terça-feira, 30 de junho de 2015

Decisão Ministro do TSE determina o retorno de Zé Maia ao cargo de prefeito de Castelo do Piauí


Decisão

Ministro do TSE determina o retorno de Zé Maia ao cargo de prefeito de Castelo do Piauí

O prefeito teve o mandato cassado acusado de crimes de abuso do poder econômico e captação ilícita de sufrágio (compra de votos), durante as eleições municipais de 2012.


O ministro João Otávio de Noronha, do Tribunal Superior Eleitoral, concedeu liminar em Ação Cautelar determinando o retorno de Jose Ismar Lima Martins, conhecido “Zé Maia” ao cargo de prefeito de Castelo do Piauí.

Na decisão desta terça-feira (30), às 18h57min, o ministro suspendeu a decisão do Tribunal Regional Eleitoral até o julgamento do Recurso Especial Eleitoral, “ inclusive quanto à eleição designada para 2/8/2015, determinando, por conseguinte, o retorno do autor e de seu respectivo vice aos cargos para os quais foram eleitos”.
Imagem: GP1Prefeito de Castelo Zé Maia(Imagem:Francyelle Elias/GP1)Prefeito de Castelo Zé Maia
Um email foi encaminhado ao Tribunal Regional Eleitoral do Piauí às 19h41min comunicando a decisão.

O prefeito e o vice-prefeito Raimundo Soares do Nascimento Júnior tiveram os mandatos eletivos cassados em uma AIME, pelo juiz da 34ª Zona Eleitoral, Leonardo Brasileiro, acusados dos crimes de abuso do poder econômico e captação ilícita de sufrágio (compra de votos), durante as eleições municipais de 2012.

fonte gp1

Delegado ouve mãe de bebê molestada em Canto do Buriti e desconfia de depoimento


Delegado ouve mãe de bebê molestada em Canto do Buriti e desconfia de depoimento

O delegado de Canto do Buriti (405 Km de Teresina), Paulo Gregório, informou nesta terça-feira (30) que colheu o depoimento da mãe da bebê de um ano e dez meses, vítima de estupro no município. Segundo ele, a mãe pode estar tentando esconder a autoria do crime. 
"A mãe pode estar tentando esconder algo, porque não temos nenhuma pista da autoria do crime ainda. Ela é casada e o pai da criança não levanta suspeitas e ela não diz nada, não sabe quem pode ter feito isso com a criança", disse o delegado. 
Segundo Paulo, a criança costuma ficar na casa de uma vizinha da família, que é idosa e tem um marido também idoso. Contudo, também não há suspeitas contra o homem. O delegado informou que é possível que a criança seja ouvida. 
"Ela tem apenas um ano e dez meses, mas assim que ela se recuperar, tentaremos ouvi-la de alguma forma, com o acompanhamento do conselho tutelar", informou. 
Os abusos foram descobertos porque a menina apresentou verrugas na região genital, causadas pelo Papiloma Vírus Humano (HPV), transmitido apenas por meio de relações sexuais. A mãe levou a criança ao hospital achando se tratar de uma lesão comum e só então foi informada de que se tratava de uma doença sexualmente transmissível (DST).
A polícia foi acionada depois que o serviço social do Hospital Infantil Lucídio Portela, em Teresina, onde a criança passou por cirurgia, contatou o Conselho Tutelar da capital. 
O Conselho Tutelar de Canto do Buriti informou que não tinha conhecimento do caso, mas que assim que foi acionado pelo Conselho de Teresina, passou a acompanhar as investigações do crime e vai ajudar na proteção da criança durante a apuração.

fonte cidadeverde.com

Quem é dona Justiana, “a Tia do Saco”, uma das mendigas mais antigas de Teresina


Quem é dona Justiana, “a Tia do Saco”, uma das mendigas mais antigas de Teresina

Ela é uma das moradoras em situação de rua mais antiga da capital do Piauí. Perambula por vários bairros. O Olho foi mostrar quem é essa figura de Teresina


