terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Cabo do Exército confessa que atirou em foliões da 'Banda Bandida' e é preso

Cabo do Exército confessa que atirou em foliões da 'Banda Bandida' e é preso

Acompanhado de um advogado, o cabo do Exército Wanderson Lima Fonseca, se apresentou na manhã desta terça-feira (16/01) no 1º Distrito Policial após ter a prisão preventiva decretada por ser suspeito de atirar em foliões durante a prévia carnavalesca 'Banda Bandida', onde três pessoas ficaram feridas.
Cabo do Exército Wanderson Lima Fonseca confessou que efetuou os disparos
Cabo do Exército Wanderson Lima Fonseca confessou que efetuou os disparos 
Lotado no 2º Batalhão de Engenharia de Construção, ele estava de féria da corporação e teria confessado que efetuou os disparos e disse que só fez isso após ser agredido.
O 2º BEC informou através de nota que mesmo ele tendo o envolvimento de um militar, trata-se de um crime comum, sendo tratado na esfera da justiça comum, mas vai ficar preso em uma unidade prisional do Exército.

MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
CMNE - 10ª RM
2º BATALHÃO DE ENGENHARIA DE CONSTRUÇÃO
(Batalhão Heróis do Jenipapo)
Nota à Imprensa
Em relação aos fatos dos quais é acusado o Cabo WANDERSON LIMA FONSECA, deste Batalhão, informamos que está sendo instaurado processo administrativo para apurar a conduta do militar, e que o 2º Batalhão de Engenharia de Construção está apoiando as autoridades policiais para a elucidação do caso.
Cabe ressaltar que o ocorrido, mesmo tendo o envolvimento de um militar, trata-se de um crime comum, sendo tratado na esfera da justiça comum.
Informamos, ainda, que até o momento, o militar não se apresentou nesta Unidade, pois encontra-se em gozo de férias. Caso o Cabo Wanderson venha a ser detido, ele ficará preso em unidade prisional do Exército Brasileiro, à disposição da Justiça do Estado do Piauí.
Cumpre destacar que o 2º Batalhão de Engenharia de Construção não compactua com qualquer tipo de ato de violência, repudiando veementemente fatos desabonadores da ética e da moral, que devem estar presentes na conduta de todos os seus integrantes.
Teresina, 16 de janeiro de 2018.
Comando do 2º Batalhão de Engenharia de Construção

Wanderson Lima Fonseca afirma ter perdido a arma após a confusão e que seu amigo Felipe, conhecido como 'Peixe', não teria envolvimento com o crime.

fonte 180graus.com

Solto, suspeito de matar cabo do Bope é baleado e esfaqueado na zona Sul

Solto, suspeito de matar cabo do Bope é baleado e esfaqueado na zona Sul


Flávio Willame da Silva, de 30 anos, suspeito de ser o atirador no plano de execução contra o cabo Claudemir Sousa do Bope foi baleado e esfaqueado no início da tarde desta terça-feira (16) na Vila São Francisco, zona Sul da capital. Ele deu entrada por volta das 12h30 no Hospital de Urgência de Teresina e está internado em estado grave. Flávio ganhou liberdade condicional há uma semana e foi pronunciado por homicídio, associação criminosa, receptação e adulteração de sinal identificador de veículo automotor e deve ser julgado pelo Tribnal do Júri.
O suspeito estava sentado na porta de casa quando um grupo se aproximou e efetuou vários disparos além de facadas contra Flávio.  De acordo com o HUT seu estado é grave porém estável. A Polícia ainda não tem suspeitas da motivação do crime. Segundo a PM quando a viatura chegou ao local, Flávio já havia sido socorrido.
Ainda segundo o HUT, Flávio deu entrada com cinco perfurações por arma de fogo e várias por arma branca no tórax, membros superiores e cabeça. Os golpes não afetaram nenhum órgão importante e ele permanece estabilizado.
O crime
O policial foi executado com cinco tiros no dia 6 de dezembro de 2016, quando saía de uma academia no bairro Saci, na zona Sul. Na manhã do dia seguinte, cinco suspeitos já haviam sido presos, dentre eles Leonardo Ferreira Lima, suposto mandante. No apartamento dele a polícia apreendeu documentos que levaram o Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) a suspeitar de fraude em aposentadorias junto ao INSS. No total oito suspeitos foram indiciados pelo crime.

