domingo, 13 de dezembro de 2015

Família se revolta com liberdade do avô acusado de matar próprio neto


Família se revolta com liberdade do avô acusado de matar próprio neto

O caso aconteceu no dia 23 de maio de 2015 no município de Bertolínia

Um crime bárbaro chocou a região Sul do estado, quando um idoso foi acusado de violentar sexualmente e matar o próprio neto de 10 anos. O caso aconteceu no dia 23 de maio de 2015 no município de Bertolínia. José Ferreira, mais conhecido como ‘Zé Bagaço’, de 65 anos de idade na época, foi preso no mesmo dia. Mas recentemente a justiça decidiu que ele vai responder em liberdade, causando revolta da família. O acusado ainda ficou seis meses preso.
Segundo seus próprios parentes, José Ferreira havia tentado violentar sexualmente a criança, mas o menino o ameaçou ao dizer que iria contar para seus pais sobre o abuso, que motivou o idoso a mata-lo asfixiado.
Segundo a mãe da criança, Joara, quem encontrou o corpo foi o pai do garoto Carlos Eduardo, que é filho do acusado. Ele imediatamente acionou a polícia. Houve suspeitas de envenenamento, mas marcas pelo corpo constaram violência física.
“Havia arranhões no braço do velho, dai descobriram que se tratava de um assassinato, e no mesmo dia ele foi preso. O médico do IML de Teresina falou que ele tinha sido violentado sexualmente, além de ter levado uma paulada na cabeça”, comentou a mãe à reportagem do portal.
“O juiz me falou que mediante os depoimentos que as testemunhas deram, o promotor não teve outra alternativa a não ser dar a liberdade provisória para o acusado, pois a forma que os familiares estavam tratando ele, é como se ele fosse a vítima e não o culpado”, diz.
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"Meu filho tinha problema na vista , usava óculos do grau muito forte e ele o levou para um lugar afastado da cidade e tirou o óculos da criança, pois ele sabia que sem os óculos meu filho não enxergava nada", completou.
Segundo Joara, o próprio pai do garoto chegou a depor afirmando que seu filho havia se engasgado com uma balinha, e que o avô apenas tentou salvá-lo, versão contestada pela mãe.
“Eu estou muito indignada. Como pode uma pessoa matar uma criança? Eu quero justiça. Que ele volte para onde não deveria nem ter saído: a cadeia. Eu quero justiça, esse monstro tem que pagar pelo que ele fez com o meu filho, o matou como se fosse um bicho bruto”, desabafou.
Um novo julgamento está marcado para 2016 e caso seja condenado, pode pegar até uns 12 anos de prisão em regime fechado.

fonte 180graus.com