Governo vai pagar R$ 18 milhões a professores em folha suplementar
O governo do Estado está preparando uma folha suplementar para pagar o reajuste do piso salarial dos professores retroativo. Serão R$ 18 milhões referentes aos meses de janeiro e fevereiro. Por mês, o impacto na folha de pagamento por conta do aumento de 13% é de R$ 9 milhões. A informação é do secretário de Fazenda, Rafael Fonteles, em entrevista ao Jornal do Piauí desta quinta-feira (5).
"Essa folha suplementar já estava acertada desde janeiro e deve começar a ser paga na semana que vem. Vamos pagar a diferença de janeiro e fevereiro que será de R$ 18 milhões. A partir de março, o aumento já estará incorporado”, afirmou.
Sobre o pagamento das empresas terceirizadas, Rafael Fonteles disse que todas as dívidas que foram empenhadas vão ser pagas. “O Ministério Público do Trabalho convidou para participar de uma reunião em janeiro e fevereiro para dar solução aos pagamentos e o nosso encaminhamento foi de parcelar tudo aquilo que estava empenhado”, declarou.
Fonteles ressaltou que o Estado não tem condições de pagar despesas que não foram empenhadas devido ao volume de recursos. “Se for pagar a todos, o Estado não tem condição de honrar. Sabemos que são trabalhadores e que prestaram serviços, mas chegou a isso por conta da administração anterior”, disse o secretário, ressaltando que os pagamentos da atuação gestão serão feitos em dia.
“A maior parte do que já foi empenhado foi pago até a data de hoje. Vamos pagar em dia as despesas desse ano e com isso, as empresas voltarão a equilibrar suas contas, uma ou outra pode estar com problemas. A realidade financeira hoje não permite que a gente faça uma programação de pagamento”, destacou.
Concursos
Por conta da crise, Rafael admitiu que este ano não será possível realizar novos concursos, em contrapartida, o Estado vem chamando servidores para áreas emergências como educação e segurança. “Para as áreas emergenciais o governador tem autorizado contratações. No caso dos professores, foram 700 chamados. O governador vai continuar chamando para os serviços continuarem, já para as outras áreas é muito pouco provável a realização de concurso. Hoje o Piauí não cabe às despesas dentro de suas receitas”, afirmou.
Por conta da crise, Rafael admitiu que este ano não será possível realizar novos concursos, em contrapartida, o Estado vem chamando servidores para áreas emergências como educação e segurança. “Para as áreas emergenciais o governador tem autorizado contratações. No caso dos professores, foram 700 chamados. O governador vai continuar chamando para os serviços continuarem, já para as outras áreas é muito pouco provável a realização de concurso. Hoje o Piauí não cabe às despesas dentro de suas receitas”, afirmou.