fonte cidadeverde.com

Polícia Militar inicia curso de formação da Força Tática em Jaicós

Polícia Militar inicia curso de formação da Força Tática em Jaicós
A Polícia Militar do Piauí realiza, no período de 15 a 20 de janeiro, em Jaicós, cidade sede da 3ª Companhia do 4º Batalhão da PM, o Curso de Nivelamento de Conhecimento Tático. A solenidade de abertura foi realizada esta manhã, no auditório do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, e contou as presenças de autoridades militares e civis, como o coronel Márcio Oliveira, comandante do Policiamento do Semiárido, e o prefeito de Jaicós, Ogilvan da Silva Oliveira, o Neném de Edite, dentre outros.
Foto_16012018_120123
Foto_16012018_110154
Foto_16012018_110155
Foto_16012018_120111
Foto_16012018_120124
curso será coordenado pelo capitão Lindomar Félix, comandante da 3ª Companhia, e ministrado por oficiais e praças do BOPE – Batalhão de Operações Especiais, e BPRONE – Batalhão de Rondas Ostensivas de Natureza Especial, em Jaicós e cidades vizinhas. A turma é formada por 41 alunos, militares das Companhias de Jaicós, Picos, Fronteiras, Valença, Paulistana, Simões, São Raimundo Nonato, São João do Piauí, Oeiras e Simplício Mendes, pertencentes ao Comando de Policiamento do Semiárido. Do total de vagas disponibilizadas, 18 foram preenchidas por militares da Companhia de Jaicós, visando a implantação do policiamento especializado na mesma.
O curso tem carga horária de 70 horas e vai capacitar os policiais sobre armamento e munição, tecnologia de menor potencial ofensivo, tiro policial, noções antibomba, abordagens a pessoas e veículos, gerenciamento de crises, controle de distúrbio civil, patrulha policial, abordagem em edificações, finalizando com o estágio supervisionado, onde os militares colocarão em prática o conteúdo da formação.
O objetivo é preparar policiais militares para atuarem nas forças táticas da Polícia Militar do Piauí, sendo uma tropa especializada para atender ocorrências de maior complexidade, como roubo a banco, sequestro e tráfico de drogas, fortalecendo o policiamento ostensivo e dinamizando o atendimento de ocorrências, melhorando a eficiência do aparato da segurança pública. A grade curricular do curso inclui matérias voltadas para o preparo dos policiais militares e para o atendimento de ocorrências de alta complexidade na Companhia de Jaicós e demais unidades policiais. Após o curso, os policiais militares estarão preparados para, juntamente com policiamento ordinário das unidades a servirem a sociedade, que exige cada vez mais respostas.
Na solenidade, o capitão Félix, coordenador do curso, fez a apresentação dos 41 alunos ao coronel Márcio. Em sua fala, o comandante da 3ª Companhia salientou que a realização do curso de nivelamento é parte do projeto de implementação da segurança pública em Jaicós e região.
O oficial destacou o nível técnico no curso. ´´Tenho certeza de que este será um dos melhores cursos de nivelamento tático já oferecidos pela Polícia Militar do Piauí. Os instrutores são policiais preparados para ministrarem as instruções´´, disse, enfatizando que todo o curso será acompanhado pelo coronel Márcio, que foi comandante do BOPE por dez anos. ´´Aproveitem as instruções a fim de adquiridos os conhecimentos para bem desenvolver as atividades. Terminou o curso a gente já vai colocar em prática a Força Tática, ajudando o policiamento ordinário no atendimento às ocorrências, principalmente as de maior complexidade´´, disse.
O prefeito de Jaicós, Neném de Edite, classificou como um momento de grande relevância para o município, por formar policiais para a implantação da Força Tática. ´´Ganha Jaicós, ganham as cidades da Companhia de Polícia, ganha, sobretudo, a população, que terá mais segurança e tranquilidade´´, disse. Enquanto chefe do Executivo Municipal, o gestor reiterou apoio e se colocou à disposição para contribuir com a segurança pública. ´´Estamos à disposição para colaborar com as melhorias na segurança pública. Vamos somar forças para buscarmos a aquisição da viatura própria para Força Tática, para que a mesma passe a funcionar com todo aparato em nossos município´´, pontuou.
Em sua fala, o prefeito relembrou que, em 2017, acompanhado do deputado estadual Georgiano Neto, esteve em audiência com o comandante geral da PM, coronel Carlos Augusto, quando reivindicou melhorias para a segurança pública na cidade de Jaicós. Lembrou, ainda, do assalto da agência bancária na cidade de Jaicós, quando bandidos amedrontaram a população e frisou que, com o trabalho da Polícia Militar, da Força Tática e Civil, os bandidos vão pensar duas vezes antes de planejarem ações contra Jaicós.
De acordo com o Coronel Márcio, Jaicós será a 9ª Força Tática implantada no Piauí. A próxima será na 1ª Companhia do 20º Batalhão, em Simões, como parte da estratégia de descentralização e fortalecimento da Polícia Militar no interior do Estado. ´´E Jaicós é uma cidade de importantíssima para a implantação da Força Tática, por ser uma cidade polo, por ter vias de acesso fácil de deslocamento´´, disse.
Segundo o comandante do Policiamento do Semiárido, a Força Tática promove melhorias significativas na prestação do serviço da Polícia Militar. ´´Ela [Força Tática] funciona como dissuasor, na prática, e psicologicamente, na diminuição dos índices de criminalidade, notadamente, naqueles crimes que são praticados pela criminalidade organizada´´, pontuou.
Também estiveram presentes na solenidade, o Tenente-coronel Rui Nunes Cordeiro, subcomandante do Policiamento do Semiárido; o Major Estanislau Felipe Oliveira, comandante do 20º Batalhão da PM, em Paulistana; Francisco de Lima Rodrigues, vice-prefeito de Jaicós; Tenente Antônio Marcos Ferreira Rodrigues, representando o Coronel Edwaldo Viana Lima, comandante do 4º Batalhão de Picos; Jessé Gonçalo da Silva, presidente da Câmara Municipal; Aldenides de Souza Carvalho, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais; Miguel Carneiro Correia, delegado de Polícia Civil; Luiz Cláudio Pergentino, secretário da Vara da Comarca de Jaicós, representando Poder Judiciário; Luana Souza Sobrinho, representando o Ministério Público; Capitão Francilio Alves de Moura, pertencente ao Batalhão de Operações Especiais, BOPE; dentre outros.

