quinta-feira, 29 de maio de 2014

Soltura de assaltantes de bancos deixa população revoltada no Piauí


Soltura de assaltantes de bancos deixa população revoltada no Piauí

Bandidos são beneficiados pelas leis existentes no Brasil

Quadrilhas de assaltantes são soltas por conta do Código Penal Brasileiro
Quadrilhas de assaltantes são soltas por conta do Código Penal Brasileiro

As quadrilhas de assaltos a banco costumam atuar no interior do estado com poucos policiais civis e militares. Em um assalto realizado recentemente, em Parnaíba, os assaltantes renderam o prefeito e assessores em uma sala da prefeitura para roubar dinheiro.
Em Anízio de Abreu, vários homens tentaram assaltar a agência dos Correios, mas a situação foi diferente do que eles esperavam. Os poucos policiais reagiram e conseguiram evitar o assalto. Durante a troca de tiros, dois bandidos morreram.
Em São Miguel do Tapuio, esta semana, outros assaltantes não tiveram barreiras e tomaram o centro da cidade, pois havia um policial no momento da ação. Os assaltantes conseguiram êxito, mas liberaram os reféns.
Ao longo dos anos são contabilizadas as mortes de bandidos e policiais, mas a maior preocupação está na soltura de bandidos que provocam terror por onde passam.
Uma quadrilha presa em janeiro de 2014, que tinha como líder o acusado de nome Alemão, já está solta. Na época foram apreendidos armamento, coletes, dinamites e outros equipamentos usados em assaltos.
São decisões que deixam revoltada a população. Os acusados são beneficiados pelas leis existentes no Brasil. A explicação dos juristas é que, mesmo sendo assaltantes perigosos, não podem ficar presos além do tempo que determina o código penal. “O Código Penal estabelece que o prazo é de 90 dias para conclusão desde que esse prazo, caso não seja prolongado em função de atitudes da defesa. O Estado nem sempre presta um bom serviço à população. Ele deveria dar mais atenção ao Poder Judiciário”, afirmou o advogado Nazareno Thé.
“As polícias do Brasil como um todo estão numa situação muito difícil. Há pouco efetivo, o salário aumentou, a capacidade de contratação diminuiu e a criminalidade está aumentando e a polícia é cada vez mais demandada. O problema é que não existe uma política de segurança pública nacional”, disse o delegado Geral, James Guerra.

FONTE: Denison Duarte