quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Homem matou professor após briga durante relação sexual


Homem matou professor após briga durante relação sexual

Homicida disse que matou porque vítima que inverter as posições.

Em depoimento na Delegacia de Homicídios, Carlos José da Silva, vulgo Pelúcia, 25 anos, confessou que matou um homem após discussão durante a relação sexual. Denildson Alves Rocha da Silva, conhecido como professor Romulo, foi assassinado no dia 21 de dezembro de 2013, no bairro Marquês.
Foto: Reprodução/Polícia Civil
O homicida (foto ao lado) foi preso na última segunda-feira (29) e também é acusado pela morte do morador de rua, Carlos Henrique Silva, assassinado também no bairro Marquês, no dia 19 de junho deste ano.
Segundo o delegado Matheus Zanatta, que concedeu entrevista coletiva nesta quarta-feira (01), Carlos José contou que no dia do crime foi convidado para ir até casa da vítima. “O acusado teria combinado que seria o sujeito ativo na relação sexual, enquanto a vítima seria passivo. No momento da relação, o professor teria tentado inverter as posições, o que causou a discussão e motivou o assassinato”, disse o delegado de Homicídios.
Mesmo diante das circunstâncias, o delegado Zanatta defende que o crime não tem cunho homofóbico, pois o acusado já teria mantido relações sexuais com outros homens, o que para ele descaracteriza o sentimento de ódio ao homossexual. A vítima foi atingida brutalmente com uma barra de ferro na cabeça.
O delegado geral, James Guerra, alega que o crime homofóbico é uma classificação sociológica, que não está previsto no código penal. “Para nós é um homicídio brutal. Independente da opção da vítima, o crime será tratado da mesma forma e a resposta será dada com a mesma firmeza”, justifica o delegado.
Foto: Assis Fernandes/ODIA

Delegado de Homicídios, Matheus Zanatta
Com relação à morte do morador de rua, Carlos Henrique, Zanatta disse que a vítima foi morta com uma facada após pedir que o acusado lhe pagasse uma dose de bebida alcoólica. “Como este se negou, houve a discussão. Ele perseguiu a vítima e matou com uma faca de serra”, conta o delegado, que presidiu i inquérito e indiciou o acusado por homicídio qualificado, com motivo fútil.
Zanatta não soube afirmar com certeza se o qualificador - motivo fútil - que é considerado como agravante para definir a pena do homicida, também foi especificado no caso do assassinato do professor Romulo, pois este inquérito foi presidido pelo delegado Higgo Martins, que não estava na coletiva. Precisamente, Zanatta afirmou que o acusado foi indiciado por homicídio qualificado.

fonte portal o dia