Mudanças
Marcelo Castro retira PT de cargos do segundo escalão na Saúde
O ministro afirmou que "esse é um governo de coalizão" e que sua equipe não será exclusivamente composta por membros do PMDB.
O ministro da Saúde, Marcelo Castro, reduziu os espaços que o Partido dos Trabalhadores ocupava nos cargos de segundo escalão da pasta. As alterações vem ocorrendo desde a semana passada.
O ministro da Saúde, mesmo antes de assumir o cargo, já negociava a substituição de membros do PT por nomes indicados pelo PMDB, principalmente, os que integraram a gestão do ex-peemedebista, José Gomes Temporão, que assumiu o ministério no segundo governo do ex-presidente Lula.
Segundo reportagem da Folha de São Paulo, Marcelo Castro exonerou, nesta quarta-feira (14), a sanitarista Ana Paula Menezes, ligada ao PT do estado de Pernambuco. Ela foi substituída por José Agenor da Silva, que também é sanitarista e faz parte do PMDB de Minas Gerais. Na semana passada, o ministro Marcelo Castro exonerou Lumena Furtado, da secretaria de Atenção á Saúde (SAS). Assumiu a vaga o médico Alberto Beltrame.
Sobre o caso, Marcelo Castro afirmou que “esse é um governo de coalizão” e que sua equipe não será exclusivamente composta por membros do PMDB.
Ponto de conflito
Outro cargo que tem promovido a discordância entre os dois partidos é a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), vinculada a Agricultura. Líderes peemedebistas querem a saída de Mário de Lima Morais, que é do PT. Ainda segundo a reportagem, os Correios e o Sebrae também sairão do comando do PT e serão entregues ao ex-ministro Guilherme Afif Domingos (PSD) que deixa a Sudene para encarar a nova missão.
O ministro da Saúde, mesmo antes de assumir o cargo, já negociava a substituição de membros do PT por nomes indicados pelo PMDB, principalmente, os que integraram a gestão do ex-peemedebista, José Gomes Temporão, que assumiu o ministério no segundo governo do ex-presidente Lula.
Segundo reportagem da Folha de São Paulo, Marcelo Castro exonerou, nesta quarta-feira (14), a sanitarista Ana Paula Menezes, ligada ao PT do estado de Pernambuco. Ela foi substituída por José Agenor da Silva, que também é sanitarista e faz parte do PMDB de Minas Gerais. Na semana passada, o ministro Marcelo Castro exonerou Lumena Furtado, da secretaria de Atenção á Saúde (SAS). Assumiu a vaga o médico Alberto Beltrame.
Imagem: Lucas Dias/GP1Marcelo Castro
As duas pastas eram comandadas por nomes de confiança do ex-ministro da Saúde, Arthur Chioro, que é ligado ao ex-presidente Lula. As mudanças que desfavoreceram o PT fomentaram uma série de críticas do PT, sobretudo, pela entrega da pasta a um representante do PMDB. Sobre o caso, Marcelo Castro afirmou que “esse é um governo de coalizão” e que sua equipe não será exclusivamente composta por membros do PMDB.
Ponto de conflito
Outro cargo que tem promovido a discordância entre os dois partidos é a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), vinculada a Agricultura. Líderes peemedebistas querem a saída de Mário de Lima Morais, que é do PT. Ainda segundo a reportagem, os Correios e o Sebrae também sairão do comando do PT e serão entregues ao ex-ministro Guilherme Afif Domingos (PSD) que deixa a Sudene para encarar a nova missão.