HGV abre processo contra 42 médicos para apurar irregularidades
A diretora do Hospital Getúlio Vargas (HGV), Clara Leal, abriu processo administrativo disciplinar para apurar irregularidades na marcação de consultas no ambulatório do hospital. A medida foi adotada depois do resultado definitivo de uma auditoria realizada pelo hospital em 2013 e uma recomendação da 12ª Promotoria de Justiça da Defesa da Saúde. A portaria foi publicada na edição do Diário Oficial desta quarta-feira (01).
De acordo com a portaria, serão apuradas possíveis irregularidades praticadas por 42 médicos que atuam no ambulatório do HGV. Uma comissão formada por três funcionários, Maria de Fátima Gomes Teixeira Leal, assistente social, Werner Moraes Costa, psicólogo e Eamanda Lúcia Barreto, enfermeira, todos funcionários efetivos do HGV, ficará responsável por analisar os casos individualmente.
A portaria diz ainda que a comissão terá acesso a "toda documentação necessária à elucidação dos fatos, bem como deverá colher quaisquer depoimentos e demais provas que entender pertinentes". A comissão tem o prazo de até 60 dias dias, admitindo prorrogação por igual prazo, para concluir a apuração dos fatos.