Namorada presa chegou a se internar com mãe do cabo Claudemir alegando mal estar
Ocionira e o cabo Claudemir
Indiciada como coautora da execução do cabo Claudemir de Paula Sousa, a diretora do Hospital Areolino de Abreu, Maria Ocionira Barbosa, chegou a se internar em um hospital junto com a mãe do ex-policial militar horas depois do crime.
Ela foi na casa da família na mesma noite do assassinato e, quando soube que a mãe de Claudemir havia sido encaminhada a um hospital da rede particular, alegou que também estava sentindo um mal estar e pediu para ser levada ao mesmo local.
Maria Ocionira chegou no hospital numa cadeira de rodas e lamentava a morte de Claudemir. Segundo informações obtidas pelo Cidadeverde.com, a co-autora do crime pediu a equipe médica que a colocasse na mesma sala de observação onde a mãe do cabo estava e ficou hospitalizada durante toda madrugada.
Por volta de 5h da manhã, familiares do ex policial militar deixaram Ocionira em sua casa. Uma hora depois, em um táxi, ela retornou para a residência da família do cabo, ficou um tempo com os familiares e foi embora. A mulher disse que pegaria seu carro e seguiria para o velório. Desde então, ela não manteve contato com parentes do ex-policial.
Os familiares do cabo Claudemir estão chocados com o resultado do inquérito que apurou a morte do PM e ainda preferem não conversar com a imprensa sobre o caso.
Ocionira tinha um relacionamento amoroso simultâneo com a vítima e com o suspeito de ser mandante do crime, o funcionário da Infraero, Leonardo Ferreira Lima, e foi indiciada como co-autora intelectual do assassinato do PM.
Na segunda-feira (12) ela prestou depoimento na sede do Greco e mentiu em seus declarações, negando, inclusive, que tinha relacionamento amoroso com Leonardo. Ocionira foi presa no início da tarde desta sexta-feira (16), dentro do Hospital Areolino de Abreu.
Crime
O cabo Claudemir foi assassinado na noite do dia 6 de dezembro, quando saia de uma academia localizada na avenida principal do bairro Saci, na zona Sul de Teresina. Além de Ocionira, mais oito pessoas foram indiciadas pelo crime.