São poucos os moradores em situação de rua de Teresina que ainda não estão envolvidos com drogas (lícitas ou ilícitas). Menos ainda os que passam dos 50 anos de vida. Boa parte deles se envolve com o crack e já têm longo histórico com a cachaça - droga lícita mais em conta. Quase todos têm praticamente o mesmo fim: mortes por assassinato ou vítimas precoces dessas drogas. Eles vivem em grupos. É uma forma de defesa e de compartilhamento social para a solidão das ruas.
Justiana Cruz e seu inseparável saco. Foto: Orlando Berti/O Olho
Esse não é o caso de Justiana Sousa Cruz, que não sabe a idade, mas aparenta ter mais de 60 anos. Ou as intempéries da vida a envelheceram por algumas décadas a mais do que realmente ela pode ter. Ela não suspeita nem o rumo da idade. Conhecida por “Tia do Saco” é uma das mendigas mais antiga de Teresina, um dos personagens mais reconhecidos da capital piauiense.
No seu mundo. Foto: Orlando Berti/O Olho
Ao ser perguntada qual a idade ela respondeu 900 anos. Justiana não consegue falar com conexão mais que dez segundos diretos. Vive no mundo dela. Não tem documento, não tem parentes. Tem a rua como mundo e como lugar de papear. Raramente conversa com alguém. Mas fala aos quatro cantos. Diz que tem pessoas perto dela e são essas pessoas (imaginárias) que as acompanham no dia a dia entre os mais de dez quilômetros diários circulados entre ruas, matagais, lixões e tambores de lixo.
Juntamente com Damião Malvino dos Santos, o “Homem Lixo”, faz parte dos mendigos mais conhecidos de Teresina.
Ela é conhecida por “Tia do Saco” devido sempre andar com um saco de estopa, daqueles de 60 quilos que comportam trigo para panificadoras. É nesse saco que ela junta, em tambores de lixo e em terrenos baldios, cacarecos e restos de comida. Uma parte do que é juntado é levado para sua “casa”.
A casa de Justiana Cruz é um pequeno espaço localizado ao lado do viaduto da rua São Pedro (entre o bairro Ilhotas e o Centro) perto da linha do metrô, cruzamento com a rua Santa Catarina. Nesse espaço de dois por oito metros ela transforma em moradia. Como diz a música infantil: é engraçada, mas não tem teto e não tem nada. Parece que quem compôs a música conheceu a “Tia do Saco”.
"Casa" ao lado de viaduto entre o bairro Ilhotas e o Centro de Teresina. Foto: Orlando Berti/O Olho
Na verdade há na “casa” uma mesa, feita de caixa de papelão. Fazendo as vezes de toalha de mesa há um plástico preto. Há também uma cesta. Tudo é meticulosamente organizado. Algumas latas (a maioria de leite em pó) fazem as vezes de panelas e alguns brinquedos velhos complementam uma caixa de papelão, que também serve para guardar as latas. Não há fogão e o que ela cozinha (muitos deles alimentos encontrados no lixo) é com gravetos encontrados na região. Há um varal feito de cabo de vassoura em que comporta uma bolsa bem velha. Parece mais instrumento decorativo que propriamente dito utensílio doméstico. Talvez faça as vezes de guarda roupa. Ela só usa a roupa do corpo, quando encontra outras, dispensa a antiga e começa a passar a usar aquelas roupas, sendo masculinas ou femininas, folgadas ou apertadas.
Simplicidade e organização, mostrando que ser "da rua" não é sinônimo de imundície. Foto: Orlando Berti/O Olho
Mas, mesmo não tendo quase nada, faz questão de deixar tudo muito organizado. Uma vassoura, com cara de ter sido encontrada no lixo (dado ao estado de desgaste) ajuda na limpeza do lugar. Parece que faz isso várias vezes ao dia.
O banheiro não existe. Quando está em sua “casa” faz as necessidades em matagal da linha do metrô. Não há papel higiênico na “residência”.
Decoração da mesa da "casa" da "Tia do Saco". Foto: Orlando Berti/O Olho
Um jarro de flores artificiais (imitando margaridas laranjas) embeleza o local. A decoração é complementada com um cabo de guarda chuva (que não guarda nada, por existir só cabo).
O saco branco (que um dia serviu para carregar 60 quilos de trigo) é seu companheiro fiel juntamente com um porrete de aproximadamente um metro. “É para meter na cabeça de sem-vergonha”, falou dona Justiana, em alusão às pessoas que “caçam conversa” com ela. Ela anda para cima e para baixo da cidade com esses utensílios e assim, dia após dia, sem ser incomodada, vive sua invisibilidade social, inclusive de atendimento dos poderes públicos.
SEM LENÇO, SEM DOCUMENTO E SEM RUMO, MAS COM O SACO
O inseparável porrete. Foto: Orlando Berti/ O Olho
O ponto em que permanece a “Tia do Saco” termina sendo mais como um local de passagem. Ela passa mesmo é o dia perambulando por ruas do Centro e dos bairros Ilhotas e Cabral. As marcas nas pernas e pés denunciam que é uma sofredora. Raramente pede trocados. Perambula e pede mais comida. Se precisa realizar alguma necessidade fisiológica geralmente faz na própria rua. “Ela toma banho de chuva (quando chove) ou então no rio Poti”, destacou uma das empregadas da empresa vizinha ao lugar em que dona Justiana tem uma “casa”.
“Tem vez que ela, para se livrar do lixo que acumula aqui toca fogo em tudo e é um Deus nos acuda com medo de que ela incendeie tudo. A gente pede para ela não fazer isso, mas não dá ouvido”, relatou outra funcionária.
Até hoje a presença da “Tia do Saco” no local mais gera espanto que outro sentimento entre as pessoas que passam e trabalham na região. Muitas já estão acostumadas, mas assim como outros mendigos da cidade terminam sequer sendo cumprimentados ou falando. “Dá medo, parece que ela é meio doida”, relatou outra funcionária da empresa.
Ela diz que o lugar está em reforma e que gosta de morar ali. E assim continua sua vida. Invisível, ou não, à sociedade, carrega seu saco e vive seu mundo.

