNIDADE DA ZONA RURAL


O município de Nossa Senhora de Nazaré, através da gestão "O progresso Continua", tem buscado implementar as políticas públicas e sociais de forma que venha a abranger todos os cidadãos nazarenos. O prefeito Luizinho Cardoso determinou uma integração entre todas as secretarias da cidade, para que haja a maior cobertura possível da população em relação ao poder público. Prova disso, foi uma ação realizada entre as secretarias de educação, assistência social e a entidade LBV.

No último dia 10 (sexta-feira), a Localidade São Paulo esteve recebendo toda equipe da Legião da Boa Vontade (LBV) . Na oportunidade, foram feitas a entrega de Kits Pedagógicos para as crianças da Comunidade. a parceria foi realizada através da senhora Darinda da LBV e toda equipe da Prefeitura Municipal de Nossa Senhora de Nazaré, Prefeito Luizinho Cardoso e Secretária Municipal da Assistência Social, Helena Fortes. Também participaram da ação os agentes de saúde Conceição e Luan, dando todo o apoio, além das famílias que foram beneficiadas.
"Temos que buscar cada vez mais ações como essas. As parcerias são importantíssimas para ajudarmos no desenvolvimento de Nossa Senhora de Nazaré. Nós da Assistência Social e todo o secretariado do prefeito Luizinho Cardoso estamos empenhados em resolver ou pelo menos amenizar naquilo que for possível a necessidade dos nazarenos. Assim, poderemos ter uma cidade pautada na justiça social", disse a primeira dama e secretária de Assistência Social, Helena Fortes.


fonte http://portaldeolho.com



Piauí: advogado denuncia abuso de autoridade ao ser preso em batalhão

Piauí: advogado denuncia abuso de autoridade ao ser preso em batalhão

Caso aconteceu em município do Piauí e corregedoria já recebeu denúncia

O advogado Dr. Rômulo Granja denúncia que foi preso arbitrariamente no município de Avelino Lopes ao ser impedido de falar com um cliente. O advogado relatou ao 180 que o jovem estava detido no quartel da 4ª Companhia de Polícia Militar- 7º Batalhão, e que o aspirante oficial Miguel Raimundo Batista Júnior realizou a sua prisão.
“O policial não queria de forma alguma a presença de nenhum advogado, conforme gritava aos envolvidos de dentro da sala onde forçava um acordo pelos danos materiais entre os entre os envolvido num acidente automobilístico, antes da entrada do profissional”, diz o relado do advogado.
Ele explica ainda que quando finalmente conseguiu entrar na sala, foi recebido de maneira áspera, sendo logo exigida a apresentação da carteira da OAB, a qual foi apresentada, passando injustificadamente a pedir procuração dos detidos, o que foi informado ser desnecessário.
Dr. Rômulo Granja relata que o policial disse que havia um acordo entre as partes, e que a presença do advogado atrapalharia, mas informou que tem prerrogativas legais pra defender seus cliente e este tem direito a assistência jurídica e que no estado de embriaguez que os jovens se encontravam, não era apropriado para acordo.
O advogado afirma em seu relato que o aspirante Batista estava visivelmente embriagado, por ter passado o domingo frequentado um bar da cidade, como visto por muitos populares e em atitude totalmente desequilibrada passou a alegar desacato à autoridade deu voz de prisão ao advogado.
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“No momento determinou ao demais policias que o algemasse ao que foi dito ser desnecessário, pois não oferecia perigo nem resistência, mas assim, foi feito, com intuito claro de constranger e humilhar o profissional perante a dezenas de populares a frente do quartel, que rapidamente se juntou”, relata.
O advogado diz que permaneceu preso no quartel na sala de espera, já algemado, enquanto preparavam sua ida à delegacia e não lhe foi permitido receber outros advogados no local, nem contato com familiares, ficando incomunicável.
O advogado foi conduzido à delegacia regional de Corrente, onde foi ouvido e liberado pelo delegado, após ser assistido pelo advogado Marcelo Magalhães e uma representante da OAB, Dra. Roseane.
No dia seguinte A Câmara Municipal aprovou requerimento pela remoção do militar e o executivo municipal já manifestou pelo pedido no mesmo sentido. O conselho estadual da OAB-PI, aprovou em sessão extraordinária uma manifestação de desagravo ao advogado.
- Advogado Rômulo Granja
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O advogado, Junto com a OAB, encaminhou uma representação a corregedoria militar para as sanções administrativas, bem como protocola uma representação ao Ministério Público por abuso de autoridade, além das outras medidas judiciais de pedido de indenização por danos morais contra o Estado, e outras medicas criminais por injuria e denunciação caluniosa.
“Essa atitude viola os direitos do advogado e do cidadão e da própria democracia e o estado de direito, gerando uma insegurança na sociedade, que tem no advogado um instrumento da defesa de seus direitos. Não pode a admitir essa conduta de maus policiais, devendo o mesmo receber a represália legal como o máximo de rigor, pois o mesmo demonstra despreparo, arrogância e desequilíbrio, além de irresponsabilidade por trabalhar embriagado, merecendo as devidas punições da corregedoria e da Justiça Comum por seus abuso e ilegalidade”, conclui Dr. Rômulo Granja.
- Policial denunciado pelo advogado
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180 não conseguiu contato com o policial envolvido no caso, mas a seguir consta o TCO que foi registrado por ele.
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fonte 180graus.com