Fonte:http://www.pm.pi.gov.br/com informações cidadesdanet.com


Motocicleta fica cravada em micro-ônibus após acidente na PI-113, mas ninguém se fere

Motocicleta fica cravada em micro-ônibus após acidente na PI-113, mas ninguém se fere

Uma motocicleta modelo Yamara Factor ficou cravada em um ônibus após acidente na localidade Lagoinha, às margens da PI-113, entre as cidades de José de Freitas a Teresina, nesta segunda-feira (15/01).
De acordo com informações colhidas pelo portal Realidade em Foco, o micro-ônibus saiu da cidade de Porto com destino a Teresina, quando o veículo  travou a direção na Localidade Lagoinha  e o motorista perdeu o controle do micro-ônibus provocando o acidente.
Com a direção travada, o veículo saiu arrastando tudo que estava na frente, incluindo três motocicletas e um carro que ficaram praticamente destruídos. Não houve feridos, apenas danos materiais.


Fonte: 180graus.com/com informações Realidade em Foco

Exclusivo: veja detalhes da lavagem de dinheiro dentro do Ministério Público

Exclusivo: veja detalhes da lavagem de dinheiro dentro do Ministério Público

Processo sobre um dos mais chocantes casos de corrupção no estado está 'parado' na Justiça estadual

HOUVE DECISÃO DO TJ QUE CHEGOU A DECRETAR O SIGILO DO CASO
- Trecho de abertura que consta da denúncia do GAECO entregue à Justiça, é uma forte posição do coordenador do grupo de procuradores que investiga a Lava Jato no Paraná, o procurador da República Deltan Dallagnol: “A corrupção é uma assassina sorrateira, invisível e de massa. Ela é uma serial killer que se disfarça de buracos em estradas, em faltas de medicamentos, de crimes de rua e de pobreza”.
- FAMÍLIA DE EMIR MARTINS teria recebido, “ILICITAMENTE”, no mínimo R$ 1,6 milhão. Investigação tem por base processo de controle administrativo do Conselho Nacional do  Ministério Público (CNMP), realizado após denúncias. Também contou com a atuação auxiliar do GAECO do Mato Grosso, que realizou análise dos dados do setor de pagamento e na folha de pagamento, além do GAECO do Piauí.
_ Imagem: Gualberto de Sousa
_______________
A VELHA PRÁTICA FEZ ESCOLA
A robusta e detalhada denúncia de 104 páginas de autoria do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) sobre o suposto esquema de lavagem de dinheiro no âmbito, acreditem, do Ministério Público do Estado do Piauí, caminha a passos lentos na Justiça estadual.
Uma das mais impactantes operações já deflagradas pelo GAECO, desde quando ele foi fortalecido, teve como alvo o ex-procurador geral de Justiça, o antes paparicado por colunas sociais Emir Martins, que chegou a ser preso quando fugia de Teresina. Também houve inúmeras investidas contra seus familiares, acusados de desviarem milhões de reais da instituição. Muitos chegaram a ser presos.
A denúncia resultante da Operação IL Capo (o chefe, em italiano, em referência à máfia), no entanto, dormita em berço esplêndido. Datada de 15 de dezembro de 2016, portanto, há quase 13 meses, não se sabe seu destino na 8ª Vara Criminal da Comarca de Teresina, já que ela não foi recebida pelo juízo responsável, mesmo após todo esse tempo, e com isso, os membros da suposta quadrilha ainda não se tornaram – uma das possibilidades - réus.
Em termos de comparação, da recente Operação deflagrada pela Polícia Federal, denominada de Argentum, ocorrida em Prata do Piauí, datada de 26 de outubro de 2017, até o recebimento da denúncia pela juíza federal Vládia Maria de Pontes Amorim, o prazo foi de apenas 49 dias, tornando todos os envolvidos réus.
O antes colunável Emir Martins (Foto: divulgação)
O antes colunável Emir Martins (Foto: divulgação) 