fonte portal o olho

Heráclito é derrubado no chão após tumulto na Câmara Federal


Heráclito é derrubado no chão após tumulto na Câmara Federal

No momento do tumulto, dezenas de estudantes criticavam as limitações de acesso às galerias do plenário da Casa

O deputado Heráclito Fortes (PSB-PI) foi derrubado nesta terça-feira (30/06) em um dos acessos ao salão verde da Câmara durante uma manifestação contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que reduz de 18 para 16 anos a maioridade penal em casos de crimes graves. No momento do tumulto, dezenas de estudantes criticavam as limitações de acesso às galerias do plenário da Casa. 
Fortes foi cercado pelos manifestantes no saguão do Anexo 2, prédio que tem ligação com o corredor que dá acesso ao plenário principal da Câmara. Policiais legislativos tentaram garantir o acesso do parlamentar do PSB. Porém, em meio à confusão, um dos estudantes o empurrou. O deputado caiu no chão e ficou estirado por alguns segundos, mas, com o auxílio de seguranças, se levantou e cruzou rapidamente a porta que dá acesso ao corredor.
Policiais legislativos chegaram a utilizar spray de pimenta para conter um grupo de manifestantes ligado à União Nacional dos Estudantes (UNE) e à União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) que tentou forçar a entrada na Câmara pela portaria do Anexo 2. Após o princípio de confronto, a área foi isolada por brigadistas.
Os manifestantes protestavam contra a ordem do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de controlar mediante distribuição de senhas aos partidos políticos a entrada do público às galerias do plenário. Segundo o peemedebista, as senhas foram entregues de forma proporcional ao tamanho das bancadas. Assim, os blocos partidários com mais deputados ficaram com mais tíquetes de acesso para distribuir.
STF
No dia 22, a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou aexpedição de um salvo-conduto para garantir a 19 diretores da UNE e da Ubes o direito de acompanhar, na Câmara, as discussões da PEC que reduz para 16 anos a maioridade penal. Cunha afirmou que a decisão da ministra do STF não obriga a liberação total das galerias do plenário da Câmara e manteve o acesso restrito aos portadores de senha.
Pela proposta dos deputados, jovens entre 16 e 18 anos cumprirão eventuais penas em estabelecimento separado dos maiores de 18 anos e dos adolescentes menores de 16 anos. Para ir ao Senado, a proposta precisa ser aprovada em dois turnos com o voto de, pelo menos, 308 deputados
Com cópias da decisão do STF em mãos, dirigentes da UNE que conseguiram acessar o Salão Verde tentaram pressionar a direção da Câmara com gritos e palavras de ordem, como "Ô, Cunha, presta atenção, tem liminar do STF", e "A casa é do povo". Vários integrantes do protesto portavam senhas de acesso, mas os seguranças avisaram que eles serão autorizados a entrar depois que se organizarem. O objetivo é evitar tumultos como os ocorridos nas reuniões da comissão especial que elaborou e aprovou a PEC da maioridade penal.
"Temos decisão do Supremo autorizando a entrada de 60 integrantes da UNE e da UBES, mas estamos sendo barrados em todos os locais com segurança", disse o diretor de comunicação da UNE, Mateus Weber.  Defensores da PEC que reduz a maioridade penal também receberam senhas entregues por parlamentares. Os grupos a favor e contra a redução chegaram a bater-boca ao longo da tarde, porém, não houve confronto.
Duas mulheres que usavam camisas com mensagens em defesa da PEC foram cercadas por estudantes quando caminhavam em direção às galerias do plenário. "Burguesas! Seu filho vai para a cadeia", gritaram os estudantes que participavam do protesto. Em tom irônico, as duas mulheres mandaram beijos aos manifestantes e bateram palmas.

fonte portal o olho

PF cumpre mandados contra pedofilia em 12 estados e no Piauí

PF cumpre mandados contra pedofilia em 12 estados e no Piauí

'Operação Moikano' teve início após prisão de homem em Itu (SP). Mais 50 suspeitos atuam no Brasil e 70 em outros países, segundo a PF


A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (30) o cumprimento de 31 mandados de prisão e 50 de busca e apreensão no Distrito Federal e outros 13 estados em uma operação contra a pedofilia. Chamada de “Moikano”, o objetivo da ação é combater o compartilhamento de arquivos com imagens de abuso sexual de crianças e adolescentes na internet. As investigações tiveram início em abril de 2014, após a prisão em flagrante de um homem em Itu (SP). Em Teresina, um homem foi preso na manhã desta terça-feira.