Prédios localizados no Centro de Teresina estão à mercê do tempo

Prédios localizados no Centro de Teresina estão à mercê do tempo

Contradições cercam a história preocupante da preservação do patrimônio histórico cultural de Teresina

O crescimento das cidades, a expansão imobiliária, o déficit habitacional e os impactos ambientais constituem fatores que desafiam os gestores públicos a confrontarem o desenvolvimento iminente, com a necessidade de minimização de impactos ambientais e sociais da cidade. 
Todos esses fatores entram em destaque ao se tratar o tema da preservação do patrimônio histórico cultural de Teresina. Casarões e prédios históricos localizados no Centro da cidade estão no cerne de uma grande contradição: apesar de sua imponência, as construções são ignoradas em importância e passam despercebidas pelo olhar da população – isso até causarem incômodos. As mudanças na arquitetura do centro histórico da cidade acontecem de forma célere e pouco sensível. 
Grande parte das antigas residências do local virou loja, lanchonete, clínica ou abrigo para outro tipo de serviço. E as outras que não passaram pelas intervenções sofrem por demolições muitas vezes clandestinas ou, com o tempo, são deterioradas por conta abandono e da falta de manutenção. No cruzamento das ruas Desembargador Freitas e Dr. Arêa Leão, um grande casarão dá sinais do que acontece na cidade: entregues ao tempo, as estruturas apresentam rachaduras, partes já destruídas e descaracterização de toda a sua cor. 
No cruzamento das ruas Desembargador Freitas e Dr. Arêa Leão, um grande casarão dá sinais do que aco está entregue ao tempo. (Foto: Assis Fernandes/Jornal O Dia)
Uma situação que se repete em incontáveis outras casas da cidade, segundo o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Piauí (Crea-PI), Paulo Roberto Ferreira, há pelo menos uma centena de prédios antigos sem manutenção na Capital que pode sofrer desmoronamento. Por isso, a discussão mostra que a proteção do patrimônio cultural e a expansão urbana é um desafio não só do poder público responsável pela gestão das cidades, mas também dos cidadãos, principais guardiões e interessados no desenvolvimento do seu habitat com qualidade sustentável. 
De um lado, os poderes legislativo e executivo devem estabelecer uma ligação entre as políticas de uso e ocupação dos solos com a política de proteção do patrimônio cultural, na qual se estabelecem os meios e mecanismos de proteção do acervo cultural, garantindo a eficácia no cumprimento do que é determinado em lei. 
A comunidade, por sua vez, deve se responsabilizar pela guarda e difusão deste acervo, entendendo-o como parte inerente de sua própria história. Enquanto as duas demandas não se encontram, a história arquitetônica da cidade segue correndo risco de desaparecer em sua completude.
Casarões abandonados causam prejuízo
Tanto a discussão como a intervenção para a efetiva conservação da história arquitetônica da cidade são mais urgentes do que se acredita os diferentes setores da sociedade. Apenas nos dois primeiros meses do ano, o desabamento de estruturas de casarões no Centro da cidade mostrou, literalmente, a fragilidade com que segue sendo efetivado o tema. 
Em janeiro, uma grande casa localizada no cruzamento das ruas Areolino de Abreu e Barroso, no Centro de Teresina, desabou em cima de dois veículos que estavam parados no sinal de trânsito. Em fevereiro, o teto de uma boate LGBT também desabou na mesma região da cidade.
Há também as destruições clandestinas, em que os proprietários de imóveis históricos se aproveitam da pouca fiscalização para destruir os espaços. De acordo com a lei n° 3.563, Lei de Preservação Ambiental, devem ser preservadas todas as características arquitetônicas, artísticas e decorativas das fachadas voltadas para entrada principal do imóvel, sendo mantido o telhado e toda área do mesmo até um recuo de no mínimo 15 metros, além de algum elemento arquitetônico significativo que esteja após esse limite. 
A lei também destaca que quaisquer reparações de pintura ou restauração destes imóveis devem ser comunicadas imediatamente ao órgão municipal competente, no caso de Teresina, ao Departamento de Patrimônio Histórico Municipal, que fica instalado na Fundação Cultural Monsenhor Chaves.
Movimento #VivaMadalena reascendeu debate sobre patrimônio cultural de Teresina
Universitários, estudantes secundaristas, profissionais da área de arquitetura, professores, donas de casa, autônomos. O cenário de pessoas era diverso e o espaço de concentração impactante: em meio a destroços de um casarão localizado na Rua Félix Pacheco, no Centro de Teresina, pessoas se mobilizaram em defesa do patrimônio histórico da cidade, o #VivaMadalena. 
