quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Ônibus devem parar das 8h30 às 11h30, nesta quinta-feira


Ônibus devem parar das 8h30 às 11h30, nesta quinta-feira

Strans não irá cadastrar ônibus alternativos, pois não foi comunicada sobre paralisação.

A partir das 8h30min de amanhã (25), os trabalhadores do transporte rodoviário de Teresina, que atuam no sistema de transporte coletivo, paralisam as atividades. O movimento ganhará corpo na Praça da Bandeira, no Centro.
A população que usa o sistema de transporte público da capital deve ser prejudicada com a paralisação. Segundo a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (Strans), o Sintetro-PI não comunicou o órgão oficialmente acerca do ato público, que pretende paralisar as atividades durante a manhã desta quinta-feira.
Com falta de comunicação oficial, o órgão gestor e fiscalizador do transporte e trânsito de Teresina não teve como cadastrar veículos alternativos para circularem durante o período de paralisação. De acordo com o Sintetro-PI o movimento deve suspender a circulação dos ônibus por um período de três horas, a partir das 8h30min.
O ato público, organizado pelo Sindicato dos Trabalhadores das Empresas de Transportes Rodoviários do Piauí (Sintetro-PI), contará com a participação de diversos movimento da entidade civil organizada, bem como sindicatos laborais e associações de moradores.
O novo modelo do sistema de transporte público de Teresina deve entrar em operação após a assinatura dos contratos com os consórcios, formados em lotes pelas empresas vencedoras do processo de licitação, as mesmas que já operam na capital. O prazo para início da reformulação deve ser em até 90 dias, após a assinatura do contrato.
A falta de manutenção dos ônibus, dupla jornada de trabalho, insegurança, atraso nas viagens, revisão e redução da frota, que tem provocado superlotação, aumento do tempo de espera nas paradas e, conquentemente, desemprego, são algumas das reivindicações expostas pelo Sintetro-PI. A falta de fiscalização e a insatisfação dos usuários com o sistema também serão temas de cobrança ao poder público municipal, que receberá um documento expondo todas as reivindicações.
Em nota, o Setut informa que “não se encontra em melhores condições, devido aos 42 meses que o sistema de transporte da capital padece, sem qualquer reposição das perdas inflacionárias e dos custos, muitos decorrentes do aumento no preço dos insumos, sendo o principal deles, os salários e benefícios da nossa valorosa classe trabalhador”.

fonte portal o dia