A GRAVIDADE DO CASO
O simples fato de ser o Ministério Público, segundo a Constituição, aquele que deve zelar pelos direitos da sociedade e pelos princípios republicanos, já seria motivo mais que suficiente para que esse caso fosse olhado com outros olhos. Porque o que se tem é o próprio MPE de um estado sob o foco de uma pesada denúncia de corrupção na gestão de Emir Martins ´- ex-mandatário-mor da instituição, que se estendeu de novembro de 2004 a novembro de 2008.
“Detectou-se que parentes diretos e colaterais do denunciado Emir Martins Filho, além de sua ex-esposa, durante a sua gestão, receberam, ilicitamente e diretamente do MPPI, pelo menos a quantia de R$ 1.676.994,45, a qual, atualizada, perfaz a importância aproximada de R$ 2.500.000,00”, diz a peça.
Conforme narra a denúncia, o procurador-geral valeu-se da nomeação de comissionados e estagiários, utilizando somente do critério “pessoal”, para realizar nomeações altamente informais. Para muitas dessas nomeações não existiam sequer portarias. E mais: “Nomeou parentes próximos, que receberam valores vultosos e incompatíveis com os próprios cargos que exerciam”, acresce o documento.
O próprio Tribunal de Contas do Estado (TCE), “que analisou a prestação de contas do MPPI, no exercício de 2006, ressaltou que apenas os vencimentos dos cargos efetivos estavam em consonância com a lei”. Já os vencimentos dos cargos comissionados, por onde o dinheiro era supostamente lavado, subiam a patamares absurdos, fora da realidade.

O DESRESPEITO AO TCE E À LEI QUE IMPEDIA NOMEAR PARENTES
Quando da investigação pela Corte de Contas, o então procurador-geral de Justiça, Emir Martins “não autorizou que o TCE/PI extraísse cópias necessárias da ficha financeira do MP/PI para comprovação de possíveis ilegalidades, constatadas, o que prejudica o desenvolvimento dos trabalhos relativos ao item pessoal”.
Ainda, desrespeitou a Lei Nº 5.438 do ano de 2007 que proibiu a nomeação de cônjuge e parentes até o 3º grau de membros do MPPI para ocuparem cargos comissionados. “Tal vedação era de conhecimento inequívoco do denunciado Emir Martins Filho”, afirma o GAECO.


O ESQUEMA PAGAVA MAIS: ATÉ R$ 22 MIL A UM COMISSIONADO
À época da gestão de Emir Martins Filho, o mais importante dos cargos comissionados era o de assessor do procurador geral, cuja cifra a ser percebida correspondia a exatos R$ 1.444,78.
“Todavia, a título de exemplificação, o denunciado Tiago Saunders, filho de Emir Martins Filho, recebia quantias entre R$ 3.500,00 e R$ 18.155,00; a denunciada Maria Liduína Saunders, cunhada de Emir Martins Filho, o montante de 5.000,00; a denunciada Arminda Hagi, cunhada, valores de R$ 3.500,00 a R$ 22.866,67; a denunciada Rachel Saunders, cunhada, R$ 5.000,00 a R$ 15.000,00, o denunciado Agamenon Rego Martins de Deus, genro, recebia R$ 5.500,00. Isso sem mencionar os valores que ele recebeu sem que mantivesse qualquer vínculo com o MPPI, o que ocorreu entre os anos de 2005 a 2008, quando recebeu valores entre R$ 2.000,00 e R$ 12.833”, traz a denúncia.

À época também foi detectada a existência de comissionados para cargos inexistentes, já que a quantia de estagiários era superior aos cargos disponíveis criados por lei.
COMO OPERAVA A QUADRILHA: PAGAMENTOS A MAIOR E FUNCIONÁRIOS FANTASMAS