A casa de Dona Madalena, foco do movimento, teve parte de sua estrutura destruída irregularmente. Através do movimento #VivaMadalena, o local chamou atenção para a realidade presente na Capital: a história arquitetônica da cidade tem sido transformada em destroços cotidianamente. O estudante de arquitetura Luan Rusvell, um dos participantes da ocupação, destaca os bons resultados trazidos através da militância. 
“Um dos resultados do movimento, e que foi bem sucedido, foi, acima de tudo, evitar a demolição iminente daquela casa, que, não fosse a ocupação, hoje com certeza seria mais um estacionamento. Pena que nosso poder de mudar os rumos dessa problemática se limitaram quando esbarraram em decisões que dependiam exclusivamente do poder público, como a aprovação da lei municipal que cria o Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Histórico de Teresina, fazer um trabalho efetivo de fiscalização, que também cabe à Prefeitura, cria leis que salvaguardem edifícios históricos para além das fachadas”, destaca o jovem. 
O estudante cobra também a efetivação de disciplinas que incentivem a educação patrimonial nas escolas públicas, iniciativa que deve partir da CMT e Prefeitura. “Como resultado direto, provocamos uma audiência pública, na qual os vereadores se comprometeram em criar o Conselho Municipal e criar leis que protejam de fato o patrimônio. A visibilidade dada à época foi importante também para denunciarmos a grave situação da Fundação Municipal de Cultura, órgão responsável pelo patrimônio histórico da cidade e que conta com poucos profissionais para atuar na cidade, falta de pessoal para fiscalizar, capacitação e outros graves problemas”, alerta Luan.
 Iniciado em julho de 2015, o #VivaMadalena se tornou um trampolim para demais demandas de toda a área histórica da cidade. “Hoje a maioria das pessoas continuam atuando em favor do patrimônio no seu dia a dia, são arquitetos, advogados, jornalistas, historiadores, cientistas sociais, donas de casa, estudantes, fotógrafos. Acredito também no poder das ações diárias e silenciosas. Como grupo, não há uma articulação conjunta, nem perspectivas de outros atos, mas constantes e diárias revoluções. Acho que o movimento mudou totalmente a forma como as pessoas que foram atingidas por aquela ocupação veem a cidade, agora conseguem enxergar a memória da cidade nas ruínas dos prédios. Os edifícios abandonados deixaram de ser velhas casas e tomaram outra importância”, finaliza.  
“Não podemos ficar de braços cruzados sabendo dos riscos”, afirma presidente do Crea-PI
Uma centena de imóveis corre o risco de desabar no Centro da cidade. É essa conclusão que chegou o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Piauí (Crea-PI) após realização de um levantamento junto aos prédios e casarões do Centro da cidade. Para o presidente do Crea-PI, Paulo Roberto Ferreira, o risco é iminente. 
Paulo Roberto cobra uma legislação firme para vistoriar imóveis antigos. (Foto: Elias Fontinele/Jornal O Dia)
“Nossa função é alertar para que a Prefeitura, que é o órgão principal nessa questão, se sensibilize para que possa trabalhar e legislar em cima disso e obrigar os proprietários de imóveis a fazer a conservação. Nós não podemos ficar de braços cruzados sabendo do risco e não informar a sociedade e os órgãos pra que eles possam se precaver”, destaca. 
Como especialista da área, a visão de Paulo é clara e em tom de alerta, já que até mesmo os prédios que passam por intervenção para que possam receber novas funções, muitas vezes, têm sua estrutura transformada apenas de maneira superficial. “São casas antigas, de paredes largas, que vão trocando de inquilino e, então, as reformas vão acontecendo: você chega no local, reverte paredes e reverte forro e aparentemente está em um lugar perfeito. Mas as estruturas seguem comprometidas. Isso deve ser fiscalizado”, alerta.
Abandono 
O presidente do Crea-PI ainda destaca o abandono dos imóveis como outra grande preocupação dentro da temática. E sem legislação específica para a conservação, situações como a dos desabamentos continuam se repetindo sem demais consequências aos proprietários. 
“Todas as capitais têm legislação específica para a conservação e Teresina não tem. Já tentamos, passamos projeto de lei e foi vetado na gestão do prefeito Elmano Ferrer. Mas agora, a Prefeitura nos procurou e estamos iniciando esse processo, já peguei legislação de todas as grandes prefeituras e isso será um pontapé para que os gestores intervenham de forma mais consolidada”, explica.  
