sexta-feira, 8 de abril de 2016

Base aliada Fábio Abreu ainda não conversou com Wellington sobre exoneração

Base aliada

Fábio Abreu ainda não conversou com Wellington sobre exoneração

O Governador estuda exonerar secretários Rejane Dias (PT) e Fábio Abreu (PTB) para que possam assumir as vagas no parlamento nacional para a votação do impeachment de Dilma.

Com o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff em pauta na Câmara Federal, aliados políticos em todo o Brasil tentam fortalecer as lideranças para impedir que o processo seja aprovado. No Piauí, o governador Wellington Dias estuda exonerar os secretários Rejane Dias (PT) e Fábio Abreu (PTB) para que possam assumir as vagas no parlamento nacional para a votação. 

O secretário de Segurança, Fábio Abreu, conversou por telefone com o portal e reafirmou sua posição contrária ao impeachment. “Sou totalmente contra qualquer procedimento que seja feito fora da legalidade como é esse processo contra a presidente. Assim como seria contra se houvesse um pedido contra o vice, como se alega, sob as mesmas acusações”, declarou o secretário. 
Imagem: Lucas Dias/GP1Fábio Abreu(Imagem:Lucas Dias/GP1)Fábio Abreu
O secretário Merlong Solano já assumiu a possibilidade de afastamento dos secretários, mas Abreu negou conversas com o governador Wellington Dias para tratar da exoneração. “Não houve nenhuma conversa nesse sentido. Inclusive vou fazer uma viajem ao Rio de Janeiro na próxima semana, mas irei como secretário para um encontro de secretários de Segurança”, afirmou.
 
Uma pesquisa realizada pelo ‘Instituto Datafolha’ divulgada, nesta sexta-feira (08), no jornal ‘Folha de São Paulo’, apontou que a maioria dos deputados federais e senadores são a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff, sendo 60% na Câmara e 55% no Senado.
 
Na manhã de hoje, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, abriu a sessão plenária para diminuir o prazo de análise do processo na comissão especial, visto que entre a apresentação do relatório, feita na quarta-feira (06), e a votação do texto há um prazo de cinco sessões. Assim, a base aliada da presidente tem poucos dias para se movimentar para impedir votos favoráveis ao impeachment. 

fonte gp1