Corpo com sinais de queimadura é encontrado em município do Piauí
Populares encontraram na tarde desta terça-feira (28/05) um corpo de um homem na Zona Rural do município de Demerval Lobão, região da Grande Teresina.
Ainda não é possível precisar a causa da morte, mas no corpo havia sinais de queimaduras, que não se sabe se o homem foi queimado, ou se foi queimado pelo sol.
A Polícia Militar foi acionada para atender a ocorrência. A perícia foi realizada no local onde o corpo foi encontrado. A suspeita é que o corpo está no local há vários dias.
O Instituto de Medicina Legal fez a remoção do corpo. O homem não foi identificado e o caso será investigado pela Polícia Civil.
O Exército Brasileiro ficará responsável por fazer a perícia técnica na região de litígio entre o Piauí e Ceará. A determinação é da ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão é em virtude da Ação Cível Originária (ACO), na qual o Piauí pede a demarcação em campo de três áreas situadas na divisa com o Ceará. O litígio remonta aos tempos do Império.
A perícia terá custo de R$ 6,9 milhões, com tempo estimado, segundo o Exército, de 2.983 homens-hora. Será realizada pelo Comando do Serviço de Cartografia do Exército Brasileiro e pelo seu Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT) a partir de levantamento de modelo digital de elevação a ser feito por empresa privada.
O Piauí, segundo o STF, efetuou o depósito de metade do valor total da perícia e, em petição ao STF, observou que, como o resultado beneficiará os dois estados, os custos deveriam ser rateados. Mas o Ceará alegou que o ônus deveria ser do Piauí, único a requerer a perícia. O Piauí, então, depositou o restante do valor, e a ministra Cármen Lúcia determinou o início dos trabalhos.
Disputa
A disputa envolvendo as áreas surgiram após a publicação do Decreto Imperial 2012, de 22 de outubro de 1880, que alterou a linha divisória das então duas províncias. Em 1920, sob mediação do presidente Epitácio Pessoa, os dois estados assinaram um acordo arbitral, com a previsão de que o Governo da República mandaria “engenheiros de confiança” fazer um levantamento geográfico da região, o não ocorreu até os dias hoje.
Na ACO 1831, o Estado do Piauí argumenta que as áreas indivisas se tornaram, com o passar do tempo, “terras sem lei”, pois não se pode punir os crimes mais diversos ali praticados em razão da regra geral de fixação da competência pelo lugar da infração prevista no Código de Processo Penal (CPP). Pelo mesmo motivo, não se cobram tributos devidos ao Erário e este, por sua vez, não se faz presente na construção e na manutenção de escolas, postos de saúde e estradas.
A primeira área, de aproximadamente 217 quilômetros quadrados, fica entre os municípios de Luís Correia e Cocal, no Piauí, e os municípios de Granja e Viçosa, no Ceará. A área 2 tem cerca de 657 quilômetros quadrados e situa-se entre os municípios de Cocal dos Alves e São João da Fronteira, no Piauí, e Viçosa, Tianguá, Ubajara, Ibiapina, São Benedito e Carnaubal, do lado do Ceará. A terceira área, de aproximadamente 2 mil quilômetros quadrados, é limitada, no Piauí, pelos municípios de Pedro II, Buriti dos Montes e São Miguel do Tapuio e, pelo lado do Ceará, pelas cidades de Guaraciaba do Norte, Croatá, Ipueiras, Poranga, Ipaporanga e Crateús.
Um suposto caso de aborto provocado foi registrado na Vila Irmã Dulce, na zona Sul de Teresina. A Polícia Militar foi acionada por volta das 6h, desta terça-feira (28), após a denúncia da existência de um feto na residência.
A mulher, identificada que seria a suposta mãe do feto, tem 31 anos, foi levada de ambulância para a maternidade do bairro Promorar e permanece internada.