A intenção de Paulo Roberto é que se estabeleça uma legislação capaz de obrigar que os imóveis antigos, acima de 50 anos, sejam vistoriados de dois em dois anos e os mais novos de cinco em cinco anos. O espectro de tempo seria suficiente para evitar que mais imóveis desabem, ocasionando perca do patrimônio e risco à população.
Prefeitura afirma que realiza fiscalizações e autuações de imóveis abandonados na capital piauiense
A Superintendência de Desenvolvimento Urbano da região Centro-Norte (SDU/Centro-Norte), responsável pela fiscalização dos imóveis no Centro de Teresina, afirma que faz o trabalho com recorrência; no entanto, o grande entrave da resolutividade dos problemas de deterioração e desmoronamento dos imóveis históricos é a dificuldade de encontrar o proprietário. 
Para o gerente de Fiscalização da SDU/Centro-Norte, Ernesto Costa, a conservação da história arquitetônica da cidade passa pela conscientização dos proprietários de imóveis, já que a maioria destes prédios é propriedade de particulares. “Como os imóveis são antigos, muitas vezes, o proprietário morreu ou mora longe, ou fica incomunicável. Nós buscamos autuar os responsáveis quando encontramos esses imóveis vandalizados, com lixo acumulado, com risco, mas se não encontramos, fica difícil”, explica. 
Ao ser autuado, o proprietário tem de 10 a 30 dias para intervir com as modificações exigidas, caso contrário poderá ser multado. 
Apesar de fiscalizar, a SDU/Centro-Norte não pode fazer vistorias dentro dos imóveis. Essa função cabe a Fundação Monsenhor Chaves que, procurada para prestar esclarecimento sobre a situação da conservação do patrimônio histórico, não respondeu os questionamentos até o fechamento desta matéria.
Arquiteta destaca que debate sobre conservação não pode envolver extremos
Em uma sociedade incentivada a ser utilitária, onde tudo deve desempenhar uma função clara, desenvolvimentista, nem sempre a expressão ‘conservação do patrimônio cultural’ é entendida com bons olhos. Isto porque o senso comum, muitas vezes, pode associar a manutenção de espaços históricos como um atraso ao desenvolvimento. Mas para a arquiteta e urbanista, Claudiana Cruz dos Anjos, pensar em extremos não é a melhor forma de se avançar na discussão.
 “É como se a gente tivesse ou o congelamento ou a opção de dar uso, de transformar, mas aí existe um hiato entre um e outro. Esses extremos estão superados. É importante que o patrimônio tenha uma função. Essa transformação é necessária, no entanto, ela é um meio e é uma forma que eu posso alcançar a preservação, mas ela não é a finalidade útil. E é isso que precisa ser discutido, ser avançado, ser alcançado pela legislação, ser alcançado pelo poder público, pela sociedade; há um meio termo, um caminho longo, que eu não preciso congelar porque isso já foi superado, nem posso sacrificar todas as estruturas para dizer que estou preservando. Há um caminho no meio e precisamos discutir ele”, defende. 
Claudiana Cruz defende um caminho de consenso entre a preservação e o desenvolvimento. (Foto: Elias Fontinele/Jornal O Dia)
O argumento da especialista passa pela cobrança de uma legislação municipal mais eficiente e clara para que principalmente os proprietários de imóveis possam ser enquadrados ao cometerem intervenções indevidas nas estruturas que fazem parte da história arquitetônica da cidade. “A preservação que a legislação municipal estabelece é uma preservação parcial. Se eu posso preservar parcialmente, eu posso destruir parcialmente. Ela prevê duas possibilidades de preservação: uma através do tombamento, que são poucos, são seis bens somente. E através da legislação de uso e ocupação do solo, que é a legislação que administra o uso e a forma como ocupar, o adensamento, a forma como utilizar esse solo, e essa lei prevê que alguns imóveis devem manter a preservação da fachada e da volumetria, no máximo. Isso possibilita que se preservem partes e destrua todo o resto, inclusive vários pavimentos. Então, muito do que a gente vê de destruição, ela não é necessariamente legal, porque ela não tem autorização”, explica Claudiana. 
Patrimônio cultural 
A ideia de patrimônio cultural agrega desde prédios, ruas, praças e monumentos que dizem respeito às modificações e sobreposições da formação dinâmica urbana de uma comunidade, por isso, sua importância. Segundo a arquiteta, os projetos que existem acerca do tema na Capital seguem tímidos. 
“Existem projetos pontuais, ações pequenas e vemos que o que afeta e o que descaracteriza esse patrimônio é, principalmente, a iniciativa privada, que age contra o patrimônio e ela tem o respaldo, de certa forma, público por conta da legislação. A arquitetura de Teresina é muito rica, a gente tem que enxergar esse patrimônio, enxergar na presença e não na ausência”, finaliza. 