Segundo a denúncia ofertada pelo GAECO e assinada por sete promotores, entre eles, Rômulo Cordão, coordenador do Grupo, o modus operandi do “esquema criminoso” dentro do Ministério Público estadual do Piauí funcionava de duas maneiras. “Basicamente, existiam dois modos de atuação da organização criminosa”, sustenta a peça.
“O primeiro consistia em colocar valores a maior nos contracheques dos estagiários ou de pessoas de cargo comissionado em geral. Acontece que de fato, recebiam a menor, ou seja, pelo valor que estava estritamente descrito no contracheque. Com tal burla, conseguia depositar valores a maior nas contas daqueles que deveriam receber menos, ou seja, neste último caso, no contracheque, o valor era menor, contudo o valor depositado em conta e encontrado na análise feita nos computadores do setor financeiro do MPPI era bem maior do que o legalmente devido. Desta feita, poderia no balanço contábil geral, que era feito sobre o valor total da folha de pagamento, sem discriminar especificamente o que era devido a cada um dos servidores, criar a falsa aparência de legalidade, visto que o valor total enviado ao TCE na prestação de contas, por exemplo, era o mesmo valor que saia dos cofres públicos do MPPI para o banco, dando assim a conotação de que fechava o caixa”, sustenta o GAECO.
O dinheiro pago a mais retornava então para as contas de familiares de Emir Martins, “consoante se extrai do sigilo bancário quebrado judicialmente”. “Somente neste modus operandi foram desviados quase R$ 2.000.000.00 em valores atuais”.
“Outra forma de atuação era simplesmente atribuir valores para o pagamento de funcionários ‘fantasmas’, utilizando-se, para tanto, de matrículas de pessoas que não mais trabalhavam no Ministério Público ou que jamais trabalharam no Ministério Público, a exemplo de Samuel Pacheco Moraes”, acrescenta o documento.
ALGUMAS PESSOAS SÓ FORAM SABER QUE ESTAVAM NA FOLHA DEPOIS DAS DENÚNCIAS
O uso de nomes fantasmas, por exemplo, segundo o GAECO, “era utilizado para inchar a folha de pagamento com pessoas que nada recebiam, mas que constavam como recebedoras de pagamento do MPPI, dando assim, margem contábil/financeira para subtrair dinheiro utilizando-se de outras pessoas que deveriam receber a menos”
Com isso, “determinadas pessoas somente depois da denúncia de tais fatos ao CNMP, tiveram o conhecimento que estavam na folha de pagamento do Ministério Público”.
FAMILIARES DE EMIR MARTINS SEQUER RESIDIAM NO PIAUÍ
Ainda segundo a denúncia: “Outras [pessoas], como seus familiares [de Emir Martins], que tinham pleno conhecimento dos acontecimentos, já que os depósitos eram feitos em suas contas, sequer residiam no Piauí, como as suas cunhadas que moram em Fortaleza”.
“Como ficou bem delineada na investigação, sua nora, Susyanne Martins, trabalhava ativamente como advogada na Comarca de Picos (conforme se comprova de vários termos de audiência ocorridos naquela comarca – não tendo assim, a mínima possibilidade de labutar em Teresina como assessora de quem quer que seja”, pontuou.
E assim o esquema seguiu por anos a fio.

 fonte 180graus.com

População busca metrô para fugir do preço de ônibus

População busca metrô para fugir do preço de ônibus

Mesmo sendo mais barato, sistema sofre com as críticas dos passageiros, que cobram maior rotatividade e acessibilidade

Existência de apenas um metrô, falta de acessibilidade e de manutenção regular. Estas são algumas das reclamações dos usuários do sistema ferroviário de Teresina que, apesar do contexto, é um dos aliados da população diante do aumento da passagem de ônibus.
Francisco Pereira, por exemplo, chegou à estação do metrô ontem (15) pela manhã e recebeu a notícia que o veículo estava parado no bairro Dirceu Arcoverde, na zona Sudeste da Capital. “Estou esperando aqui as duas viagens, pelo jeito só volta à tarde e não posso esperar mais”, disse.

Edisio Vila esperava o metrô ontem, quando foi avisado que o veículo não passaria. Foto: Assis Fernandes/ODIA
Já o passageiro Edisio Vila questiona a gestão do sistema. “É bom, mas está uma porcaria, muito mal gerenciado. As manutenções deveriam acessibilidadeser aos finais de semana, por exemplo, para que no meio da semana não tenham essas demoras constantes”, reclama Edisio Vila.
Mesmo diante das reclamações, os teresinenses têm usado o metrô para fugir dos altos preços dos ônibus. “Não há qualidade nos ônibus, são antigos e cobram preços absurdos. Com isso, tem muita gente que prefere o metrô, pois custa menos”, avalia a estudante Kelly Cristina Andrade.
Kelly Cristina usa o metrô desde que as passagens de ônibus subiram em janeiro. “O metrô passa em frente à minha casa, eu não vou deixar de pagar R$ 0,80 para pagar R$ 3,60”, explana. Ela ainda diz que o percurso feito pelo metrô é mais ágil que o do ônibus. “O ônibus roda bem mais que o metrô, que é bem mais rápido”, acrescenta.
Para o aposentado Edisio Vila, uma das alternativas viáveis para melhorar o metrô de Teresina é investir no setor ferroviário. “Aumentar a rotatividade, não tem metrô, só tem um. Quando quebra, acaba. Por exemplo, tem que investir em linhas, na acessibilidade. Não há meios de um cadeirante utilizar o metrô, por exemplo”, argumenta.
Problema histórico
Segundo a historiadora Michelly Alcântara, a explicação para esses problemas estruturais está na história do setor ferroviário brasileiro. “No país, os investimentos no serviço ferroviário tiveram sua época de estagnação durante o governo de Juscelino Kubitschek, em que houve maiores aplicações na priorização do transporte rodoviário, devido a exigências das empresas automotivas internacionais e como forma de aquecer e crescer a economia do fordismo no Brasil”, explica.

