O Judiciário do Piauí acaba de lançar uma ferramenta inovadora na luta contra a violência doméstica: o JuLIA Notify é o módulo de notificações do projeto JuLIA (Justiça AuxiLiada por Inteligência Artificial). Este projeto surge em um momento crucial, em que a violência contra as mulheres ainda é uma realidade alarmante em nossa sociedade.
No âmbito da Lei Maria da Penha, que visa proteger as mulheres de todas as formas de violência, o novo módulo da JuLIA surge como uma resposta direta à necessidade de agilidade e eficácia na aplicação da lei. “Em um contexto em que a violência doméstica ocorre em ciclos e a resposta do Poder Judiciário precisa ser ágil, o JuLIA Notify surge como uma ferramenta indispensável”, destaca o desembargador José Wilson Ferreira de Araújo Júnior, supervisor do Laboratório de Inovação do TJPI, OPALA-LAB.
Para o desembargador, o objetivo do Projeto é claro e ambicioso: priorizar as análises de medidas protetivas, sensibilizar a sociedade para denunciar crimes contra a mulher e provocar o Poder Público a agir de forma eficaz no combate à violência doméstica. “Estamos diante de uma ferramenta que não apenas acelera a análise e decisão em casos de violência doméstica, mas também sensibiliza nossa sociedade para a importância do combate a esse tipo de crime”, frisa o supervisor do Opala-LAB.
O JuLIA Notify não apenas notifica os magistrados e servidores sobre novos casos de medidas protetivas, mas também estimula a sociedade a denunciar crimes contra a mulher. Trata-se de um passo fundamental na direção de uma justiça mais ágil, eficaz e sensível às necessidades das vítimas de violência doméstica.
Para o corregedor-geral da Justiça, desembargador Olímpio Galvão, a nova ferramenta desenvolvida pelo Judiciário piauiense auxilia na promoção da igualdade de gênero e o combate à violência contra a mulher. “É uma demonstração clara de alinhamento com diretrizes constitucionais, legislação específica e metas institucionais. Ferramentas como o robô RIC da Corregedoria e a JuLIA, agora com seu módulo Notify, ajudam a oferecermos um Judiciário cada vez mais célere para a sociedade”, disse o corregedor.
fonte www.tjpi.jus.br
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