fonte portal o dia

Morre o poeta e cordelista Pedro Costa aos 54 anos

Morre o poeta e cordelista Pedro Costa aos 54 anos


O poeta cordelista Pedro Costa morreu neste sábado(11), às 5 horas da manhã. Ele completaria 55 anos no dia 5 de abril. O cordelista sofria já há alguns anos os efeitos do diabetes. Há duas semanas, sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) que o deixou com metade do corpo paralisada. Morreu na sede da Fundação Nordestina do Cordel (Funcor), fundada por ele.
O corpo do poeta Pedro Costa será velado na sede da Funcor, como era seu desejo. O velório começa ao meio-dia. A Funcor fica na Rua Jornalista Antônio Lima, 2776, ao lado do Escolão do Parque Itararé, na zona Sudeste de Teresina. O sepultamento será amanhã, às 10 horas, no cemitério do bairro Renascença.
Pedro Nonato Costa nasceu no município de Alto Longá e foi um dos mais ativos poetas de sua geração. Além de repentista, era ator e produtor cultural. Conquistou várias premiações nacionais, inclusive do Ministério da Cultura. Ele fundou também a revista “De Repente”, a única do gênero em circulação há 20 anos. 
O poeta foi membro do Conselho Estadual de Cultura. Era membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel e de várias academias regionais de letras, entre elas a do Vale do Longá. Seus trabalhos foram divulgados em todo o Brasil através do Pedro Costa - O Dom Quixote do cordel.

