Acusado de matar cabo Claudemir tem alta e diz que atentado foi rixa de gangues
Foto: Reprodução TV Cidade Verde
O delegado Flavio Rangel, do 10º Distrito Policial (Bela Vista), esteve no Hospital de Urgências de Teresina (HUT) nesta quarta-feira(17) para colher depoimento de Flávio Willame da Silva, de 30 anos, acusado de ser o atirador no plano de execução contra o cabo Claudemir Sousa do Bope, que foi baleado e esfaqueado na terça(16).
Ele contou ao delegado que o atentado foi motivado por uma rixa entre a turma da Vila São Francisco, na região do Promorar, onde ele morava e a turma da Vila São José, no bairro Santo Antônio, onde passou a viver desde que foi solto.
“A gente vai fazer agora a abertura do procedimento policial, vamos requisitar o exame médico legal do mesmo, colher as declarações e tomar as providências legais no que diz respeito à apuração do delito”, destacou o delegado Flávio Rangel.
Flávio Willame teve alta ontem do HUT. Um dia após dar entrada no hospital vítima de cinco tiros e várias facadas. Um dos tiros transfixou o tórax, passando a milímetros da veia carótida, que seria fatal. Ao chegar no HUT, a vítima estava em choque e carregava uma bíblia.
O acusado de matar o policial do Bope foi solto no último dia 09 de janeiro, juntamente com mais sete acusados do crime, para aguardar o julgamento em liberada. O promotor, Regis Marinho, que atua no caso pediu revogação da soltura.
O crime
O policial foi executado com cinco tiros no dia 6 de dezembro de 2016, quando saía de uma academia no bairro Saci, na zona Sul. Na manhã do dia seguinte, cinco suspeitos já haviam sido presos, dentre eles Leonardo Ferreira Lima, suposto mandante. No apartamento dele a polícia apreendeu documentos que levaram o Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) a suspeitar de fraude em aposentadorias junto ao INSS. No total oito suspeitos foram indiciados pelo crime.
O policial foi executado com cinco tiros no dia 6 de dezembro de 2016, quando saía de uma academia no bairro Saci, na zona Sul. Na manhã do dia seguinte, cinco suspeitos já haviam sido presos, dentre eles Leonardo Ferreira Lima, suposto mandante. No apartamento dele a polícia apreendeu documentos que levaram o Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) a suspeitar de fraude em aposentadorias junto ao INSS. No total oito suspeitos foram indiciados pelo crime.