POLÍCIA prende no Ceará a assassina de Gabriel Mendes
Mais de onze anos após o crime que tirou a vida do estudante Gabriel Mendes, em setembro de 2003, a Polícia Civil do Piauí, em conjunto com a Polícia Civil de Fortaleza, finalmente chegou à prisão da acusada. Elidiane Maria Barbosa Sousa foi presa na região metropolitana de Fortaleza, em cumprimento ao mandado de prisão expedido pela justiça do Piauí em outubro de 2014.
Segundo nota encaminhada pela Secretaria de Segurança, Elidiane foi presa nesta manhã com a ajuda da delegacia de Roubos e Furto de Fortaleza. Ela foi condenada ao cumprimento de 16 anos de prisão pelo assassinato. À época, Elidiane tentou forjar o assassinato dizendo para a polícia que Gabriel havia cometido suicídio. Porém, a insistente cobrança da imprensa e da família acabou culminando em um novo inquérito que apontou a culpa da esposa o estudante.
A mulher será trazida para Teresina onde cumprirá pena.
ESQUECIDO? NÃO POR TODOS
O assassinato de Gabriel Mendes passou anos sem ser lembrado pela polícia. Mas recentemente voltou às páginas policiais pela insistência da reportagem do 180. Ainda em novembro do ano passado, nosso jornalismo divulgava a informação de que o juiz 1ª Vara do Tribunal Popular do Juri de Teresina, Antônio Noleto, expediu mandado para prender Elidiane.
O assassinato de Gabriel Mendes passou anos sem ser lembrado pela polícia. Mas recentemente voltou às páginas policiais pela insistência da reportagem do 180. Ainda em novembro do ano passado, nosso jornalismo divulgava a informação de que o juiz 1ª Vara do Tribunal Popular do Juri de Teresina, Antônio Noleto, expediu mandado para prender Elidiane.
Ela, que para a polícia contou que o marido - estudante de História e funcionário da CredShop - havia se matado com três tiros no peito, em primeiro momento acabou escapando da justiça. Mas denúncia do 180, contendo 10 laudas e produzida durante 30 dias, mostrou com riqueza de detalhes que seria impossível o caso ter sido suicídio. A denúncia acabou fazendo cair o delegado Miguel Vicente, e tornando inválida toda investigação, e consequentes laudos periciais. O suicídio acabara se tornando o que de fato era: um homicídio.
Já no mês de dezembro, a delegacia do 9º Distrito Policial recebia o mandado de prisão expedido pela justiça, mas o delegado não poderia cumpri-lo por falta de estrutura no distrito, e somente com a atenção e sensibilidade do Secretário de Segurança, o trabalho seria possível. Deu-se um jeito!