fonte cidadeverde.com


Polícia prende suspeito de atirar em cabo da PM e elucida crime

Polícia prende suspeito de atirar em cabo da PM e elucida crime


Policiais da Delegacia de Homicídios prenderam no início da noite de ontem(10), Juliano Kelson Mourão da Silva, o último dos seis suspeitos de participação na morte do cabo da PM Valdir Mendonça, 43 anos, na segunda(07). Juliano é apontado como o responsável pelos tiros que matou o policial militar durante o assalto. 
O suspeito foi encontrado escondido na casa de parentes no bairro Parque Piauí, em Timon. E como tinha mandado de prisão em aberto na cidade maranhense, foi encaminhado para a Delegacia Regional local e depois levado ao presídio Jorge Vieira. 
“Ele tinha um mandado por roubo e se trouxéssemos para cá para lavrar o flagrante, seria anulado. Por isso, o delegado Higgo apresentou ele no ao delegado Ricardo Freire, que cumpriu o mandado e depois recolhido ao presídio. Na segunda-feira vamos apresentar o mandado de prisão preventiva pelo crime do policial”, explicou o coordenador da Delegacia de Homicídios, delegado Francisco Baretta. 
Com a prisão de Juliano, a polícia conclui o inquérito. “O crime está elucidado com todos os atores colocado nos seus locais de participação. O delegado Higgo vai trabalhar no relatório neste final de semana para entregarmos à justiça”, afirmou Baretta. 
O delegado avalia que mesmo sendo doloroso perder um colega de profissão para o crime é preciso conter a emoção ao prender o suspeito dos tiros. “Às vezes é preciso preservar a vida de um verme para estudar a vida dele. Foi doloroso ver o cabo perder sua vida combatendo o crime, mas é melhor morrer assim do que como criminoso. Era a profissão dele e sabia que corria esse risco”, argumenta. 
Ferimento na perna 
Juliano foi o suspeito que levou um tiro na coxa dado pelo cabo Valdir antes de levar o tiro fatal. Depois do crime, ele foi levado à casa da avó no bairro Matinha, zona Norte de Teresina, que acionou uma enfermeira da região para fazer os curativos no neto. “O tiro foi transfixante pela carne. A bala entrou de um lado e saiu do outro, por isso não teve complicações. As roupas dele sujas de sangue, a avó jogou em um córrego. Já ouvimos a enfermeira”, revela o delegado. 
Assalto frustrado 
O coordenador da Homicídios acrescentou ainda que os suspeitos fizeram um assalto frustrados, pois acreditavam que o tesoureiro estaria com o pagamento do pessoal, um valor entre R$ 30 mil e 40 mil, no entanto, naquele dia ele tinha ido apenas descontar um cheque no valor de R$ 8.990,00.
O delegado disse que solicitou ao Banco do Brasil, agência Joquei Clube, as imagens em que João Neto aparece aguardando o tesoureiro sair do banco. 
O dinheiro ainda não foi encontrado e a polícia faz diligências para apreender o veículo Versa, de cor prata, ainda neste fim de semana. “Ele disse que deixou a mochila com o dinheiro e a arma dentro do carro. Fica um jogando para o outro. Mas, estamos trabalhando para apreender o carro”.
Outras prisões 

fonte cidadeverde.com


DNOCS divulga nível crítico dos principais açudes na região de Picos

DNOCS divulga nível crítico dos principais açudes na região de Picos


O Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) acaba de divulgar para imprensa o nível crítico no volume de água dos principais açudes da região de Picos. Barragens importantes como a de Piaus responsável pelo abastecimento em cinco municípios opera com apenas 5% de sua capacidade.
De acordo com Djalma Policarpo, superintendente do DNOCS no Piauí, enquanto na região de Picos as barragens estão com níveis críticos, na região sul do estado, alguns açudes estão com um volume acima de 70%.
“Existem barragens secas como em Pio IX, Fátima, Picos, Fronteiras e isso preocupa. O DNOCS vem monitorando e pleiteando junto ao Ministério da Integração recursos para recuperação e melhorar a manutenção desses reservatórios, feitos há muitos anos e que precisam de uma operacionalização adequada”, afirmou Djalma Policarpo em comunicado á imprensa do Piauí.
Em situação mais confortável estão os reservatórios em Paulistana, Conceição do Canindé, São Francisco que pegaram uma recarga de água aquedada desde o ano passado e que estão todas com mais de 60% de sua capacidade. A barragem de Salinas, em São Francisco, a maior do Piauí com com capacidade de 387 milhões de metros cúbicos, o açude está 73%.
Praticamente todos os reservatórios do estado são usados tanto para o consumo humano quanto para irrigação, lazer, pesca, piscicultura e perenização de rios.
Veja o nível do volume de água dos açudes da região de Picos:
Cajazeiras em Pio IX está seco, – 0% de água – Foto: Reprodução internet
fonte http://grandepicos.com.br/  com informações Cidadesnanet

sexta-feira, 10 de março de 2017

OAB lamenta morte de PM e defende melhorias nas condições de trabalho dos policiais do Piauí

