quinta-feira, 14 de julho de 2016

National Geographic estreia série com episódio na Serra da Capivara


National Geographic estreia série com episódio na Serra da Capivara

Câmera Selvagem estreia no dia 16 de julho no canal National Geographic, e vai mostrar imagens de macacos-prego, enquanto eles quebram seus alimentos com pedras

A série Câmera Selvagem, que estreia no dia 16 de julho no canal National Geographic, vai mostrar imagens de macacos-prego na Serra da Capivara logo no primeiro episódio. Para a gravação, foi utilizada uma técnica de filmagem chamada “bullet time”. O programa é feito por uma equipe de multitalentos, que viaja pelo Brasil em busca das melhores imagens da vida selvagem, unindo biologia e tecnologia para alcançar seus objetivos. 
Com coprodução entre FOX Networks Group Brasil, Mistika, do produtor Marcelo Siqueira e Cristian Dimitrius Produções, eles inovam tanto pela ideia quanto pelos equipamentos que foram usados na captação dos oito episódios semanais de 30 minutos.
A cada capítulo, o premiado cinegrafista de natureza, Cristian Dimitrius, que recebeu um Emmy Awards, tem a companhia de dois fiéis escudeiros para colocar suas missões em prática, ou seja, encomendas que ele recebe para ir atrás das imagens dos animais. Apoiado pelo engenheiro mecânico Bulba e pelo jovem nerd Daniel, Cristian não se contenta com qualquer imagem, juntos, bolam planos e inventam traquitanas para registrar cenas inusitadas e até nunca vistas antes pelos telespectadores. 
Para gravar no Piauí, a equipe desenvolveu uma traquitana muito engenhosa. A inspiração veio do filme “Matrix”, que popularizou essa técnica de filmagem que dá um efeito bem diferenciado, no qual o personagem parece flutuar rodeado de câmeras. Para fazer isso com macacos-prego enquanto eles quebram seus alimentos com pedras, parecendo seres humanos, Cris, Bulba e Daniel fazem um “anel de câmeras” para conseguir o mesmo efeito. Só que uma coisa é fazer isso em estúdio e outra é realizar isso no mundo selvagem.
O que o público terá que descobrir é se se eles, de fato, conseguem as imagens que se propõem a fazer. Ao mesmo tempo em que diverte e entretém, Câmera Selvagem desvenda um pouco do que se passa por trás dos documentários de natureza. É como se o público acompanhasse o cinegrafista nas suas viagens. A série tem um mix de ficção e reality, os diálogos são improvisados e, em campo, tudo pode acontecer, afinal, a natureza é imprevisível. 



Todo episódio tem sempre três situações. O laboratório onde Cristian apresenta o desafio e, junto com Bulba e Daniel, pensa na estratégia para resolver a missão, além de elaborar e construir os protótipos do que precisa em campo. Depois, conhecemos a fábrica onde as traquitanas são desenvolvidas para melhor execução das filmagens. E a terceira locação é a própria natureza, onde cria-se a expectativa de tudo funcionar ou não. Entre a traquitana ficar pronta e ir para a natureza acontece o teste, onde são recriadas as condições mais próximas das que Cristian vai encontrar em campo.
Dirigida por Eduardo Rajabally, a série foi filmada com câmeras de cinema, a Arri Alexa Mini e a Arri Amira, com pós produção de imagem da Misitka, que também é a finalizadora da série. Esses elementos garantem uma estética cinematográfica para toda a obra. Ao todo, foram mais de 100 diárias de filmagens e passagens por seis estados: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rondônia, Piauí e Pernambuco.

fonte portal o dia