O caso será investigado pelo 23°Distrito Policial. O Cidadeverde.com foi à residência da família e informada apenas que a mulher tinha perdido o bebê.
O 17º BPM informou que familiares repassaram que a jovem teria transtornos mentais, seria usuária de drogas e teria se agredido fisicamente para provocar o aborto. A perícia do Instituto de Criminalística também foi acionada, mas a casa onde o feto foi encontrado havia sido lavada. A mãe investigada tem outros filhos.
Elevação da expectativa de vida do piauiense é uma das principais metas do PPA
Elaboração do Plano Plurianual foi tema de encontro de gestores nesta segunda (27).
Governador trata com equipe sobre elaboração do PPA (Jorge Bastos)
O governador Wellington Dias reuniu-se, nesta segunda-feira (27), no Palácio de Karnak, com técnicos da Macroplan e gestores da Seplan, SAF, Sesapi, Seduc, Sefaz, Sasc, Semar, Seinfra, Sedet, Setrans e Emater. Em pauta, a elaboração do Plano Plurianual (PPA) e as principais metas a serem alcançadas até o ano de 2030.
Um dos principais desafios é elevar a expectativa de vida do piauiense. A meta é chegar, a partir de ações integradas de saúde, educação e segurança, a uma expectativa de vida de pelo menos 76,6 anos, mesma velocidade atingida por Alagoas entre 2007 e 2017. Seguindo a variação da última década registrada pelo estado de Pernambuco, o maior com crescimento no período, o Piauí poderá chegar a 77,5 anos.
Dentro da meta de aumentar a expectativa de vida, alguns objetivos foram traçados: chegar em 2030 com 72% da população adulta com 18 anos ou mais com ensino fundamental completo; aumentar em 50% a renda domiciliar; triplicar o acesso a saneamento adequado; fazer com que nenhum município apresente Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) abaixo de 0,7.
O PPA é elaborado pela Secretaria do Planejamento com a colaboração da Macroplan, empresa contratada para prestar consultoria na metodologia de gestão orientada para resultados. “Como é um método que está sendo implantado agora no estado, procuramos uma assessoria especializada na área. A Macroplan capacitará as equipes dos órgãos estaduais para que cada um elabore o seu plano de trabalho”, esclareceu a superintendente de Planejamento Estratégico da Seplan, Rejane Tavares.
Segundo o diretor da Macroplan, Gustavo Morelli, o maior desafio é pensar o Piauí para além dos próximos quatro anos. “A discussão de hoje foi em torno de quais são os principais objetivos para o Piauí de 2030. O PPA fica pronto em setembro, quando precisará ser validado para que possamos começar a executar a partir de janeiro do próximo ano. Enquanto isso, os órgãos farão os planos de trabalho e a orientação é que cada setor defina bem quais são as prioridades que atendam as metas que o estado pretende alcançar”, afirmou Gustavo.
“O PPA é a base para o orçamento e diretrizes do Estado. Neste ano, temos metas a serem cumpridas principalmente na área da educação, como a redução do abandono, evasão escolar e reprovação dos alunos; na saúde, reduzindo mortalidade infantil, de gestante e no trânsito; na economia, promovendo a infraestrutura necessária de rodovias, aeroportos e gerando renda para a população. É o que vai permitir com que alcancemos em 2022 o alto IDH e em 2030 uma alta expectativa de vida”, destacou Wellington Dias.
Mulher aluga imóvel em Teresina e vive pesadelo: empresa se manifesta
A artesã e cozinheira Leda Maria vive um verdadeiro pesadelo após alugar uma casa no bairro Saci, na Zona Sul de Teresina. Ao 180, ela informou que procurou a imobiliária Metrópole no ano passado e tratou diretamente com o dono da empresa, Marcelo Antônio Nunes Rocha, e desde então sua vida virou um 'inferno'.
Tudo começou em junho 2018 e ela teve que pagar um ano de aluguel de uma vez para dispensar o avalista. Leda diz que fez o depósito de R$ 12 mil na conta do proprietário, que deveria entregar a casa no dia 5 de julho daquele ano.