OAB lamenta morte de PM e defende melhorias nas condições de trabalho dos policiais do Piauí

O Cabo Valdir foi baleado na tarde da última terça-feira (7)

A Ordem dos Advogados do Brasil, por meio da Comissão de Direitos Humanos, emitiu nesta sexta-feira (10) uma nota de pesar pelo assassinato do Cabo da Polícia Militar Valdir Mendonça do Vale, de 43 anos, ocorrida no último dia 07 de março.
No nota, a OAB defende melhores condições de trabalho aos policiais militares do Estado e melhor aparelhamento desses profissionais.
O Cabo Valdir foi baleado na tarde da última terça-feira (7) na Avenida Jockey Clube, zona leste de Teresina. Ele chegou a ser socorrido, mas faleceu quando estava sendo levado para o Hospital de Urgências de Teresina. Um estudante também foi atingido pelo tiroteio. Ele passava pelo local em um ônibus coletivo, quando foi surpreendido.
Uma adolescente, menor de idade, foi apreendida e dois acusados já foram presos sob a suspeita de envolvimento na morte do policial militar. Segundo o delegado Baretta, titular da Delegacia de Homicídios, a jovem, que trabalha em uma clínica particular, passou informações privilegiadas para o irmão e para os amigos, para que efetuassem um assalto, que acabou resultando na morte do cabo.
Confira a nota da OAB na íntegra:
NOTA DE PESAR
É com imenso pesar que a Seccional do Piauí da Ordem dos Advogados do Brasil, por meio da Comissão de Direitos Humanos, se manifesta diante do assassinato do Cabo da Polícia Militar Valdir Mendonça do Vale, de 43 anos, que perdeu a vida em mais uma situação de violência cotidiana. A Instituição se solidariza com a dor da família do policial militar, que faleceu agindo no dever legal de não se omitir perante a ocorrência de um crime, colocando em risco a própria vida.
Diante desse cenário social de insegurança generalizada, a Comissão dos Direitos Humanos se solidariza com essa categoria profissional, que tem sido uma das maiores vítimas da negligência do Estado ao desempenhar as atividades de policiamento ostensivo mesmo sem possuir as condições de trabalho adequadas. Trabalham submetidos a instalações indignas nos respectivos aquartelamentos, equipamentos obsoletos, formação e treinamento insuficientes, regimentos e códigos disciplinares rígidos em demasia, prazos excessivos e critérios mal definidos para progressão na carreira, número reduzido de agentes, além de baixos salários, que fazem com que esses profissionais desempenhem outras atividades para complementar a renda e garantir às respectivas famílias condições de sustento, colocando-os em situação de maiores riscos. Tudo isso sem que tenham garantido sequer o direito à sindicalização, necessário para a defesa dos outros direitos de qualquer trabalhador e trabalhadora, não possuindo ferramentas para reivindicações de melhorias nas condições de trabalho.
Ao Cabo PM Valdir Mendonça do Vale, que servia no 5º Batalhão da Polícia Militar do Piauí, foi negado o direito à vida. A família do policial militar perdeu um pai, esposo, filho e irmão. A sociedade piauiense perdeu um defensor. Todos perderam. A situação requer a devida atenção para uma categoria que tem seus direitos laborais negados em sua mais humilde essência jurídica. A Comissão dos Direitos Humanos da OAB/PI repudia qualquer ato que afronte o direito dos cidadãos e cidadãs piauienses. O Cabo PM Valdir Mendonça do Vale foi mais um cidadão que morreu.
Reforçamos que os direitos humanos são direitos garantidos a todos e é dever do Estado, que, todavia, tem sido o maior violador destes direitos. Nesse sentido, destaque-se que a polícia, enquanto representação do Estado, deve garantir a defesa dos direitos humanos, inclusive combatendo as violações e abusos ocorridas na investigação para identificar e punir os responsáveis pelo crime, sem permitir que a instituição se torne instrumento de vindicta.
É preciso, em um esforço conjunto entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, que se forneçam condições seguras de trabalho, reveja-se esta atual política criminal de guerra a um inimigo e invista-se mais no problema da segurança pública, sob pena de que o Estado apenas envie diariamente os trabalhadores da polícia militar para a morte, numa grave violação sistemática dos direitos humanos e que atinge toda a sociedade.
Respeitosamente a Comissão de Direitos Humanos da OAB/PI presta as sinceras condolências e externa os pêsames.