fonte http://www.portalodia.com

Ao ser detido, acusado de estuprar menina diz que não admitia ser preso

Ao ser detido, acusado de estuprar menina diz que não admitia ser preso

O metalúrgico Edilson Rodrigues de Araújo, 44 anos, foi preso em cumprimento a mandado judicial pelo crime de estupro. Ele é acusado de violentar sexualmente uma garota de seis anos de idade. 
O crime ocorreu em 2016. Na época, ele foi preso em flagrante e estava em liberdade condicional, sendo monitorado por tornozeleira eletrônica. 
O coordenador da  Polinter  e Divisão de Capturas da Polícia Civil, delegado Cadena Júnior, conta que o acusado reagiu à prisão. 
"Ele estava completamente bêbado e disse que não admitia ser preso porque a Justiça já tinha liberado ele. Na época do crime, ele chegou a ser linchado por vizinhos que viram a criança correndo e ele atrás com as calças descidas", explica o delegado.  
A expedição do mandado de prisão preventiva ocorreu após descumprimento de medida judicial pelo acusado. Edilson Rodrigues foi preso na tarde dessa segunda-feira (15).
Delegado Cadena Júnior. Foto: Wilson Filho/Cidadeverde.com
"O crime ocorreu na zona Sul e ele se mudou para a zona Sudeste e não comunicou a mudança de endereço. Isso deve ter motivado o juiz a expedir o mandado.  Agora ele espere preso até o julgamento", explica Cadena Junior. 
Edilson será transferido para o sistema prisional do Piauí.

fonte cidadeverde.com

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Detran divulga calendário de provas práticas no interior do Estado

Detran divulga calendário de provas práticas no interior do Estado


O Detran divulgou, nesta segunda-feira (15), o calendário dos mutirões de provas práticas da banca 01 de direção veicular para a retirada da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para candidatos que residem no inteiro do Estado. O cronograma compreende os três primeiros meses de 2018. O agendamento para a realização do teste estará disponível 15 dias antes da chegada da banca examinadora nos municípios.
"O Detran inicia as aplicações de exames práticos no interior do Estado com a banca 01, por conta da grande demanda na região. Contudo, já estamos finalizando a programação da banca 02, que é definida de acordo com a quantidade de entrada de processos das cidades que possuem Centro de Formação de Condutores (CFC) ou dos municípios próximos", esclarece o diretor de habilitação, Sandro Alves.
A banca 01, que atende as cidades de Floriano, Picos, Piripiri e Parnaíba, tem capacidade para realizar 150 exames práticos duas rodas, categoria A, e 250 exames práticos quatro rodas, categoria B, C, D e E, por dia. A expectativa é que sejam realizados 6.400 exames ao final do trimestre.
O cronograma inicia no dai 25 de janeiro na cidade de Floriano e encerra no dia 23 de março, na cidade de Parnaíba. “A ida das bancas as cidades do interior do Estado é uma forma de dar vazão aos processos e comodidade aos candidatos, não precisando mais estes se deslocarem a capital para realização do exame”, pontua Alves.
De janeiro a dezembro de 2017, o Detran realizou 82 mil testes práticos de percurso e baliza em todo o Estado, sendo 35.498 no interior.
Autoria: Nallyne Soares

fonte http://www.pi.gov.br

Projeto Leitura Livre inicia nova etapa da Penitenciária de Esperantina

Projeto Leitura Livre inicia nova etapa da Penitenciária de Esperantina

Leitura Livre está presente em sete unidades penais.