"Ele não me entregou, enrolando, enrolando o tempo todo, quando ameacei levar o caso para a imprensa, ai ele disse que estava com o pedreiro, colocou uns pedreiros para fazer um remendo na casa. Tudo que a gente tinha combinado ele não cumpriu", disse.
Ela informou que no dia 12 de julho teve que se mudar, porque já havia deixado a outra casa que havia alugado e os pedreiros ainda estavam fazendo serviços. Leda disse que na casa havia uma ligação clandestina de energia e pediu que a situação fosse regularizada.
Primeiros problemas "Com 15 dias que eu estava na casa, a sala e o banheiro afundaram. Foi uma luta para empresa vir, um stress, pedi para empresa devolver meu dinheiro, ou me arrumasse outra casa para que eu pudesse me mudar. Só me ofereceram na Zona Norte ou Zona Leste e eu não podia, mas disseram que iriam resolver", afirmou.
Leda disse que teve que adiantar mais R$ 3 mil para que o serviço fosse feito e ainda teve que pagar o IPTU. "Ele mandou o pedreiro terminar o serviço e não pagou, o pedreiro ficou me ligando e me assediando, tive que mudar o número do telefone, porque o pedreiro disse que ele não tinha pago, que eu tinha que pagar, ficou perguntando se eu tinha namorado... Comuniquei o Marcelo e disse para ele resolver".
Ela disse que ainda ficou duas semanas com os pedreiros na casa, dando alimentação, para que eles terminassem logo o serviço, pois ela e a irmã queriam privacidade.
Mais problemas na residência Leda conta que as caixas de gordura estavam entupidas e a fossa estava com um odor insuportável, além de rachaduras nas paredes.
"O teto, quando chove, molha tudo, é a mesma coisa de eu estra na chuva, no meio do tempo, a água sai de dentro do bocal como se fosse um chuveiro", diz ela que teve seus móveis perdidos por causa da água. "Meu quarto já nem durmo mais lá", completa.
Veja os vídeos:
Saúde afetada A artesã reclama também da caixa d'água, que não era lavada e acabou contraindo uma bactéria no intestino e teve câncer. Ela entrou na justiça para tentar resolver a situação, mas o caso ainda está em trâmite.
"O Marcelo deu parte de mim no 12º Distrito Policial, que fica no Planalto Ininga, a empresa do seu Marcelo é no Centro, 1º DP, a residência dele é no Cabral, 2º DP. Por que o seu Marcelo saiu para o 12º? Com o delegado Canabrava? Porque o Canabrava é amigo dele, tando que não quis me ouvir, o Marcelo deu queixa de mim, pedindo a rescisão do contrato, que eu estava ameaçando, porque a casa alagou a noite, e liguei para ele, e disse que enquanto ele estava dormindo, eu estava operada, tirando água da casa, eu disse, em momento de desespero, que ia matar, eu estava desesperada, nunca passei por nenhuma enchente e passei por isso, a casa está aqui para qualquer pessoa ver", afirmou.
Preconceito Ela disse que após denunciar o caso no Facebook, várias mulheres contaram que foram vítimas do Marcelo. "Toda mulher que procura a empresa para fazer negócio, é aborrecida, é maltratada, é o preconceito de uma mulher fazer negócio e da mulher ter dinheiro para se manter".
Ela contou que na delegacia o delegado Canabrava informou que ela não estaria pagando o aluguel e que teria que sair da casa, Leda negou a informação e e informou que pagou um ano antecipado, além de outras taxas. Ao questionar porque a denúncia foi registrada naquela delegacia, ela conta que foi ameaçada de ser presa. Dias depois um novo BO foi registrado contra ela.