Sede da PF em Teresina (Foto: AZ)
De acordo com a PF, o suspeito, identificado como Moikano, era um dos responsáveis pelo compartilhamento do material em grupos na internet. Após cumprimento mandado de busca domiciliar, a polícia identificou os contatos do investigado e descobriu a rede internacional. Ao todo, são 50 suspeitos no território nacional e 70 em outros países.
O material compartilhado contém fotos e vídeos de abuso sexual de adolescentes e, principalmente, de crianças. Segundo as investigações, o grupo ainda trocava orientações na internet sobre como abordar e conquistar a confiança das crianças. Um suspeito chegou a ser preso antes de cometer o abuso sexual, também segundo a PF.
Cerca de 250 policiais federais cumprem 81 mandados judiciais (50 de busca e apreensão  e  31  de  prisão  preventiva),  autorizados  pela  1ª  Vara  Federal  de Sorocaba (SP),  nos  estados  de  São  Paulo,  Acre,  Amazonas,  Bahia,  Ceará,  Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Piauí,Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina  e  no  Distrito  Federal.  Além  disso,  informações  obtidas  durante  a investigação  sobre  os  suspeitos  estrangeiros  foram repassadas  para  autoridades policiais de 11 países.
Os investigados responderão criminalmente, de acordo com suas participações, por armazenamento e compartilhamento de arquivos contendo pornografia infanto-juvenil, bem como por estupro de vulnerável nos casos em que se confirmarem as suspeitas de abusos sexuais de crianças. O balanço da operação e mais detalhes serão divulgados nesta tarde em coletiva na sede da Polícia Federal em Sorocaba.

