quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Wellington Dias critica gestão e alerta: "ou vai ter atraso de salário ou teremos demissão"


Wellington Dias critica gestão e alerta: "ou vai ter atraso de salário ou teremos demissão"

"Ou vai ter atraso de salário ou teremos demissão", foi o que afirmou o candidato Governo do Estado, Wellington Dias em entrevista ao Notícia da Manhã desta quinta-feira (04). Segundo ele, a atual gestão contratou muitos funcionários por motivação "eleitoreira" e ultrapassou a lei de responsabilidade fiscal, o que sobrecarregará a folha de pagamento no fim desde ano. O candidato deixou claro ainda que podem haver demissões, caso a folha não esteja adequada a lei.
Foto: Thayse Oliveira/ Cidadeverde.com
"Todos que estiverem contratados ilegalmente, o quê que a lei manda fazer? A Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece o limite de 46% e já chegamos ao final de 2012 com 50%  e o outro continuou contratando. Depois da eleição, essas pessoas contratadas para virar cabos eleitorais levam um pé na bunda porque senão como o Governo vai fechar o ano? Ou vai ter atraso de salário ou teremos demissão", alertou o candidato.
Wellington Dias acusou ainda que cerca de R$ 16, R$ 17 mil estão sendo tirados da folha e que a contratação destes funcionários está sendo investigada. "Cerca de 16, 17 mil reais estão tirando da folha e passando para uma arranjo, uma contratação que está sendo investigada. Isso é um absurdo. O servidor tem que entrar pela porta da frente, por concurso", pontuou o candidato.
Segurança
Em sua campanha, Wellington apresenta dados de que em 2009 o Piauí foi o Estado com o menor número de homicídios do País, e que seu objetivo é fazer com que essa realidade volte a existir.
"Para isso podemos melhorar com a contratação de pessoal, colocar essas pessoas em operação e dar condições de trabalhar. Hoje vemos que os policiais estão sem condições de trabalhar. Você vai criando um desânimo, e aquilo traz pra baixo o quadro de pessoal", explicou.
Wellington também acrescenta que o desarmamento deve ser intensificado com operações especiais. Segundo ele mais do que dar segurança, essencial ainda pe dar estrutura as famílias. "A escola de tempo integral é parte desse programa, política sobre drogas. Combater o traficante e cuidar do dependente químico, ajuda a reduzir o número de drogados. Cuidar da família. É para o pai e a mãe ter moral de botar comida na mesa. Quando um pai ou uma mãe não supre ele começa a perder a moral", afirmou.
Obras estruturantes
Governador por dois mandatos e atualmente como Senador, Wellington culpou a gestão de Wilson Martins e a de Zé Filho pela paralisação de obras estruturantes deixadas pelo seu Governo, com verba suficiente para que fosse concluídas.
"No meu mandato que ele voltou deixamos em obras. O porto deixei em obras, Potycabana deixei em obras. Eu tenho que voltar pra fazer acontecer. Deixamos com dinheiro. Porque não terminaram? Porque tinha dinheiro. Tem que perguntar a quem me sucedeu. Eu mostrei que na Caixa Econômica Federal ficou dinheiro, mas provavelmente não dê mais porque já ficou desatualizado", questionou o senador.
Wellington acrescenta ainda que tem por objetivo continuar na luta pela derrubada da liminar que impede a divisão igualitária dos royalties do pré-sal e a questão da reforma do ICMS na origem-destino. "Queremos forças investimentos para crescer a economia, rearticulando a EMATER, pensando no pequeno e no setor privado", completou.
Saúde
Ao fim da entrevista Wellington questionou o atual Governo sobre obras paralisadas na área da saúde, que desafogariam a capital de atendimentos.
"São Raimundo Nonato tem uma UPA, porque não funciona? É pra fazer em Floriano, porque não funciona? O que eu vou ter que fazer? Um gestor tem responsabilidade de fazer aquilo que é urgência para o povo. Separa tudo e faz aquilo que é importante", concluiu o senador.
fonte cidadeverde.com
Rayldo Pereira
rayldopereira@cidadeverde.com