Vários pagamentos Leda disse ainda que pagou um seguro contra incêndio, mas que a seguradora não existe e que não pagou apólice. Além disso, o IPTU que pagou está no nome de uma igreja, além de que valores que pagou de IPTU e taxa de lixo não correspondem com os valores reais.
Mulher faz apelo "Fui lesada de todas as formas por ser mulher e estou penando, pagando caro por isso, como se fosse um crime ser mulher, por isso estou pedindo ajuda, porque estou no meu limite, eu não aguento mais, a casa está horrível, a minha saúde está se agravando cada vez mais, por favor, me ajudem", concluiu ela emocionada.
O outro lado A advogada da empresa, Dalva Fernandes, informou ao 180 que Leda realmente pagou um ano de aluguel antecipado, fez a vistoria na casa antes de entrar e foram constatadas pendências. "O proprietário da imobiliária e também do imóvel passou a resolver essas pendência. Só que essas pendências se tornaram, dentro do contexto dela, quanto pessoa, ela nunca estava satisfeita com nada, consertava de um lado e aparecia desse. Dai as pendências foram se acumulando segundo a ótica dela", disse.
"Ela começou a desviar o foco para o lado pessoal. Ela começou a mandar WhatsApp para todos os atendentes da imobiliária, difamando ele, com o nome de vagabundo, de inescrupuloso, uma série de nomes, ele passou a não mais atender as ligações dela".
A advogada disse que marcou uma reunião com ela e o dono da imobiliária e ela disse que tinha interesse de permanecer no imóvel, mas que não estava satisfeita com os profissionais que iam fazer os serviços na casa. Leda teria ficado de procurar orçamentos, que deveriam ser apresentados à empresa. Dalva Fernandes disse que a artesã só queria entregar o orçamento na mão do proprietário.
"Dos áudios que ela começou a mandar, eram de relação íntima e pessoal, do estilo dela dizer que ele, o proprietário do imóvel, estava fazendo isso porque ela não teria querido ele, que ela se respeitava, que ela dava valor a ela. Quando ela disse que só entregaria o orçamento para ele, eu disse que 'não vai'. Eu notifiquei logo em seguida cobrando a resposta por AR e depois isso ela continuou com as mensagens via WhatsApp, com vídeos, puxando para o lado dela enquanto mulher, até que nós fomos citados para uma ação que tramitava no juizado do Bela Vista. Contestei a ação, foi uma audiência una, onde a juíza nos ouviu e ouviu a ela e assim ficou. A ação foi julgada extinta, porque a juíza acatou a minha tese da impossibilidade de perícia porque o juizado especial está para tratar de causas menos complexas, que é a própria lei que diz. Paralelo a isso, em razão da honra do meu cliente, ter sido muito afetado, ela encontrou o telefone da esposa dele, mandava fotos dele com a filhinha dele, fazia ameaças, dizendo que ia para a TV, um boletim de ocorrência foi registrado", afirmou.
A advogada disse ainda que foi registrado BO no 12º Distrito Policial, porque é da região onde o proprietário , por calúnia, difamação, injúria. Foram juntados todos os áudios, com ameaças. Os advogados da artesã ainda entraram em contato com com a empresa e ainda tentaram uma negociação, que não chegou a acontecer porque ela queria o pagamento antes de sair da casa.
Sobre o alagamento e problemas durante as chuvas, a empresa afirmou que Teresina teve um período chuvoso intenso e que o problema pode ter sido ocasionado pela locomoção de telhas durante um serviço na casa, com a instalação de uma antena.
A imobiliária também emitiu uma nota sobre o caso:
A Imobiliária Metrópole, por meio de assessoria jurídica, vem através desta nota rechaçar, peremptoriamente, quaisquer publicações em rede sociais envolvendo situação individual e particular, sem qualquer relação comercial com a Empresa destacada. Tais publicações, além de imprudente, irresponsáveis e desmedidas, têm o condão de denegrir a imagem da empresa imputando fatos que não correspondem à verdade, expondo empresa por demais conceituada no ramo imobiliário na região, ao longo de 15 anos, sem registrar máculas de quaisquer natureza, sempre garantindo um bom serviço aos seus clientes, honrando com seus compromissos comerciais, sempre em prol dos interesses dos locadores, locatários. Prestando sempre um bom serviço de excelência.