fonte portal o olho

segunda-feira, 29 de junho de 2015

VALDECI Cavalcante é acusado de agiotagem por família


VALDECI Cavalcante é acusado de agiotagem por família

TAMBÉM O ACUSAM DE TER INVADIDO um imóvel usado como garantia para empréstimo

Quem chega ao comércio dos Fontenele em Parnaíba, logo percebe o clima de comoção e medo que toma de conta dos membros da família. Eles que, nos últimos meses, passaram por momentos de muita tensão. Localizado numa área de grande movimento, o negócio não é mais o mesmo, devido a uma série de fatos que transformou o lugar no centro de um conflito que envolve acusação de agiotagem, posse indevida de imóvel e o falecimento do patriarca da família.
A família atribui a Valdeci Cavalcante, conhecido advogado e presidente do sistema Fecomércio do estado do Piauí, a responsabilidade pela situação.
Francisco de Assis Ferreira Fontenele, conhecido como Seu Assis, possuía um estabelecimento comercial em Parnaíba, mas devido a problemas financeiros e débitos com o Banco do Nordeste, procurou Valdeci Cavalcante, que era seu padrinho e amigo da família há vários anos, para pedir conselho sobre o que deveria fazer, como já havia acontecido em outras ocasiões. O comércio tinha outros três sócios, seus dois filhos, Suellen e Júnior, e a esposa, Maria de Lourdes.
A proposta feita por Valdeci, e acatada por Seu Assis como única solução, acabou virando um verdadeiro pesadelo para a família, que hoje corre o risco de perder a fonte de renda. Para piorar, após tanta pressão por causa dos problemas, Seu Assis morreu no mês passado vítima de um infarto fulminante.
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O COMEÇO DO PESADELO
portal foi até Parnaíba e conversou com Suellen Fontenele, filha do Seu Assis e quem hoje está à frente da situação. Ainda muito abalada, afirma que o seu pai e Valdeci sempre tiveram uma boa relação. "O Dr. Valdeci Cavalcante era padrinho do meu pai. Existia uma relação de confiança e amizade entre os dois. Ele prestava assessoria jurídica para a empresa e emprestava dinheiro para o meu pai. A empresa começou a passar por dificuldades e o Dr. Valdeci, em virtude de prestar assessoria jurídica, disse para o meu pai, que era o sócio administrador, para passar os imóveis para o nome dele e uma simulação de venda seria feita”, disse.
Segundo Suellem, a ideia era retirar um imóvel da hipoteca e o valor de R$ 367.801,13 seria depositado por Valdeci, através do empréstimo. Além deste imóvel, outros dois foram transferidos para a Cavalcante Gestão Imobiliária LTDA. “Pela relação de confiança meu pai aceitou e confiou. Valdeci tirou a hipoteca do Banco do Nordeste, que estava em mais de R$ 300 mil e depositou, prometendo devolver a posse dos imóveis. Só que a partir deste momento, ele passou a pressionar. Apesar de apenas um imóvel estar na hipoteca, ele passou outros imóveis para o seu nome”, afirmou.
COMO FUNCIONA A AGIOTAGEM
A prática consiste no empréstimo de dinheiro fora do mercado de crédito legítimo, sem autorização do Banco Central, a taxas de juro ilegalmente elevadas e, sem as devidas autorizações legais para isso. A agiotagem, usura ou cobrança de ágio superior à taxa oficial de câmbio são consideradas crimes contra a economia popular previstos na Lei nº na Lei nº 1.521/1951.
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Os agiotas geralmente são procurados por pessoas que não têm crédito ou estão excessivamente endividadas. Precisamente por se tratarem muitas vezes de situações desesperadas, em que não há alternativa no mercado de crédito legal, os agiotas praticam normalmente, juros proibitivos.
Os agiotas atuam geralmente com um contrato verbal, no qual o tomador do empréstimo é submetido a prazo de pagamento e taxas de juros fora do padrão de mercado. Podem também mascarar a operação com outras transações, que tenham como garantia a venda simulada de um bem móvel como um carro ou bem imóvel, como uma casa, apartamento ou terreno. Outros usam o sistema de empréstimo de dinheiro em troca de cheque pré-datado.
Como os agiotas têm algumas dificuldades legais em recorrerem à Justiça em caso de inadimplência, muitas vezes usam métodos coercitivos pouco amigáveis ou mesmo perigosos para recuperar o seu dinheiro.
É justamente isso que a família Fontenele alega ter acontecido. Os imóveis ficaram como garantia e vários cheques pré-datados teriam sido assinados para Valdeci Cavalcante, onde muitos ainda estão em suas mãos.
Parte dos cheques que família teve que preencher vários cheques como garantiaParte dos cheques que família teve que preencher vários cheques como garantia
O ESQUEMA DE AGIOTAGEM
Suellen afirma que há provas suficientes para comprovar a agiotagem. "Existem cheques nominais a ele, que inclusive estão no processo, além de depósitos diretamente na conta dele. Existem pessoas que ele mandava pegar dinheiro no comércio e às vezes ele mesmo vinha pegar o dinheiro. Toda esta ação de agiotagem não começou só de 2012, mas veio antes disto. Ele cobrava juros altíssimos, acima do mercado, que chegou a um ponto que meu pai estava trabalhando apenas para pagar os juros do Dr. Valdeci, deste serviço de agiotagem. A empresa entrou nessa complicação financeira porque todo lucro era apenas para pagar o dinheiro emprestado", revela.
Esse é apenas um dos comprovantes de depósitos na conta de Valdeci Cavalcante. São dezenas delesEsse é apenas um dos comprovantes de depósitos na conta de Valdeci Cavalcante. São dezenas deles
IMÓVEIS ESTÃO AVALIADOS EM R$ 3 MILHÕES
"Acho que ele começou a fazer isso porque viu que os imóveis valiam muito, ele não tinha noção que estes imóveis valiam muito dinheiro. Ele cresceu os olhos em cima deste prédio, da localização. Um patrimônio avaliado em mais de R$ 3 milhões. A ganância foi maior e ele foi para cima querendo. Ele resolveu adentrar nestes imóveis para ter a posse, porque isso ele nunca teve. Foi passado o título para ele, mas há mais de 23 anos temos a posse de todos estes imóveis. Vivemos aqui, toda a cidade de Parnaíba sabe, sempre estivemos aqui. Sempre estivemos na posse destes imóveis, por isso que começou a invadir, porque nunca teve a posse", afirmou.