A Secretaria de Justiça do Estado (Sejus), em parceria com a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), iniciou, nesta segunda-feira (15), na penitenciária Luiz Gonzaga Rebelo, em Esperantina, o 3º ciclo o projeto Leitura Livre, que busca incentivar a educação no sistema prisional por meio da leitura.
No Leitura Livre, os reeducandos leem e elaboram resumos de obras da literatura nacional e estrangeira que são avaliados por uma comissão técnica. Com isso, o detento, além do aprendizado, tem direito à remição de pena – de acordo com a Lei de Execução Penal (7.210/84).
Em todo o Estado, o projeto já acontece em sete presídios e beneficiou 155 detentos. A meta da Diretoria de Humanização e Reintegração Social da Secretaria de Justiça é executar o Leitura Livre em 15 estabelecimentos penais.
De acordo com a Secretaria de Justiça, a oferta em educação no sistema prisional do Estado aumentou cerca de 300%, de 2015 a 2017. Além disso, até o fim do ano passado, 32% dos detentos participavam de programas educacionais no Piauí.

fonte http://www.pi.gov.br

Desembargador nega ter agredido mulher dentro de seu gabinete

Desembargador nega ter agredido mulher dentro de seu gabinete

Othon Lustosa foi acusado de ter sido descortês e agressivo com a titular da empresa Araújo e Miranda Ltda.

“Atendi, em meu gabinete, por três vezes, a Sra. Amanda Cristina Miranda, titular da empresa Araújo e Miranda Ltda., em todas elas, com urbanidade e presteza, dando-lhe as informações que buscava”, afirma o desembargador Othon Lustosa sobre a denúncia feita pelo ex-vice-prefeito de Teresina Miranda Dantas.
Desembargador Othon Lustosa (Foto: reprodução internet)
Desembargador Othon Lustosa (Foto: reprodução internet)
Dantas está denunciando nas redes sociais Othon Lustosa, afirmando que o desembargador teria sido descortês e agressivo à sua filha, Amanda Cristina Miranda quando ela foi ao gabinete do magistrado no Tribunal de Justiça do Piauí, a procura de informações de um processo que ela move contra um banco.
Em nota, o desembargador Othon Lustosa afirma que tramitam sob sua relatoria dois recursos de agravo de instrumento de um banco contra decisão proferida em ação indenizatória movida pela empresa Araújo e Miranda Ltda.
“Em referidos recursos proferi decisões liminares impedindo eventual levantamento, mediante alvará, de referida quantia em dinheiro, objeto de bloqueio judicial junto ao sistema Bacenjud”, diz a nota.
Segundo o desembargador Othon Lustosa, na última vez que Amanda Cristina Miranda esteve em seu gabinete, ele a atendeu com “lhaneza, prudência e urbanidade”.
“Ela chegou a emocionar-se, exteriorizando a sua expectativa de mais celeridade quanto à tramitação dos tais recursos. A certa altura deixou transparecer dúvida quanto à correção do meu trabalho de julgador. Reagi, dizendo-lhe da minha forma correta de trabalhar, porém o fiz com, atributos que me acompanham nessa trajetória de trinta e um anos de magistratura. Ela se acalmou, dizendo das boas referências quanto à minha pessoa, feitas, inclusive, pelo seu próprio pai. Continuei o atendimento, explicando-lhe detalhes dos processos e ela saiu do meu gabinete tranquila, cumprimentando-me na despedida”, explica Othon Lustosa. 
Ainda em nota, o desembargador afirma que os recursos sob sua relatoria têm tramitação regular e serão julgados pelo colegiado, na forma e no tempo previstos em lei. 

Confira a nota na íntegra:

NOTA
Sobre a notícia “Desembargador é acusado de agredir mulher que queria informação sobre processo”, lançada no Portal AZ a partir de postagem atribuída ao Sr. Miranda Dantas, cumpre-me fazer os seguintes esclarecimentos, solicitando ao ilustre jornalista que os publique com o equivalente destaque:
1. Tramitam sob minha relatoria dois recursos de agravo de instrumento de um banco contra decisão proferida em ação indenizatória movida pela empresa Araújo e Miranda Ltda, de propriedade de uma filha do Sr. Miranda Dantas, contra um banco, nesta comarca de Teresina.
2. Em referidos recursos proferi decisões liminares impedindo eventual levantamento, mediante alvará, de referida quantia em dinheiro, objeto de bloqueio judicial junto ao sistema bacenjud.
3. Atendi, em meu gabinete, por três vezes, a Sra. Amanda Cristina Miranda, titular da empresa Araújo e Miranda Ltda., em todas elas, com urbanidade e presteza, dando-lhe as informações que buscava.
4. Na última vez que referida senhora esteve em meu gabinete, chegou a emocionar-se, exteriorizando a sua expectativa de mais celeridade quanto à tramitação dos tais recursos. A certa altura deixou transparecer dúvida quanto à correção do meu trabalho de julgador. Reagi, dizendo-lhe da minha forma correta de trabalhar, porém o fiz com lhaneza, prudência e urbanidade, atributos que me acompanham nessa trajetória de trinta e um anos de magistratura. Ela se acalmou, dizendo das boas referências quanto à minha pessoa, feitas, inclusive, pelo seu próprio pai. Continuei o atendimento, explicando-lhe detalhes dos processos e ela saiu do meu gabinete tranquila, cumprimentando-me na despedida.
5. Quanto aos recursos, sob minha relatoria, têm tramitação regular e serão julgados pelo colegiado, na forma e no tempo previstos em lei. 