Nesse sentido repelimos, veementemente, qualquer argumento que venha macular a Imobiliária Metrópole esclarecendo que já estão sendo adotadas as medidas judiciais, cíveis e criminais, a responsabilizar eventuais autores de fatos que não refletem a verdade e procuram criar verdadeiros “Fake News” para se locupletarem em suas divagações.
Policial acusado de matar cabo é apontado como autor de mais três assassinatos
Segundo a Polícia Civil, o acusado agia como uma espécie de justiceiro
O policial militar do Estado do Maranhão Francisco Ribeiro dos Santos Filho, acusado de matar o cabo da PM do Piauí Samuel Borges, é apontado como autor de mais três assassinatos. Os demais crimes foram praticados na região do bairro Pedra Mole (zona Leste de Teresina), onde, segundo a Polícia Civil, o acusado agia como uma espécie de justiceiro.
Depois do crime contra o cabo Samuel, Francisco foi capturado e agredido por populares (Foto: divulgação)
“Uma coisa que chegou pra nós e estamos investigando é que ele estava agindo como uma espécie de justiceiro naquela região, recebendo dinheiro de comerciante para matar pessoas envolvidas em crimes de roubo e furto”, destacou o coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Francisco Costa, o Barêtta.
Delegado Francisco Costa, o Barêtta, coordenador do DHPP (Foto: reprodução/internet)
O policial também é apontado como o responsável pela morte de Felipe da Silva Araújo, Pedro Henrique de Sousa Florêncio e Diego Armando Alves do Nascimento. As execuções aconteceram em 2018.
“O delegado Robert Lavor [responsável pela investigação] recebeu a informação de que um indivíduo, numa moto, é quem tinha realizado esses assassinatos. Quando o cabo foi morto, recebemos a informação de que seria o mesmo elemento. Com essas informações do inquérito policial, o delegado resolveu requisitar a perícia na arma apreendida durante a morte do cabo Samuel, uma pistola .40 da Polícia Militar do Maranhão. Foram feitos os exames balísticos nos projéteis encontrados no corpo da vítima e foi comprovado que a arma que matou o cabo Samuel foi a mesma que matou Felipe, o Pedro Henrique e o Diego”, detalhou Barêtta.
Ainda de acordo com informações do delegado, o soldado só assumiu ter matado Pedro Henrique e Diego.
“Diante dos indícios materiais e testemunhais, o delegado Robert intimou o soldado para ser ouvido, inclusive ele foi ouvido no presídio. Lá ele afirmou que assumiu a morte do Pedro Henrique e do Diego, dizendo que matou porque eles o abordaram para tomar a moto dele de assalto. Só que verificamos que não houve nenhum registro de roubo naquele dia e nem contra alguma outra pessoa naquela região. Segundo familiares os jovens saíram para botar créditos no celular. Quanto ao Felipe, ele [Francisco Ribeiro] negou a autoria porque no dia 16 de agosto a arma dele teria sido subtraída da casa dele. Mas ele mesmo foi quem matou Felipe da Silva Araújo, as provas são claras”, acrescentou o coordenador do DHPP.
O soldado foi indiciado pelos dois crimes que assumiu ter praticado. O delegado Robert Lavor já representou pela prisão preventiva do acusado.
Audiência de Instrução
Nesta segunda-feira (27), Francisco Ribeiro passou audiência de instrução e julgamento relacionada ao homicídio do cabo Borges. A sessão foi iniciada, no Fórum Cível e Criminal de Teresina, por volta das 9h desta segunda-feira e interrompida agora à tarde. Uma testemunha do crime ainda será ouvida. A audiência continua na quarta-feira (29).