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VENDA SERIA NULA
Segundo Suellen, apenas o Seu Assis assinou a venda simulada, mas por se tratar de uma empresa com quatro sócios, era necessário o consentimento e assinatura de todos. "A empresa tinha quatro sócios na época dessa venda simulada, que era meu pai, eu, minha mãe e meu irmão. Cada um tinha capital social de 25%. O Seu Assis não poderia vender os imóveis sozinho, pois os outros sócios precisavam assinar, mas só ele assinou, por isso há nulidade nesta venda. Esta venda nunca ocorreu, foi apenas para garantir esses serviços de agiotagem, que o Dr. Valdeci prestou", disse.
Venda simulada foi registrada em cartórioVenda simulada foi registrada em cartório
USO DA FORÇA PARA OBTER IMÓVEIS
Segundo a família, sempre buscaram o diálogo com Valdeci Cavalcante para obterem solução da situação, mas sempre o diálogo foi negado, pois o advogado estava focado em ter a posse dos imóveis. Esta semana, a família recebeu um comunicado de um funcionário de Valdeci que afirmava que iria murar o terreno.
Um boletim de ocorrência foi feito para evitar que a ameaça fosse consumada, mas no dia seguinte, às 6h da manhã, um caminhão chegou com materiais de construções, acompanhado de pedreiros e seguranças, que derrubaram um portão e começaram a construir um muro. O advogado da família, Mauro Monção, chegou a conversar e pediu que eles parassem, pois a questão estava resolvida pela justiça. Quando a reportagem do portal esteve no local, constatou a presença dos pedreiros e seguranças, que afirmaram estar lá a mando de Valdeci.
Pedreiros e seguranças confirmaram que foram enviados a mando de Valdeci CavalcantePedreiros e seguranças confirmaram que foram enviados a mando de Valdeci Cavalcante
"Nós tentamos de várias formas fazer acordo com ele. O que a gente pagou já de juros, esse montante de juros, já ultrapassa o valor de todo esse dinheiro que ele emprestou nesse serviço de agiotagem. Ele começou a pressionar, dizendo que queria o dinheiro. Ligava, pressionava e chegou a chamar meu pai de bandido. Ele chegou a vir no comércio aos gritos, ameaçando, dizendo que queria o dinheiro. Tentamos várias propostas de acordo, chamamos para conversar, negociar. Queríamos pagar, queríamos saber o valor, mas ele tinha uma fórmula mágica de calcular os juros que eram sem fim. Ameaçou de nos colocar fora do imóvel, afirmando que tudo era dele. Fizemos uma reunião e em nenhum momento ele queria entrar em acordo, apenas que ia construir esse muro no terreno. Derrubaram a estrutura que já tinha e contrataram segurança para ficar e na porta”, declara Suellen.
IMÓVEIS EM QUESTÃO
Localizados no bairro São Francisco, dois prédios, um de três andares e outro de dois, um deles anexada à casa da família, além de um terreno, foram repassados para a empresa de Valdeci Cavalcante. Segundo uma avaliação feita por profissionais da área os imóveis são avaliados em mais de R$ 2 milhões, mas segunda a venda simulada para Valdeci, foram vendidos a R$ 118 mil, um valor ínfimo.
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FAMÍLIA FRAGILIZADA
Segundo Suellen, a família está despedaçada com a situação. “Não conseguimos mais dormir, não temos paz nem descanso. Temos a posse, a casa já está no judiciário, só queremos uma decisão do juiz, o que ele falar, a gente acata, mas não adianta ele vir e usar de força tentando pressionar. Devido essas pressões meu pai já faleceu, minha mãe vive chorando e nervosa. Eu não tenho mais condições psicológicas de enfrentar este problema e meu irmão está com depressão, tomando remédio controlado, uma situação muito difícil", diz.
"Vivemos deste imóvel. Nos alimentamos deste trabalho e com essas ameaças, não vamos ter mais um meio de sobreviver. Ninguém consegue mais trabalhar, devido a morte do nosso pai e as ameaças. Ninguém consegue mais dormir, vivemos num clima de tensão, todo mundo nervoso. Ele manda recado, diz que vai invadir, que isso tudo é dele e ninguém consegue mais trabalhar, se alimentar e nem dormir, pressionado com essa situação. Já basta a morte do mau pai, devido essas pressões, agora está mais complicado. Queremos uma solução, não estamos nos escondendo. Mas na pressão ninguém resolve nada. Queremos que o poder judiciário dê uma solução para este caso", pede Suellen.
Processo aberto pela famíliaProcesso aberto pela família
FILHA FAZ APELO À JUSTIÇA
"Queremos sentar com ele e conversar com ele, onde poderá fazer a proposta, tudo amigavelmente, juntamente com o judiciário e fazer uma proposta e ver o valor que já pagamos. Não aguentamos mais viver com esta pressão, queremos negociar, queremos um acordo. Meu pai já morreu, que era tudo na minha vida, que era a pessoa que eu mais amava. Meu pai morreu há menos de um mês e ele já vem com as ameaças. Eu estou vendo logo eu perder a minha mãe, pressionada, ou meu irmão, que já está com depressão. Eu estou vendo minha família acabar se não ocorrer este acordo, se ele não parar com estas pressões. Ninguém vive deste jeito. Queremos um acordo, de acordo com a lei. Queremos ter paz para resolver isso de acordo com a justiça. O que o juiz acatar, nós vamos aceitar no acordo. É muita humilhação, isso não é preciso”, conclui Suellen.
VALDECI JÁ PROCUROU SEUS MEIOS
Muito influente, Valdeci Cavalcante já esteve com o secretário de Segurança do estado, Fábio Abreu, e com o delegado geral, Riedel Batista, onde apresentou o documento que comprova ter a posse e que o assunto já está sendo resolvido. A família que já havia entrado com um pedido de antecipação de tutela cautelar, que foi negado, continua a buscar na justiça uma solução para o problema.
fonte 180graus.com