fonte www.portalaz.com.br

Associação destaca ‘moralidade e ética’ do promotor Benigno Filho e refuta acusações

Associação destaca ‘moralidade e ética’ do promotor Benigno Filho e refuta acusações

Durante 40 anos o promotor é sempre investigado

Pela segunda vez, nas últimas 24 horas, a Associação Piauiense do Ministério Público (APMP) divulga notas em solidariedade aos promotores com suposto envolvimento em possíveis irregularidades. A APMP presta solidariedade ao promotor João Benigno, refutando o comentário “Quem prende o promotor?, da coluna do jornalista Arimatéia Azevedo, de terça-feira, no Portal AZ e jornal O Dia.
João Benigno Filho
João Benigno Filho
A primeira nota saiu em defesa do promotor Regis Marinho, na segunda-feira, enaltecendo as qualidades do associado e, na terça-feira, divulgou outra nota defendendo João Mendes Benigno Filho, flagrado em conversa com o prefeito de Piripri, Luis Menezes, num campo de futebol, onde, pelo teor da conversa, tratava de processo a que o prefeito responde na área eleitoral.
Na nota, o presidente da APMP Glécio Paulino Setúbal da Cunha e Silva, diz que as publicações do Portal AZ colocam em xeque a conduta do citado promotor e aproveita para destacar que João Benigno “continuará atuando e prezando pela legalidade, moralidade e ética no exercício de suas funções, como sempre fez, ao longo de mais de 40 anos de Ministério Público”.

Eis a nota da APMP na íntegra:


“Em relação ao editorial "Quem prende o promotor?", publicado na coluna do jornalista Arimatéa Azevedo, veiculada nessa terça-feira (4) no Jornal O Dia, e, ainda,  a publicação da matéria "Corregedor manda apurar denúncia sobre promotor fazendo 'acerto' com prefeito de Piripiri", na mesma data, assim como repetidas matérias tratando do mesmo tema, também publicadas pelo Portal AZ, a Associação Piauiense do Ministério Público (APMP), entidade representativa de Promotores e Procuradores de Justiça do Ministério Público do Estado do Piauí, vem a público manifestar total apoio ao promotor João Benigno Filho.
Infelizmente, a forma como o conteúdo jornalístico foi exposto coloca em xeque a conduta do citado promotor. O Promotor de Justiça João Mendes Benigno Filho confirma que encontrou com o prefeito de Piripiri, Luis Menezes, em jogo de futebol no estádio Lindolfo Monteiro, em Teresina. Porém, o promotor reafirma que “em momento algum citou qual era o seu posicionamento após o desabafo de Luis Menezes se referindo aos processos movidos contra ele pela coligação derrotada na última eleição no município de Piripiri”.
O Promotor de Justiça João Mendes Benigno Filho reforça, ainda, que esta matéria, do presente processo, já foi julgada e arquivada no decorrer da campanha política.
O Promotor de Justiça informou ainda que, respondeu ao processo perante ao Tribunal de Justiça do Estado do Piauí, e foi absolvido por unanimidade, pelo Tribunal Pleno.
Sem mais a acrescentar, a Associação Piauiense do Ministério Público renova o apoio ao trabalho dos promotores de justiça do Piauí em especial, neste caso, ao promotor João Benigno Filho, que, certamente continuará atuando e prezando pela legalidade, moralidade e ética no exercício de suas funções, como sempre fez, ao longo de mais de 40 anos de Ministério Público.
Atenciosamente,
Glécio Paulino Setúbal da Cunha e Silva
Presidente da Associação Piauiense do Ministério Público

fonte www.portalaz.com.br