Entenda o caso
O cabo Samuel foi assassinado a tiros, na tarde do dia 1º de fevereiro deste ano, ao se envolver em uma discussão com outro policial no bairro Jockey, zona Leste de Teresina.
O cabo da PM-PI, Samuel Borges (Foto: divulgação)
De acordo com informações passadas pela polícia, a vítima estava indo pegar o filho na escola quando se iniciou a briga com o outro policial. Ele foi alvejado com três tiros na frente do filho, de apenas 8 anos, na rua Cândido Ferraz, por volta das 13h, próximo ao colégio onde a criança estuda.
O filho do policial entrou em estado de choque e precisou da ajuda das testemunhas para se acalmar. Logo depois, familiares da vítima chegaram ao local e se depararam com o crime.
Francisco Ribeiro atua no 11º Batalhão da Polícia Militar de Timon. Ele foi abordado por populares e acabou sendo agredido depois de ter praticado o crime.
Após receber informações anônimas nesta segunda-feira (27), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu armas e grande quantidade de cigarros contrabandeados na BR-316 no município de Picos, a 306 quilômetros ao Sul de Teresina. Quatro pessoas foram presas, três homens e uma mulher.
Dentre as armas estão duas escopetas calibre 12, duas pistola e um revólver. O material foi encontrado em um casebre no meio da rodovia. Segundo a PRF foram apreendidas 147 caixas de cigarros contrabandeados e 40 caixas de bebidas.
De acordo com a PRF, entre as pessoas detidas está um homem de 31 anos que foi preso em maio transportando mais de R$ 82 mil. Um dos veículos usados pelo grupo e apreendido pela polícia já tinha sido retido em uma abordagem anterior.
As pessoas detidas juntamente com as cargas apreendidas e as armas serão encaminhados para a Delegacia de Polícia Federal na cidade de Picos, informou a PRF.
Homem morre após sofrer descarga elétrica e cair de andaime na zona leste
O acidente ocorreu no final da tarde desta segunda-feira (27). Vítima estava prestando serviço para uma empresa de design de interiores.
Um homem morreu após sofrer uma descarga elétrica e cair de um andaime, na Avenida Nossa Senhora de Fátima, zona leste de Teresina.
O acidente ocorreu no final da tarde desta segunda-feira (27), em frente a uma loja de design de interiores, para a qual o trabalhador estava prestando um serviço.
O trabalhador não estava usando capacete no momento da queda. O equipamento de proteção individual (EPI) estava amarrado ao andaime.
Apenas a autópsia poderá determinar se a causa da morte foi a descarga elétrica ou o impacto que o homem sofreu com a queda.
A empresa para a qual ele trabalhava não quis falar com a imprensa.
Ocorreu na noite desta quinta-feira (23), a Solenidade de Formatura do Curso de Formação de Sargentos, pólo Teresina-PI, no Centro de Educação Profissional (CEP).
A solenidade teve o cerimonial do Capitão PM Lisboa e também contou com as Professoras e Intérpretes de Libras Delane e Ariele que apresentaram a solenidade em língua de sinais, pondo em prática um dos destaques do Curso, que teve Libras como uma das disciplinas, priorizando a inclusão. Na ocasião, estavam presentes quatro estudantes surdos do Instituto Federal do Piauí (IFPI), Anna Larissa, Paulo, Karoline e Misael.
O evento iniciou com a marcha de entrada dos formandos, sendo em seguida o efetivo apresentado pelo Capitão PM Idálio, Comandante do Corpo de Alunos, ao Coronel PM Lindomar Castilho, Comandante Geral da PMPI. Em seguida, as autoridades militares foram homenageadas: o Secretário de Segurança Pública e Deputado Federal, Capitão Fábio Abreu, o Deputado Estadual, Coronel Carlos Augusto, o Comandante Geral da PMPI, Coronel PM Lindomar Castilho, o Diretor de Ensino, Instrução e Pesquisa, Coronel PM Silva Ramos, o Subdiretor do CEP, Tenente-Coronel PM Avelar, O Tenente-Coronel Eduardo, e os Capitães Idálio e Liliana.