Com os meus agradecimentos pela publicação.
Des. Othon Lustosa

Empresária desmente desembargador e reafirma supostas agressões sofridas

A empresária Amanda Miranda escreveu ao Portal AZ depois que leu a nota do desembargador Othon Lustosa. Ela reafirma o que seu pai, o ex-vice-prefeito Miranda Dantas, denunciou em rede social.
Leia a íntegra abaixo:
"Quem vos fala aqui é Amanda Miranda, a pessoa a qual se trata o acontecido. Proprietária de uma empresa já citada pelo desembargador Othon e a mesma vinculada a uma franquia a qual possuo, sendo que a mesma franquia tem contrato com o banco Santander, empresa essa não citada pelo excelentíssimo doutor, na qual a empresa emite boletos via super cash e pelo contrato que tem empresa-Santander, teria que ser descontado apenas o valor de R$ 1,75 por boleto liquidado, o Santander, por sua vez, desconta todo o dinheiro que está na conta, e há quase dois anos da entrada do processo o valor já chega a R$ 1.400.000,00 um milhão e quatrocentos reais, o valor principal, sendo que teve a primeira audiência e o juiz concedeu uma liminar favorável a minha empresa e caso continuassem a descontar valores indevidos, contariam multas, no primeiro descumprimento o valor da multa chegou a R$ 50.000,00 cinquenta mil reais e continuando a segunda multa foi R$ 500.000,00 quinhentos mil reais, o que é de direito pelo descumprimento que seque até hoje, vide processo com mais de 350 folhas de provas, extratos, ligações de gerentes, protocolos, etc. o banco recorreu e o processo foi parar nas mãos do desembargador acima citado. Que demorando a julgar, deu uma liminar impedindo o andamento. Afirmando que estaria sem provas, nossa advogada colocou todas as provas acimas citadas novamente, e eu e meu pai fomos falar com ele saber do andamento do processo. E depois dessa decisão, desesperada por está quase a beira da falência e com descontos do banco diariamente que chegam a cinco mil às vezes em um dia, fui como cidadã procurar o referido desembargador, ao chegar lá, falou que já sabia do que se tratava e não fui pedir-lhe favor algum, fui pedir que julgasse por que estava gravemente prejudicada, e o mesmo já foi com tom de ironia perguntado o que eu fazia ali, que não poderia fazer nada por mim, que era para eu continuar minha vida e esquecer esse processo, e ainda ironicamente falou que eu devia fechar a minha empresa e começar do zero, na qual falei a ele que não se tratava de uma pequena empresa, mas sim de uma grande empresa e com diversos funcionários que dependem de mim. Até mesmo me mandou sair da sala dele expulsando-me e afirmando que não me atenderia mais, com gritos sim, o que me fez entrar em desespero além de está em uma situação difícil por causa dos danos que estou sofrendo, ainda fui humilhada pelo mesmo, que viu o quanto fiquei nervosa depois viu o que fez e pediu para a secretaria me dar agua. Sai de seu gabinete humilhada e chorando pelos corredores do tribunal. 
Por simplesmente ir atrás de meus direitos. Fui sim humilhada, envergonhada, gritada e a ponto de sair aos prantos do gabinete do mesmo e diante dos gritos pedia a ele para se acalmar porque não estava fazendo nada a não ser querendo saber do andamento do meu processo. E muitas coisas mais
E só cheguei a ir lá duas vezes apenas, não três como disse o desembargador e nas duas vezes sequer encontraram o meu processo e não pedi favor algum e nem celeridade, apenas que seja cumprida a lei e que seja visto o processo e as provas, nada a mais", diz Amanda Miranda.

Entenda o caso

O ex-vice-prefeito de Teresina Miranda Dantas está denunciando nas redes sociais o desembargador Othon Lustosa por ter sido descortês e agressivo à sua filha que foi ao gabinete do Magistrado no Tribunal de Justiça do Piauí a procura de informações de um processo que ela move contra um banco.
“Quero aqui nesse espaço deixar o meu repúdio ao comportamento descortês, debochado e com extrema agressividade como que o Desembargador Oton tratou a minha filha”, disse o ex-vice prefeito.
Miranda Dantas acusou o desembargador Othon de ser desequilibrado e anunciou que levará o caso ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), caso o Tribunal de Justiça não tome providências.
Veja abaixo a postagem de Miranda Dantas em seu perfil no Facebook com centenas de visualizações e comentários contra o magistrado:
Foto: Reprodução

fonte www.portalaz.com.br