Decisão STJ nega a Djalma Filho nova tentativa de evitar Tribunal do Júri pela morte de Donizzetti Adalto


Decisão

STJ nega a Djalma Filho nova tentativa de evitar Tribunal do Júri pela morte de Donizzetti Adalto

Com o fim dos recursos protelatórios o processo será enviado a 1ª Vara do Tribunal de Popular do Júri da Comarca de Teresina para ser pautado para julgamento.


O Superior Tribunal de Justiça negou mais uma tentativa de evitar o julgamento pelo Tribunal Popular do Júri ao ex-vereador Djalma Filho, acusado de ser o mandante do assassinato do jornalista Donizzetti Adalto, ocorrido em 1998. O ex-vereador ingressou com novos Embargos de Declaração junto ao Superior Tribunal de Justiça – STJ que foram julgados em 18 de junho. A sexta turma do tribunal não acolheu os embargos, rejeitando-os por unanimidade. Com o fim dos recursos protelatórios o processo será enviado a 1ª Vara do Tribunal de Popular do Júri da Comarca de Teresina para ser pautado para julgamento.
Imagem: DivulgaçãoDjalma Lima(Imagem:Divulgação)Djalma Lima
Participaram do julgamento os Ministros Nefi Cordeiro, Ericson Maranho (Desembargador convocado do TJ/SP), Maria Thereza de Assis Moura, Sebastião Reis Júnior e Rogério Schietti (relator).

Entenda o caso


Djalma Filho foi pronunciado pelo juiz da 1ª Vara do Júri, Antônio de Jesus Noleto e recorreu ao Tribunal de Justiça do Estado. Dez anos depois do crime, a 1ª Câmara Especializada Criminal ao apreciar o recurso em 04 de dezembro de 2008, decidiu, por unanimidade, que Djalma Filho deve ser julgado por júri popular. Foi então interposto Recurso Especial e Extraordinário, ambos denegados em 15 de abril de 2009 e interposto em seguida Agravos de Instrumento contra as decisões.

Em despacho datado de 19 de maio de 2010 o então presidente do Tribunal de Justiça Edvaldo Moura se manifestou “tendo em vista a Certidão da Secretaria de Serviços Cartorários Criminal, informando que foram interpostos Agravos em Recurso Especial e Recurso Extraordinário, por parte do recorrente Djalma da Costa e Silva Filho, aguarde-se em cartório o julgamento dos recursos, respectivamente, perante o Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal”.

Recurso no STF já foi julgado

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, negou, em 03 de fevereiro de 2014, seguimento ao Agravo de Instrumento interposto pelo ex-vereador Djalma Filho. O objeto do agravo era a decisão que negou seguimento a recurso extraordinário interposto contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Estado do Piauí.

Djalma Filho recorreu ao STF alegando “ausência de direito de Defesa, por conta de jamais ter sido oportunizado prazo para produzir prova”. Djalma afirma no recurso que “é garantido ao acusado o direito de ser processado perante juiz competente, resguardando, então, o Princípio do Juiz Natural”.

Em 11 de março de 2014 a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, por unanimidade de votos, negou provimento ao agravo regimental interposto pelo ex-vereador e a decisão foi comunicada ao Ministério Público do Estado do Piauí em 11 de abril de 2014, através do ofício enviado via postal.

fonte gp1

Denúncias Gerente de Trânsito diz que vai apurar abusos no uso da viatura da Gtrans em Campo Maior


Denúncias

Gerente de Trânsito diz que vai apurar abusos no uso da viatura da Gtrans em Campo Maior

A orientação do CTB é que as regras só podem ser quebradas pelos carros prestadores de serviço público quando de fato estiverem em serviço.

Desde que a Secretaria de Trânsito de Campo Maior passou a penalizar com multas os condutores que infringem as regras no município, que as redes sociais são bombardeadas de comentários de pessoas descontentes porque ainda não se adaptaram às cobranças para que possam andar correto e assim preservar vidas.

Muitos de nós brasileiros tentamos justificar nossos erros com os erros dos outros e quando esse outro é quem nos fiscaliza, aí é que achamos que nosso argumento se fortalece. Em alguns casos isso pode até ter sentido, mas em outros não.
Imagem: DivulgaçãoGerente diz que vai apurar abusos no uso da viatura da Gtrans em Campo Maior(Imagem:Divulgação)Gerente diz que vai apurar abusos no uso da viatura da Gtrans em Campo Maior
É o caso da viatura da Gerência de Trânsito de Campo Maior que tem sido constantemente alvo de publicações e polêmicas nas redes sociais como whatsapp e principalmente facebook. O problema é que muitas pessoas desconhecem as prerrogativas que o veículo possui e acabam utilizando imagens do carro em locais proibidos de parar ou estacionar para fazer comentários de forma totalmente equivocados. Isso porque trata-se de um transporte que presta serviço de utilidade pública e para eles existem prerrogativas que os permitem livre circulação, estacionamento e parada, quando em serviço, conforme o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

São considerados veículos prestadores de serviço de utilidade pública:

I - os destinados à manutenção e reparo de redes de energia elétrica, de água e esgotos, de gás COMBUSTÍVEL canalizado e de comunicações;
II - os que se destinam à conservação, manutenção e sinalização viária, quando a serviço de órgão executivo de trânsito ou executivo rodoviário;
III - os destinados ao socorro mecânico de emergência nas vias abertas à circulação pública;
IV - os veículos especiais destinados ao transporte de valores;
V - os veículos destinados ao serviço de escolta, quando registrados em órgão rodoviário para tal finalidade;
VI - os veículos especiais destinados ao recolhimento de lixo a serviço da Administração Pública.
Imagem: DivulgaçãoCríticas em redes sociais (Imagem:Divulgação)Críticas em redes sociais
A orientação do CTB é que as regras só podem ser quebradas pelos carros prestadores de serviço público quando de fato estiverem em serviço. Para isso precisam está com o sinal luminoso ligados e quando necessário o sinal sonoro também. As vezes que a viatura da Gtrans de Campo Maior foi registrada por internautas ela estava em serviço pelo centro da cidade, porém como a maioria da população desconhecem o Código de Trânsito, acabam achando que o carro está infringindo as leis.

Para ilustrar a informação que trata sobre as prerrogativas das viaturas, podemos usar a imagem registrada na manhã deste domingo (28) quando o carro da Gtrans teve que ficar parado e atravessado na BR-343 para impedir a passagem de veículos porque havia ocorrido um acidente em que o motoqueiro bateu e derrubou o poste de energia elétrico que ficou interditando a rodovia. Um carro normal, que não seja veículos prestadores de serviço público não tem a permissão de fazer tal ação.

O Gerente de Trânsito, Reginaldo Costa esclareceu que o CTB estabelece prerrogativas que permitem a livre circulação de viaturas mediante uma emergência ou em serviço. Mas que a Gtrans irá tomar providências com relação a agentes que venham a cometer qualquer abuso na utilização da viatura. “Abusos e excessos serão apurados pela Secretaria de Trânsito e o agente que estiver conduzindo a viatura vai responder administrativamente”, disse o gerente informando que a população pode fazer denuncias e acionar a Gerência através do (86) 3252-3193.
Imagem: DivulgaçãoCríticas em redes sociais (Imagem:Divulgação)Críticas em redes sociais

Ele aproveitou para esclarecer uma informação que foi veiculada no final de semana dando conta que a Prefeitura estaria multando de forma irregular em Campo Maior porque os equipamentos não teriam sido fiscalizados pelo INMETRO. “Todos os equipamentos só foram ligados após aferimentos do INMETRO. A oposição está agindo de forma infantil e isso não é lamentável”, declarou.

Outra informação importante fornecida por Reginaldo Costa é sobre as notificações que já começaram a chegar nas residências. “As pessoas estão reclamando que o documento que está chegando não vem o valor da multa. Nós informamos que esse documento é apenas a notificação e a pessoa tem 30 dias para recorrer da infração. Depois desse prazo é que vem a multa”, ressaltou. Isso acontece porque ninguém pode ser multado sem ser notificado, segundo o CTB.

fonte gp1

Força Tarefa Detentos da Penitenciária Irmão Guido são atendidos por defensores públicos


Força Tarefa

Detentos da Penitenciária Irmão Guido são atendidos por defensores públicos

A Força Tarefa conta com oito defensores públicos e se estenderá até o dia 10 de julho.


 O secretário estadual de Justiça, Daniel Oliveira, e demais representantes da Secretaria Estadual de Justiça e da Defensoria Pública do Estado realizaram a abertura da segunda etapa da Força Tarefa Defensorial, na Penitenciária Regional Irmão Guido, nesta segunda-feira (29). Neste primeiro dia, mais de 50 internos da unidade prisional já receberam atendimento individual.

A Força Tarefa conta com oito defensores públicos e se estenderá até o dia 10 de julho. A ação está sendo realizada a partir de um Termo de Cooperação Técnica, assinado entre a Secretaria de Justiça e a Defensoria Pública, em maio deste ano.
Imagem: DivulgaçãoInternos da Penitenciária Irmão Guido são atendidos por defensores públicos(Imagem:Divulgação)Detentos da Penitenciária Irmão Guido são atendidos por defensores públicos

Daniel Oliveira agradeceu o empenho da Defensoria e ressaltou a importância da Força Tarefa. "A medida vai assegurar aos internos o exercício pleno de seus direitos e garantias fundamentais, assim como contribuir para dar celeridade ao andamento dos processos, desafogando o sistema penitenciário", explica o secretário de Justiça.

A defensora pública geral do Estado, Francisca Hildeth Nunes, informou que na primeira etapa da Força Tarefa foi realizada uma avaliação da situação processual de cada interno da Penitenciária Irmão Guido.

"Estamos desempenhando esse trabalho com muito afinco e boa vontade. Quero agradecer à Secretaria de Justiça e a todos os colaboradores, que possibilitaram nossa vinda aqui. É uma satisfação quando a Defensoria pode cumprir sua missão institucional, o fim a que se destina. Este é só o início de um atendimento que pretendemos estender às outras unidades prisionais da capital e também do interior do Estado", reforça Hildeth Nunes. 

fonte gp1