Posteriormente os três primeiros colocados receberam uma placa e o orador da turma, o formando Sgt Madeira, destacou a importância do curso e da relevância para a sociedade, assim como da responsabilidade do policial militar ao assumir a nova graduação, “Cada um de nós, nesse tempo de vida curto e imprevisível, temos que aproveitar para produzir frutos bons, honrar a farda, defender a pátria, mas principalmente, fazer valer a justiça”, destacou o mais novo Sargento da PMPI, 3º Sgt Madeira.
Então os padrinhos e madrinhas foram convidados para o momento solene de aposição das divisas de 3º Sargento no ombro do formandos, e prestar continência à Bandeira Nacional. Em seguida, o Assistente Militar e Diretor do CEP, Tenente-Coronel Sá Junior, em seu discurso emocionado, destacou o merecimentos dos policiais militares em estarem concluindo o curso e os parabenizou, e enfatizou que o CEP é um berço de líderes. O Comandante Geral da PMPI, por sua vez, congratulou os formandos, destacou os profissionais e a importância do Sargento para a Corporação, assim como de todos os policiais militares para a sociedade.
Após, todos cantaram a Canção da Polícia Militar do Piauí acompanhados da Banda de Música da PMPI, sob regência do Tenente PM Siqueira e desfilaram sob comando do Tenente-Coronel Sá Júnior ao som do Dobrado quatro dias de viagem. Por fim, houve o descerramento da placa e o tradicional fora de forma sob comando também do Diretor do CEP, com os 174 policiais militares recém promovidos.
Também estiveram presentes na solenidade o Subchefe do EMG, Coronel PM Hudson, o Comandante de Policiamento Metropolitano II, Coronel PM Rodrigues, o Diretor da DAF, Coronel PM Felipe, o Chefe do Gabinete Militar, Coronel PM Castelo, o Diretor de Telemática, Coronel PM Edvaldo, o Vereador Neto do Angelim, o Cabo PM Márcio Vieira, Presidente da Associação dos Cabos e Soldados (ABECS) e demais oficiais, praças, familiares e amigos dos concludentes.
Dois homens morrem após bebedeira no Piauí; podem ter sido envenenados
Dois homens morreram na manhã desta sexta-feira (24/05), supostamente envenenados, após uma bebedeira na Zona Rural do município de Buriti dos Lopes, no Norte do Piauí.
Segundo matéria da TV Meio Norte, os homens estavam bebendo há três dias e quando foram ingerir a bebida de um 'corote', sentiram um gosto estranho e em seguida começaram a passar mal.
Populares chamaram o Samu, que quando chegou ao local constatou que eles já estavam mortos.
Um perito que atendeu a ocorrência informou que a bebida foi recolhida para que possa ser analisada.
Um dos mortos foi identificado como Antônio José e seu filho testemunhou os últimos momentos do seu pai.
O Instituto de Medicina Legal fez a remoção dos corpos e o caso é investigado.
Casos recorrentes no Piauí Esse é o terceiro caso semelhante no Piauí desde agosto de 2018. No ano passado, dois homens morreram após tomarem veneno no povoado portal São Vicente, entre Teresina e União. Três homens bebiam numa residência e um deles acabou confundido álcool com um veneno para rato que estava na geladeira e acabaram consumindo por engano. Dois deles morreram a caminho do hospital e o outro foi conduzido para o hospital, onde ficou internado em estado grave.
Em outubro de 2018, dois jovens morreram na cidade de Arraial após confundirem veneno com cachaça. Os dois tinham aproximadamente 20 anos e eles participavam da cobertura de uma casa de palha na comunidade, quando ingeriram um líquido que possuía veneno.