'Estrutura na Delegacia do Silêncio em Teresina é zero', alerta delegado Francisco Rodrigues
A Delegacia do Silêncio de Teresina – que completa 10 anos – entra 2017 enfrentando uma das piores crises. Com déficit de policial e até sem viatura, o delegado Francisco Rodrigues, titular da Delegacia, revela que as operações contra a poluição sonora ficam comprometidas na capital.
“Hoje a estrutura da Delegacia do Silêncio, posso ti dizer, é zero. Nós não contamos com viatura e material humano é bastante reduzido. Estamos com três policiais civis para atender toda grande Teresina, o que é humanamente impossível”, desabafa o delegado.
Segundo Francisco Rodrigues, a falta de estrutura está prejudicando as operações contra a perturbação do sossego em Teresina.
“Estou, inclusive, sem fazer intimações e sem entregar os TCOs ao ajuizado por falta exclusivo de viaturas. Existe uma promessa do secretário Estadual de Segurança de enviar viatura na próxima semana. Eu tive que recorrer ao secretário mostrando a dele que a delegacia precisa de material humano para atender a população”.
No ano de 2016, mais de mil reclamações chegaram ao Distrito. As principais queixas são os paredões de som, briga de vizinho e perturbação sonora de animais.
Plantão do Rone
Nos finais de semana, os plantões estão à cargo do capitão Tanaka, do Rone (Ronda Ostensiva de Natureza Especial) revelou o delegado.
A Delegacia do Silêncio foi criada para utilizar a lei do então vereador João Cláudio Moreno, que foi autor da legislação aprovada na Câmara Municipal.
