JÚRI DE ACUSADOS na morte de delegado do PI é adiado

DOS SEIS RÉUS, SOMENTE 4 FORAM ouvidos, e sindicato lamenta os atrasos no processo

Nesta quinta-feira (22/01), a 1ª Vara Criminal da Comarca de Fortaleza realizou audiência de instrução do processo que julga os suspeitos de envolvimento na morte do delegado da Polícia Civil do Piauí, Lucas Craveiro Alves. De acordo com a delegada Andrea Magalhães, que é presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Piauí, dos seis réus do caso, somente quatro deles foram ouvidos.

"Infelizmente, por conta do tempo, somente 4 réus puderam ser ouvidos ontem, restando outros 2 a serem interrogados na próxima audiência", disse a delegada.

Ainda de acordo com a presidente do Sindepol, o processo entrará em fase de conclusão a partir do dia 23 de março. "A próxima audiência ficou marcada para o dia 23 de março, onde o processo entrará em fase de conclusão. A justiça agora vai trabalhar para que os culpados pelo crime tenham pena máxima", completou.

Estão presos Lindoval Vicente da Silva Júnior, Francisco Renato Marques, Francisco Rodrigo Marques Silva, Francisco Antônio Vieira, Pedro Paulo Alves e Jardel de Souza Façanha.

O CRIME
O delegado estava lanchando por volta de 3h30 da madrugada do dia 17 de março do ano passado, e quando seguia para o carro, foi abordado por três homens armados. Lucas Craveiro, que estava de arma em punho, já ciente do risco, atirou e feriu um dos suspeitos, que foi preso ao procurar atendimento em uma unidade de saúde. Bastante ferido, o delegado morreu antes da chegada do socorro.

Horas depois, outros dois envolvidos na ação criminosa acabaram sendo pegos pela polícia.

Lindoval Vicente da Silva teria sido baleado pelo delegado Lucas Craveiro/Francisco Antônio Vieira da Silva, preso em uma casa na Grande Messejana/ Pedro Paulo Alves dos Santos é apontado pelas investigações como um dos integrantes da quadrilha/Francisco Renato Marques Silva estava com o irmão quando foi encontrado /Francisco Rodrigo Marques Silva, acabou capturado pela DHPP

Antes de ser morto, o delegado teria sido alertado por funcionários do restaurante onde estava pouco antes de morrer, sobre a movimentação de suspeitos em um carro, que passou por pelo menos duas vezes em velocidade reduzida, observando o local. Funcionários do estabelecimento desconfiaram da movimentação do veículo e comentaram com o delegado, que decidiu ir embora.

Fonte: 180graus.com Com informações do Diário do Nordeste